tag:blogger.com,1999:blog-67613412748303311232024-02-06T22:32:20.296-08:00Análises de livros "espíritas" - por José PassiniJorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-82493016201286816362018-04-03T06:06:00.003-07:002018-04-03T06:06:33.817-07:00 A Nova Literatura Mediúnica<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 35.4pt; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLy-RkZbaoLzr-MNAAEOIbQ3lvT65sJC9FhA2O5kOqxsK-v31GfgJKEG3ivpgojhxlwb3_Y12FrkB5jFsHSNrg6kM5ecOWeM5yJVHGa7E8YnGvgKCzCG8h2AA-5xXX95iqtKM2AvK_kKI/s1600/passini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="193" data-original-width="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLy-RkZbaoLzr-MNAAEOIbQ3lvT65sJC9FhA2O5kOqxsK-v31GfgJKEG3ivpgojhxlwb3_Y12FrkB5jFsHSNrg6kM5ecOWeM5yJVHGa7E8YnGvgKCzCG8h2AA-5xXX95iqtKM2AvK_kKI/s1600/passini.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">José Passini</td></tr>
</tbody></table>
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<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
“E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Paulo (I Co, 14: 29)</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> As palavras de Paulo – inegavelmente a maior autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos – deveriam servir de alerta àqueles que têm a responsabilidade da publicação de obras de origem mediúnica.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;">A literatura mediúnica tem aumentado de maneira assustadora. Diariamente, aparecem novos médiuns, novos livros, alguns bem redigidos, se observados quanto ao aspecto gramatical, mas de conteúdo duvidoso se analisadas as revelações fantasiosas que iludem muitos novatos, ainda sem conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame criterioso daquilo que leem.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Muitos desses livros se originam de Espíritos ardilosos que, de maneira sutil, se lançam no meio espírita como arautos de novas revelações capazes de encantarem leitores menos preparados, aqueles sem um lastro de conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame lúcido, capaz de os levar a conclusões esclarecedoras.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Muitas pessoas que conheceram recentemente a Doutrina, antes de estudarem Kardec, Léon Denis, Gabriel Delanne e outros autores conceituados; antes de lerem as obras de médiuns como Francisco Cândido Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Franco, José Raul Teixeira, estão se deparando com obras fantasiosas, escritas em linguagem vulgar, contendo o que pretendem seus autores – encarnados e desencarnados – sejam novas revelações.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Bezerra de Menezes, Emmanuel, André Luiz, Meimei, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e tantos outros Espíritos se tornaram conhecidos e respeitados pelo conteúdo sério, objetivo, seguro, esclarecedor de suas obras, sempre redigidas em linguagem nobre. Esses Espíritos conquistaram, pouco a pouco, o respeito, a credibilidade e a admiração do público espírita pelo conteúdo de seus escritos, na forma de mensagens ou de livros, publicados espaçadamente, como que dando tempo a um estudo sereno e criterioso do seu conteúdo.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Nos dias que correm, infelizmente, o quadro se modificou. Muitos médiuns, valendo-se de nomes já conhecidos pelo valor de suas obras, tentam impor-se aos leitores espíritas, não pelo valor das mensagens em si, mas escorados em nomes respeitáveis.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Sabendo-se que nomes pouco importam aos Espíritos esclarecidos, é de se perguntar por que os benfeitores que se notabilizaram através de Francisco Cândido Xavier haveriam de continuar usando seus nomes em mensagens transmitidas através de outros médiuns? Se o importante é servir à causa do Bem, por que essa continuidade na identificação, tão pessoal, tão terrena? Não seria mais consentâneo com a impessoalidade do trabalho dos Servidores do Bem deixar que o valor intrínseco da mensagem se revele, sem estar escorado num nome conhecido? Por que não deixar que a mensagem se imponha pelo valor de seu conteúdo? Por que escudar-se em nomes respeitáveis, quando o texto não resiste a uma comparação, até mesmo superficial, de conteúdo e, às vezes, até mesmo de forma?</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Por que essa ânsia insofreável de publicar tudo o que se recebe – ou que se imagina ter recebido – dos Espíritos? Onde o critério, a sobriedade tantas vezes recomendada na obra de Kardec? Será que o público espírita já leu, estudou, analisou, entendeu toda a produção mediúnica produzida até agora?</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> Ao dizer isso não se está afirmando que a fase de produção mediúnica está encerrada. Sabe-se que a Doutrina é dinâmica, que a revelação é progressiva. Progressiva, e não regressiva, pois há obras que estão muito abaixo daquilo que se publicou até hoje, para não dizer que há aquelas que nunca deveriam estar sendo publicadas.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;">Infelizmente, os periódicos espíritas, de modo geral, não publicam análises dessas obras que estão sendo comercializadas, ostentando indevidamente o nome da Doutrina.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;">Impera, no meio espírita, um sentimento de falsa caridade, um pieguismo mesmo, que impede se analise uma obra diante do público. Essas atitudes é que encorajam médiuns ávidos de notoriedade à publicação dessa verdadeira avalancha de obras, que vão desde aquelas discutíveis a outras verdadeiramente reprováveis.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;">Nesse particular, é justo se chame a atenção dos dirigentes de núcleos espíritas, sejam centros, sejam livrarias, a fim de que avaliem a responsabilidade que lhes cabe quanto ao que é dado a público em nome do Espiritismo. O dirigente – ou o grupo responsável pela direção de uma casa espírita – responderá perante o Alto, sem a menor dúvida, pela fidelidade aos princípios doutrinários de tudo o que se divulga em nome do Espiritismo, seja na exposição oral, num livro ou simplesmente num folheto. O mesmo se diga relativamente àqueles responsáveis pelas associações intituladas “clube do livro”.</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 247.8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 354pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 8pt;">José Passini</span></div>
<div class="yiv9006427596MsoNormal" style="background-color: white; color: #26282a; font-family: "New serif"; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 318.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 8pt;"> <a href="mailto:jose.passini@gmail.com" rel="nofollow" style="color: #196ad4;" target="_blank" ymailto="mailto:jose.passini@gmail.com">jose.passini@gmail.com</a></span></div>
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Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-38614928187964287642017-12-06T14:13:00.001-08:002017-12-06T14:13:06.027-08:00JESUS, O EDUCADOR DE ALMAS <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLy-RkZbaoLzr-MNAAEOIbQ3lvT65sJC9FhA2O5kOqxsK-v31GfgJKEG3ivpgojhxlwb3_Y12FrkB5jFsHSNrg6kM5ecOWeM5yJVHGa7E8YnGvgKCzCG8h2AA-5xXX95iqtKM2AvK_kKI/s1600/passini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="193" data-original-width="261" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLy-RkZbaoLzr-MNAAEOIbQ3lvT65sJC9FhA2O5kOqxsK-v31GfgJKEG3ivpgojhxlwb3_Y12FrkB5jFsHSNrg6kM5ecOWeM5yJVHGa7E8YnGvgKCzCG8h2AA-5xXX95iqtKM2AvK_kKI/s200/passini.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">José Passini </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Juiz de Fora </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">jose.passini@gmail.com</span></div>
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<br /></div>
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Liberta das interpretações tendenciosas de certos teólogos, a Humanidade começa, vagarosamente, a entender, com mais amplitude e profundidade, o que significou, para o mundo, a vinda de Jesus, o Mestre mais perfeito que a Terra conheceu, aquele que baseou seus ensinamentos na pedagogia do exemplo. Não há um só ensinamento dele que tenha ficado sem o seu testemunho pessoal. Jesus foi simples e minucioso no que ensinou verbalmente, e farto na exemplificação. Por isso é que se deve tomá-lo como o Mestre e Guia a ser seguido, e não como um simples intermediador entre o homem e Deus. Não há nenhuma base no Novo Testamento para se afirmar que o Mestre teria selado uma pretensa aliança com o Criador, através do oferecimento do seu sacrifício para a salvação da Humanidade, conforme interpretações equivocadas de teólogos. </div>
<div>
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O próprio conceito de religião foi modificado a partir dos seus ensinamentos. Com Jesus, aprende-se que religião não é algo mágico a ser levado a efeito no interior dos templos. Não mais aquela idéia de que religião é prática mística, contemplativa, ritualística, cheia de oferendas e fórmulas repetitivas vivenciadas no interior das assim chamadas “Casas de Deus”. Religião, conforme seus ensinamentos e, principalmente seus exemplos, passou a ser, para aquele que lhe entendeu as lições, um novo modo de viver, de se relacionar com o próximo, em todos os ambientes, em todos os momentos. Ensinando que Deus está presente em todo o universo, alargou os limites dos templos, ao conceituar o universo como um santuário imenso: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo, 14: 2). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Jesus não foi um Mestre de gestos largos, de atitudes místicas e contemplativas, que vivesse confinado em ambiente religioso, ou em local distante, isolado do convívio diário, longe da vida prática. Pelo contrário, o Mestre sempre conviveu com as pessoas, e, para prevenir qualquer interpretação equivocada, deixou ensinamento lapidar, registrado por dois evangelistas: “Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos (...).” (Mt, 10: 16) e “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.” (Luc, 10: 3). Nem era um profissional religioso: vivia como simples carpinteiro, que causava espanto a alguns, diante do que falava e fazia: “... donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? e não estão conosco aqui suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc, 6: 2 e 3). </div>
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<br /></div>
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Jesus foi um educador de almas, que sempre enfatizou a necessidade do empenho da criatura no sentido de educar-se, de progredir, conforme ensinou no Sermão do Monte: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...).” (Mt, 5: 16). Toda a mensagem religiosa do Mestre fundamenta-se no esforço da criatura no sentido de revelar essa herança divina que todos trazemos. Nada de graças, além da graça da vida. Nada de privilégios: “(...) e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mt, 16: 27). </div>
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<br /></div>
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Trouxe uma nova dimensão ao entendimento humano, através de uma mensagem que é um verdadeiro desafio, no sentido de seus discípulos transcenderem os limites da lei antiga, que preconizava “olho por olho, dente por dente”: “(...) se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt, 5: 20). “Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, 2 porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; (...).” (Mt, 5: 42 e 43). </div>
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<br /></div>
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Jesus não desejou discípulos passivos, encantados, deslumbrados. Pelo contrário, sempre buscou tocar o sentimento, juntamente com o apelo para que a criatura raciocinasse, a fim de saber, de compreender porque deveria agir desse ou daquele modo. O Sermão do Monte, que para muitos é apenas um hino ao sentimento, é, também, uma forte mensagem à inteligência, ao raciocínio: “E qual dentre vós é o homem que, pedindolhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11). </div>
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<br /></div>
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Jesus levou o entendimento, a compreensão, o uso do raciocínio, ao campo da fé. A fé ensinada por Jesus transcende os limites da emoção, do sentimento, por associar-se a um componente essencial: a razão. Inquestionavelmente, a fé raciocinada, ensinada pelo Espiritismo, começou com Jesus. Kardec, como profundo conhecedor dos Evangelhos – livre dos prejuízos causados pelos sucessivos exegetas, ao longo dos tempos – soube ver a objetividade e a racionalidade dos ensinamentos do Mestre. Soube ver que Suas lições têm sempre dois direcionamentos: ao sentimento e à razão: “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26). Ao ensinar a criatura a não criar fantasias sobre a fé, mostra a linha divisória entre aquilo que deve ser objeto da preocupação do homem, e o que deve ser entregue a Deus, perguntando: “E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?” (Mt, 6: 27). Esse o motivo de se ler na folha de rosto de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.” </div>
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A educação religiosa que Jesus propicia ao homem leva-o a conscientizar-se de que não será através de orações repetidas que estaremos agradando a Deus: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mt, 6: 7). Nem através de oferendas ou bajulações: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.” (Mt, 5: 23 e 24).</div>
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No Seu trabalho educativo do Espírito humano, Jesus mostrou a importância do bom relacionamento com o próximo como caminho para Deus, conforme bem entendeu o Apóstolo João, que registrou: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo, 4: 20).</div>
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Significativo é o diálogo entre o doutor da lei e Jesus, conforme relatado no Evangelho de Lucas (10: 25 a 37): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ali se vê um homem, conhecedor profundo das leis religiosas, a ponto de citá-las de cor, logo que inquirido por Jesus: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Deu, 6:5 e Lev. 19: 18). Efetivamente, os judeus sabiam de cor esses dois mandamentos maiores. Entretanto, quando Jesus lhe disse: “Faze isso e viverás”, aquele homem não compreendeu, porque para ele não havia conexão entre o preceito religioso, 3 que lhe enfeitava o campo intelectual, com a vida prática, a ponto de perguntar: “Quem é o meu próximo?” Para aquele homem “próximo” era uma palavra mágica, sagrada, usada nos momentos religiosos, no templo, sem nenhum significado real na chamada vida profana. Daí o seu espanto. Estranhou que Jesus lhe recomendasse a aplicação do preceito religioso à vida comum. Sabendo da distância que havia entre os preceitos religiosos e a vida em sociedade, é que o Mestre contou-lhe a Parábola do Bom Samaritano, mostrando que aquele homem – desprezado pelos judeus – fez sua oferenda a Deus, não diante de um altar, mas através do mais legítimo representante de Deus: o próximo! </div>
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<br /></div>
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Ele próprio deu-se como exemplo no serviço a Deus na pessoa do próximo. Curava sempre, impondo as mãos sobre os doentes, embora não precisasse fazê-lo para curar (vide cura do servo do centurião: Mt, 8: 5 a 13), mas o fez para ensinar, recomendando que se fizesse o mesmo: “... e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc, 16: 18). Deixou bem claro, também, a gratuidade da prática religiosa: “... de graça recebestes, de graça dai.” (Mt, 10: 8). </div>
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Jesus concedeu uma verdadeira carta de alforria à Humanidade, em relação à intermediação sacerdotal, ao informar a criatura humana de que ela tem o direito legítimo e inalienável de se comunicar com seu Criador, diretamente, em qualquer lugar onde se encontre, dando como exemplo o lugar onde se dorme: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.” (Mt, 6: 6). Ao se meditar sobre esse ensinamento, percebe-se o quanto sua mensagem foi deturpada pelos teólogos, que ensinam terem certas pessoas determinadas prerrogativas de serem ouvidas por Deus, como se fossem advogados a levarem agradecimentos ou a reivindicarem determinadas benesses, numa prática desenvolvida em meio a rituais completamente estranhos aos ensinamentos e aos exemplos de Jesus, com a agravante de serem remunerados. </div>
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<br /></div>
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Jesus libertou a criatura humana também da necessidade do comparecimento ao templo, a fim de ali encontrar-se com Deus. O Mestre jamais convidou alguém a orar num templo. Pelo contrário, quando a Samaritana manifestou-se no sentido de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o Mestre desautorizou tal atitude, dizendo-lhe: "Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." (Jo, 4: 21 e 24). Para Jesus não havia santuários, lugares especiais. Seus ensinamentos, suas curas, suas orações sempre foram levados a efeito onde quer que ele se encontrasse. </div>
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<br /></div>
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Vê-se, assim, que Jesus trouxe à Terra uma mensagem religiosa sem precedentes: simples, sem ser superficial; profunda, sem ser complicada. Mas, uma concepção religiosa libertadora não agrada àqueles que desejam exercer o poder religioso. Estes procuram conservar a religião como algo mágico, místico, extático, complexo a ponto de a ela só terem acesso os doutos e os sábios, pessoas pretensamente especiais, que estariam mais habilitadas a intermediarem as mensagens das criaturas ao Criador. Essa, a visão dos teólogos que foram introduzindo interpretações pessoais e tendenciosas à Mensagem Cristã, esquecidos de que ele fora crucificado exatamente pela coragem de contrapor-se ao poderio sacerdotal, àquela verdadeira ditadura religiosa. </div>
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<br /></div>
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Essas verdades religiosas simples, que estiveram ao alcance de humildes 4 pescadores, de viúvas e de deserdados, foram, com o passar do tempo, relegadas a segundo plano, tendo sido postos em primeiro lugar o ritual, a solenidade, o manuseio de objetos de culto, a vela, o vinho, a fumaça, os cantochãos, as roupas especiais e todo um conjunto imenso de práticas exteriores alienantes, poucas buscadas no judaísmo e muitas no paganismo romano, que distanciavam o homem cada vez mais do esforço de autoaprimoramento preconizado por Jesus. </div>
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Assim, vagarosamente, o eixo da mensagem cristã foi-se desviando, saindo da área do estudo, da meditação e do serviço à luz da oração consciente, passando às práticas exteriores. Os pronunciamentos libertadores de Jesus não foram objeto de estudo pelos teólogos, que criaram as liturgias, os sacramentos, e, pior ainda, a hedionda teoria das penas eternas, desfazendo a consoladora imagem do Deus Misericordioso, tão bem delineada pelo Mestre. </div>
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A mensagem cristã foi apequenada, podada, enxertada por aqueles que dela se apossaram, ao construírem uma religião atemorizadora e salvacionista, com base em atitudes místicas e na crença de que seria o sangue de Jesus o remissor dos pecados da Humanidade. Foi enfatizada a adoração extática a Jesus-morto, em detrimento do esforço em seguir Jesus-vivo. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Mestre veio trazer a certeza de que Deus é Pai, é Amor, é Misericórdia, contrapondo-O à figura apresentada no Velho Testamento, que mostrava o Criador como alguém iracundo, vingativo, capaz de ter preferências por determinados povos e abominação por outros. Infelizmente, o Pai Misericordioso, tantas vezes demonstrado por Jesus, foi negado pelos teólogos, ao criarem o Inferno de penas eternas. Em verdade, Jesus falou de sofrimento após a morte, mas nunca com a possibilidade de ser eterno. Pelo contrário, disse: “Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mt, 5: 26) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, o Mestre, conhecedor da fragilidade humana, sabia que, de alguma forma, isso iria acontecer, por isso, prometeu o Consolador: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo, 14: 26) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cumprindo sua promessa, enviou-nos o Espiritismo, que não é apenas mais uma religião cristã, mas o próprio Cristianismo Primitivo, que ressurge na sua pureza, pujança e objetividade originais, destacando-se das demais religiões, pelo menos das do Ocidente, pelo seu aspecto altamente educativo. </div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bibliografia: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;">
A Bíblia Sagrada Trad. João Ferreira d’ Almeida Ed. Sociedade Bíblica Britannica e Estrangeira – 1937</div>
</span></div>
</div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-5572493093233330812017-10-30T13:17:00.002-07:002017-10-30T13:17:25.029-07:00O silêncio das religiões<div class="MsoNormal" style="background-color: #f2f2f2; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: x-small;">JOSÉ PASSINI<br />passinijose@yahoo.com.br<br />Juiz de Fora, MG (Brasil)</span></div>
<div style="background-color: #f2f2f2;">
<div id="ftn9">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Tahoma;"> </span></b></span><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma;">Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz, mas nunca se ensinou tanto a guerra, a grosseria, a brutalidade, a violência. Como é possível criar uma sociedade pacífica, serena, nos modelos ensinados por Jesus, por Buda, por Francisco de Assis, por Gandhi, se desde a infância a criatura humana é submetida a um aprendizado de violência por meio audiovisual em cores no cinema e no lar? Observem-se os desenhos animados, plenos de exemplos de brutalidade, de destruição, de desrespeito às coisas e à vida, que são apresentados às crianças na televisão e na internet. As cenas se sucedem, mostrando seres disformes, monstruosos, criaturas que se combatem e se destroem de modo espetacular, arruinando tudo o que está ao seu redor, através de socos, pancadas, raios, explosões.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma;">Pergunta-se como ensinar à criança a paz, a tranquilidade, o respeito às coisas e às criaturas, se lhe são apresentados exemplos que a induzem exatamente ao contrário? O resultado dessa sementeira de brutalidade e desumanização é visto todos os dias nas estatísticas, que apresentam o crescente número de desavenças, de agressões e de mortes.<br /><br />Como será possível a uma criança chegar à condição de adulto sem tornar-se consumidora de alcoólicos, se a televisão faz uma pregação insistente sobre o prazer de consumi-los, em todos os horários, dentro dos lares, usando como pano de fundo a euforia do futebol, a alegria do convívio humano? Nesse particular, evidencia-se o imenso poder dos produtores de bebidas alcoólicas, que não só conseguiram manter sua propaganda na mídia, como ganharam o espaço anteriormente usado pelos produtores de cigarros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma;">A batalha contra o fumo foi vitoriosa, colocando o Brasil bem à frente de países mais desenvolvidos. Entretanto, o fumo é bem menos lesivo à sociedade do que o álcool. O dano produzido pelo fumo se restringe quase que só ao seu usuário, enquanto que o do álcool é capaz de destruir uma família inteira. Por que não regulamentar a propaganda, a venda e o uso de alcoólicos como se fez com o fumo? Mas apesar de o uso do álcool ser muito mais danoso que o do fumo, não há legislação que obrigue os fabricantes de bebidas alcoólicas colocarem, nos seus produtos, avisos quanto aos malefícios do seu uso, conforme é exigido nas embalagens de cigarros.<br /><br />E, por falarmos em propaganda danosa, o que dizer quanto à licenciosidade sexual, o que dizer sobre as aulas de prostituição que entram nos lares, em todos os horários? As cenas de intimidade vividas por casais são apresentadas em novelas exibidas à tarde e à noite. Alguns programas são apresentados em horário mais avançado, dado o nível de sensualidade que apresentam, mas as suas chamadas, os seus anúncios são feitos em todos os momentos. Há programas que não apenas são atentatórios aos bons costumes, à moral, à ética, mas à própria dignidade humana, onde se evidencia não só a licenciosidade, mas também a ausência de pudor, de senso de privacidade, este, um dos atributos que distingue o ser humano do restante da criação. Há programas humorísticos que pregam abertamente a promiscuidade, o desrespeito, o deboche, o uso do palavrão. O aviltamento da mulher se tornou tão comum que é olhado pelo viés humorístico. Há flagrante apoio à mulher leviana, despudorada, em detrimento da nobre figura da mulher-esposa, da mulher-mãe.<br /><br />Mas, afinal, vivemos num país que se diz cristão. Será que o Cristianismo é para ser vivenciado apenas no interior das comunidades religiosas? Será que se deveriam isolar do mundo aqueles que não desejam compactuar com esse estado de coisas, ou lutar para que o mundo se torne compatível com os ensinamentos do Cristo? Se aqueles que desejam manter uma vida equilibrada, respeitosa, pretenderem afastar-se do convívio com a sociedade, como interpretariam a recomendação de Jesus, registrada por dois evangelistas: "Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos (...)" (Mt., 10: 16) e "Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos." (Lc., 10: 3)?<br /><br />Diante da recomendação de Jesus, não devemos criar ilhas onde se viva cristãmente, mas devemos trabalhar no sentido de cristianizar todos os lugares.<br />Como nos sentiríamos se, subitamente, aparecesse Jesus ao nosso lado, quando nossas crianças estão vendo certos desenhos, ou estamos assistindo a algumas dessas novelas, desses filmes ou algum desses programas?<br /><br />E o que estão fazendo as religiões no sentido de despertar as criaturas para uma mudança de atitude, a fim de que assumam sua real posição diante do Cristo? Será que o papel das religiões é levar seus fiéis a pensarem em Deus, ouvindo enternecidamente comentários sobre os ensinamentos de Jesus, somente no interior dos templos, em momentos sagrados? Mas Jesus nunca separou a vida em momentos sagrados e momentos profanos. De acordo com os Seus ensinos, os princípios éticos e morais devem permear todos os atos da vida, em todos os ambientes. Portanto, é premente a necessidade de se despertar o homem para o esforço de proceder de conformidade com esses ensinamentos, em todas as circunstâncias da vida, conforme Ele ensinou e exemplificou. Logo, as religiões devem esclarecer o homem no sentido de não esperar o Céu depois da morte, mas de construí-lo aqui, em todos os ambientes, principalmente dentro de si mesmo, desde agora.<br /><br />E como estamos procedendo nós, espíritas, nesse cenário caótico em que vivemos? As casas espíritas estão promovendo reflexões sérias que nos levem a nos situarmos na vida como Espíritos imortais temporariamente encarnados? Estamos tendo oportunidade de avaliação das propostas da televisão, do cinema, do teatro, da literatura ante nosso futuro no Mundo Espiritual?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma;">Lembremo-nos de que, se o Espiritismo não nos atemoriza com o Inferno, também não nos oferece um Céu conquistado sem esforço no Bem. A verdade é que também nós estamos um tanto acomodados diante do panorama atual, pois raras vozes se erguem para denunciar esse tremendo antagonismo entre o que nos oferece a mídia, e as diretrizes de conduta ensinadas no Evangelho. Portanto, diante dessa ruína moral que se vê na atualidade, é de se perguntar onde estão as vozes dos condutores de almas, onde estão as vozes das religiões que silenciam diante de tanta ignomínia? Será que aguardam a volta de João Batista?</span></div>
</div>
</div>
<div align="left" class="Notas2" style="background-color: #f2f2f2; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-9822460179079665482017-10-10T12:53:00.002-07:002017-10-10T12:53:13.758-07:00O SUDÁRIO, HÁ POSSIBILIDADE DE SER AUTÊNTICO?<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José Passini </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Juiz de Fora / MG</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><a href="mailto:jose.passini@gmail.com"><span style="color: #592238; text-decoration-line: none;">jose.passini@gmail.com</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Sudário de Turim ou o Santo Sudário é uma peça de
linho que mede 4,36 m por 1,10 m, que se encontra sob a custódia da Igreja
Católica Romana, em Turim. Tem sido objeto de adoração por crentes e de estudo
por cientistas, estes divididos entre uns poucos que o consideram uma
falsificação, e muitos – inclusive agnósticos – que lhe atestam autenticidade.
A autenticidade assegurada por muitos não inclui a afirmação de que seja
realmente a peça de pano que esteve em contato com o corpo de Jesus. Apenas
declaram estarem convencidos de que não se trata de uma falsificação, de um
pano pintado na Idade Média, como tantos outros o foram, adquirindo a condição
de relíquias religiosas e passando a ser adorados por fiéis.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Sudário começou a ganhar notoriedade
a partir do século XIV, precisamente no ano 1357, quando foi exposto por Joana
de Vergy, esposa do dono da peça. Mais tarde, passou a pertencer à família
Savoia, tendo sido, há pouco tempo, doado à Igreja Católica.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Um teste com o carbono-14 nega
que o Sudário seja um tecido do primeiro século da Era Cristã. Alguns
cientistas apresentam, contra a validade desse teste, dois argumentos fortes: o
fato de ter sido a peça de linho cozida em azeite, na Idade Média, na tentativa
de se provar que se tratava de pintura recente, e de ter estado exposta a dois
incêndios nos locais onde se achava depositada, tendo numa dessas ocorrências
se derretido parte da caixa de prata onde ela se encontrava. O fogo, nas duas
ocasiões, deixou marcas que não chegaram a afetar seriamente a figura nela
impressa.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Embora a tomemos por base, não
nos propomos aqui a repetir tudo o que está afirmado na obra editada nos
Estados Unidos, traduzida em Português sob o título “A Verdade sobre o
Sudário”, de Kenneth E. Stevenson e Gary R. Habermas, que contaram com a
colaboração direta de profissionais das áreas médica, física, biofísica,
química e fotográfica, além de se estribarem em conclusões de outros
pesquisadores, franceses e italianos.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Os citados autores não têm a
mínima dúvida de que se trata do pano sobre o qual o corpo de Jesus foi
colocado, tendo sido dobrado por sobre o corpo, razão por que apresenta duas
figuras, uma de frente e outra de costas. Atestam os autores que foram feitos
exames de partículas de sangue e de plasma, de polem de flores do oriente, de
fibras de algodão, além de terem comprovado que o corpo havia sido chicoteado,
que teria recebido uma coifa de espinhos sobre a cabeça, que tivera parte da
barba arrancada, que tivera os pulsos e os pés trespassados por cravos, e que
fora lanceado no flanco esquerdo, depois de morto. Além disso, apresentava
sinais de que duas moedas haviam sido colocadas sobre seus olhos para mantê-los
fechados, consoante o costume da época. Em nada, segundo os Autores, a figura
do Sudário contraria os relatos contidos no “Novo Testamento”.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Entretanto, nenhum dos
pesquisadores conseguiu explicar como a figura se fixou naquela peça de linho.
Atestam não se tratar de pintura, nem de tintura, nem de marca de fogo, nem de
qualquer processo conhecido tanto na Idade Média, quanto na atualidade.
Verificaram, todos os pesquisadores, que as fibras dos fios estão marcadas
apenas na superfície, não havendo nenhum indício do uso de tinta ou corante,
que, por mais cuidadosa fosse a operação, penetraria no interior das fibras.
Deve ser ressaltado que a figura não apresenta distorções como seriam naturais
se o pano tivesse sido calcado sobre o corpo a fim de colher-lhe as impressões.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Várias hipóteses foram levantadas
para explicar a fixação da figura no linho: emprego de ácido, emprego de vapor,
uma chamuscadura produzida por um calor rápido; irradiação de alta energia;
radiação atômica. Além do mais, deve ser ressaltado que a imagem foi fixada no
linho como num processo fotográfico e a figura se apresenta como um negativo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Diante da dificuldade de se
produzir peça semelhante, um cientista afirmou: “Precisaríamos mais do que um
milagre para apresentar o Sudário como uma farsa e não como um objeto
autêntico.”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> E Yves Delage, membro da
Academia Francesa, agnóstico confesso, ao concluir que o Sudário é o lençol
fúnebre de Jesus, declarou: “Um problema religioso foi desnecessariamente
injetado num assunto que, em si, é puramente científico... Se, em vez de
Cristo, se tratasse de alguma outra pessoa, como um Sargão, um Aquiles ou um
dos Faraós, ninguém teria pensado em fazer nenhuma objeção... Reconheço Cristo
como uma personagem histórica e não vejo razão que justifique o fato de alguém
se sentir escandalizado porque ainda existem vestígios de sua vida terrena...”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Outros pesquisadores, inclusive
os autores, que, por serem católicos, a partir do limite aonde a Ciência
chegara, apelam para o “sobrenatural”, vez que fora constatado o fato de o
corpo não ter sofrido nenhum processo de decomposição sobre o Sudário. Alegam
que houve um milagre, uma intervenção direta de Deus, que propiciou a Jesus
levantar-se da sepultura com o seu corpo carnal.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Não explicam, entretanto, como
Jesus apareceu vestido como um homem da época – a ponto de Madalena, ao vê-lo
de costas, imaginar fosse o hortelão –, se o seu corpo fora deixado nu sobre o
Sudário, conforme atesta a figura nele impressa. Nem explicam por que Jesus
passou a agir de maneira totalmente diferente de como agia antes do suplício:
aparecia e desaparecia subitamente; atravessava portas fechadas; não mais se
hospedou em casa de ninguém; não fez mais refeições habituais como fizera até
então.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Será que durante esses quarenta
dias que medeiam a ressurreição e a ascensão, Jesus não quis mostrar que
continuava vivo, mas não estava mais encarnado? Se o corpo era o mesmo, por que
não agira assim antes? Por que voltaria para o “céu”, levando um corpo que não
tivera antes? E, raciocinando-se de acordo com o dogma católico-protestante, de
Jesus ter sido o próprio Deus encarnado – ou pelo menos um terço da Trindade –,
como pôde levar um corpo físico gerado na Terra e acrescentá-lo à Divindade?
Nesse caso, Deus não estaria completo até então, pois aquilo que está completo
não aceita mais acréscimo algum... Além do mais, esse raciocínio seria
aceitável durante a Idade Média, quando a Terra gozava do status de ser o
centro do Universo, mas hoje, diante do que se conhece a respeito do Cosmo, é
inaceitável tal teoria, mesmo que o Universo fosse constituído apenas pela
nossa galáxia, a Via Látea.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Os autores chegam à tese da
ressurreição em corpo espiritual, chamando-a de tese naturalista, mas negam-na.
Negam-na veementemente, chegando a citar a I Carta de Paulo aos Coríntios, no
seu capítulo 15, mas o fazem de modo incompleto, pois deixam de lado os
versículos 35, 36, 37, 40, 42, 44 e 50, nos quais o Apóstolo pergunta com que
corpo ressuscitaremos, respondendo, ele próprio, que temos dois corpos: o
espiritual e o animal, dizendo: “semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo
espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.” E, para que não
pairem dúvidas, ainda diz: “... que a carne e o sangue não podem herdar o reino
de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Ao deixarem a condição de
pesquisadores e assumirem a de teólogos, os autores dizem que a ressurreição de
Jesus se deu por intervenção direta de Deus e que se trata de fenômeno
irrepetível. Diante de tal afirmativa é lícito seja perguntado com que corpo
apareceram Moisés e Elias a Jesus, no Tabor, conforme relatado no Novo Testamento
(Mt, 17: 1 a 13; Mc, 9: 1 a 13; Lc, 9: 28 a 36). Como puderam aparecer, tão
materializados, a ponto de Pedro propor a construção de três cabanas, uma para
Jesus, outra para Moisés e outra para Elias, conforme o relato dos três
Evangelistas? Que corpo tinham eles, se a ressurreição de Jesus foi <i>irrepetível</i>? </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Não temos conhecimento de que
existam na Codificação, nem em obras subsidiárias, referências ao Sudário.
Entretanto, com base em experiências mediúnicas e revelações feitas por
Espíritos, podem ser levantadas algumas hipóteses:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">André Luiz (Obreiros da Vida
Eterna, caps. 15 e 16), em duas situações, revela que trabalhadores do Bem
dissipam as energias remanescentes nos cadáveres, antes do sepultamento, a fim
de que não sejam profanados por Espíritos vadios. Diante disso, é de se
perguntar: quem teria condições para dissipar a energia remanescente no corpo
de Jesus, se não ele próprio? E ao fazê-lo, não o teria desmaterializado
completamente? Com que objetivo Jesus deixaria na sepultura o corpo físico que
lhe servira de instrumento, vez que, embora não mais pudesse ser explorado por
Espíritos que quisessem se apossar dos fluidos remanescentes, sê-lo-ia por
certo pelos sacerdotes interessados em apagar quaisquer indícios que lembrassem
o Carpinteiro? Imaginemos o que aconteceria se o túmulo não estivesse
efetivamente vazio: promoveriam uma exposição do cadáver, dizendo que as
aparições de Jesus eram falsas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Jesus não procurou convencer a
ninguém de que o corpo que lhe servia de instrumento para suas aparições depois
da desencarnação não era mais carnal. Pretendeu, por certo, provar a vitória da
vida sobre a morte. Isso, para a época, era o suficiente. Entretanto, ao
ser visto por Saulo, na Estrada de Damasco, este compreendeu perfeitamente a imaterialidade
daquele corpo luminoso com que o Mestre se apresentava. Daí, suas declarações
na Carta aos Coríntios, já citada.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Mas, se Jesus desmaterializara o
seu corpo, como poderia deixar prova de que não havia sido retirado da cruz
ainda com vida – como querem alguns fantasistas – e levado para um lugar
distante, onde teria continuado a viver? Pode-se supor que tenha deixado que as
radiações produzidas pela desmaterialização plasmassem no tecido do Sudário a
figura do seu corpo, que tinha sido colocado sobre uma parte do tecido e
coberto com a outra.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">As palavras de Jesus, quando
promete o Consolador, ajudam a entender por que ele decidira não falar mais
sobre o assunto, deixando as explicações para mais tarde, quando a Ciência
tivesse avançado e pudesse estudar e explicar aquele fenômeno. Para quando o
entendimento dos homens tivesse se alargado, de molde a entender-lhe a lição
sem palavras a respeito da imortalidade, quando tivessem condições de entender
a condição acidental – e não essencial – do corpo físico. Analisemos suas
palavras: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar
agora.” (Jo, 16: 12). E disse mais: “Aquele Consolador, o Espírito Santo, que o
Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar
de tudo o que tenho ensinado.” (Jo, 14: 26).</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Espiritismo, na sua condição de
o Consolador prometido por Jesus, veio lembrar a sublime lição de imortalidade
deixada pelo Mestre, escoimando-a de todas as fantasias criadas por teólogos,
clérigos e leigos, tirando-lhe o caráter milagroso, mágico, irreal, e
trazendo-a ao campo do raciocínio claro, lógico e coerente. Apoiado na Ciência,
pôde o Espiritismo, séculos mais tarde, demonstrar que as aparições de Jesus
não significaram uma derrogação das leis eternas. Inúmeras experiências de
materialização foram levadas a efeito por cientistas de renome, que provaram à
saciedade que o espírito desencarnado pode materializar-se, tornando-se
visível, audível e tangível, conforme relata Arthur Conan Doyle, em sua obra
“História do Espiritismo”, em que cita o testemunho de pesquisadores da
estatura e respeitabilidade de Sir William Crookes, Cesare Lombroso, Sir Oliver
Lodge, Camile Flammarion, Charles Richet, entre outros.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Digna de destaque é a figura do
Prof. Crookes, tanto pela sua contribuição à Ciência, quanto pelos seus
títulos. Descobriu o tálio, inventou o radiômetro, os tubos eletrônicos de
catódio frio para a produção dos raios-X. Recebeu o Prêmio Nobel de Química, o
título de Cavaleiro da Rainha Vitória, recebeu a Gold Medal, a Davy Medal, a
Sir Joseph Copley Medal, na Inglaterra. Na França, foi premiado pela Academia
de Ciências, que lhe concedeu medalha de ouro e um prêmio de 3.000
francos. Esse eminente homem de Ciência se destaca também nas pesquisas
de fenômenos psíquicos. Durante quase quatro anos, promoveu sessões em que se
materializava o Espírito Katie King, que lhe proporcionou oportunidade de
aplicar todo o seu rigor científico em pesquisas que o convenceram, a ele e a
outros cientistas, da veracidade dos fenômenos. Além disso, o Espírito Katie
King proporcionou-lhe memoráveis ocasiões de convívio, não só com ele, mas com
outros pesquisadores e até com familiares, inclusive crianças, conforme se
constata na obra “Fatos Espíritas”, de sua autoria.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Alguns desses cientistas
aceitaram pesquisar fenômenos de materialização, desmaterialização e
rematerialização, com o objetivo declarado de provar-lhes a irrealidade, mas
acabaram por se convencer dos fatos, e se tornaram espíritas convictos. É o
caso de William Crookes, que teve a coragem de declarar seu convencimento a
respeito da autenticidade dos fenômenos à Sociedade Real de Londres, para
escândalo de muitos de seus membros ilustres. Esse eminente homem de Ciência,
provando que todo testemunho da Verdade é penoso para aquele que se propõe a
dá-lo, amargou com a incompreensão de muitos colegas</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nos anos que se seguiram à
publicação das obras básicas do Espiritismo, houve uma verdadeira onda de
pesquisas desses fenômenos, cujos resultados se acham registrados em vasta
bibliografia que pode ser consultada por aqueles que, libertos do ranço
religioso, se proponham a fazê-lo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> Concluindo,
chega-se à hipótese mais plausível a respeito do Sudário: se ele é realmente a
peça de linho sobre a qual foi depositado o corpo de Jesus, a explicação mais
clara, mais racional e lógica – livre de qualquer ideia de derrogação das leis
da Natureza e de milagre – é essa que o Espiritismo nos proporciona. É um
raciocínio que vem explicar, não confundir. É um raciocínio que não agride a
razão, como o faz a teoria da ressurreição em corpo carnal.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-65082352767526796372017-10-10T12:52:00.002-07:002017-10-10T12:52:24.931-07:00ESQUECIMENTO DO PASSADO<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXRB8KtPnrPFhDeiZyyYQ8uyZ3X18_zqMREicqRDTRS706y94bKC41sMZyYQLlb3GYFGJ8UOOSif9GHPD7w9U8hhYduPgohff_noF0nneKLcsUd7fF5fjLbqnO2bMqr7ANeT3SqAH9pHE/s1600/PASSINI1.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
</span><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">“Havendo Deus entendido de
lançar um véu</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">
sobre o passado, é que nisso há vantagem.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 8pt;">O E. s. E., cap. V, item 11</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Vez por outra, recomendações de Jesus, de Kardec e
de Benfeitores Espirituais são deixadas de lado em favor de posicionamentos
pessoais apaixonados. Alguns poderão dizer que não se trata de palpite de
encarnados, vez que em mensagem recebida por médium conhecido e, recentemente,
em mais de um livro psicografado, foi feita a afirmação a respeito da volta de
Kardec na pessoa de Chico Xavier. No caso do famoso médium mineiro, a
recomendação, em epígrafe, se aplica por inteiro. Se houvesse interesse do
Mundo Maior em que fosse revelado o seu passado, os Espíritos poderiam já tê-lo
feito no momento oportuno. Mas, qual seria o objetivo de tal revelação? Em que
aumentaria a credibilidade do médium ou da mensagem espírita? Há muitos
encarnados e desencarnados que gostam de controvérsias. Tão logo desaparece
uma, providenciam outra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nesse particular, lembramos palavras de Emmanuel a
respeito de outras “revelações” levadas a efeito por Espíritos, na questão de o
Mestre ter vivido entre os Essênios, afirmativa que o Benfeitor nega: “As
próprias esferas mais próximas da Terra, que por força das circunstâncias se
acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos
espíritos desprendidos do orbe, refletem as opiniões contraditórias da
Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas.” (A Caminho da Luz,
cap. 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">E o que dizer da “Saudação de Allan Kardec”,
psicografada por Júlio César Grandi Ribeiro, na noite de 2 de janeiro de 1984,
na comemoração do centenário da Federação Espírita Brasileira e da
transferência de sua sede para Brasília, conforme publicado no “Reformador” de
março de 1984? Bem, aqueles que quiserem continuar argumentando, sabemos que
poderão dizer o Chico poderia ter deixado seu veículo físico em Uberaba,
possivelmente psicografando àquela hora – era uma segunda-feira – e ter ido a
Brasília, fazendo toda uma revolução psicológica em si mesmo, a fim de
apresentar-se como Kardec... É fácil conciliar a figura viril de João Huss com
a de Kardec, mas torna-se difícil ver esse mesmo Espírito apresentar-se como
Francisco Cândido Xavier. Seria assim tão fácil para um Espírito fazer essa
verdadeira revolução psicológica de um momento para outro? Tome-se como exemplo
o desempenho de Elias, que se repete em João Batista, alguns séculos
depois. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Outro assunto controverso é o de André Luiz ter
sido Carlos Chagas, como querem alguns, agora reforçados em suas convicções por
“revelações”, trazidas por Espíritos desocupados, através de médiuns
invigilantes. Neste caso, o assunto toma caráter mais grave, diante do fato de
o famoso cientista ainda ter descendentes encarnados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Mas, não bastasse o apelo ao bom-senso, seria fácil
verificar dados: Não é difícil calcular a época da desencarnação de André Luiz,
tomando-se por base suas conversas com Lísias: “Talvez não saiba ainda que sua
permanência nas esferas inferiores durou mais de oito anos consecutivos.”
(N.L., pág. 47). Em agosto 1939, André Luiz ouvia Lísias, que lhe falava sobre
a iminência da Segunda Guerra Mundial (N.L., pág. 132). Daí pode-se deduzir que
já estivesse desencarnado há, pelo menos, nove anos, vez que já estava
perfeitamente sadio. Por esse cálculo, ele deveria ter desencarnado, no máximo,
em 1930. Carlos Chagas desencarnou a 8 de novembro de 1934, aos 55 anos de
idade. Deve-se notar que André Luiz deve ter recebido o título de médico por
volta dos 25 anos, logo, se clinicou durante 15 anos, desencarnou com pouco
mais de 40. André Luiz declara que deixou na Terra um filho e duas filhas.
Carlos Chagas, dois filhos. Será que as informações contidas na obra “Nosso
Lar” não são verdadeiras?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Além do mais, André Luiz fica perfeitamente
caracterizado como clínico, médico de consultório, pelas palavras de Clarêncio:
“(...) nos quinze anos de sua clínica, também proporcionou receituário a mais
de seis mil necessitados. Verbalmente pede qualquer gênero de tarefa; mas, no
fundo, sente falta dos seus clientes, do seu gabinete, da paisagem de serviço
com que o Senhor honrou sua personalidade na Terra.” (N.L., pág. 81). Será que
Clarêncio teria cometido engano ao dizer isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nessa referência ao seu trabalho na Terra, nada que
pudesse identificá-lo com o eminente cientista: pesquisador, bacteriologista e
sanitarista, que foi Carlos Chagas, que se dedicou à bacteriologia desde os
seus tempos de estudante. Cientista reconhecido mundialmente, foi professor da
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; recebeu o título Magister Honoris Causa
das Universidades de Harvard e de Paris; pertenceu às academias científicas de
Nova Iorque, Paris e Lima; foi premiado com medalha de ouro pela Universidade
de Hamburgo (Prêmio Kummel); passou dois anos viajando pelo vale amazônico,
levantando a carta epidemiológica da região; à frente de campanha profilática,
erradicou a malária na cidade de Santos; foi Diretor do Instituto Oswaldo Cruz
de 1917 a 1934, quando desencarnou. (Grande Enciclopédia Delta Larousse). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Outro fato que contesta a afirmativa de André Luiz
ter sido Carlos Chagas é a causa mortis. André Luiz, conforme declarado no
livro “Nosso Lar”, desencarnou em consequência de um câncer no intestino,
depois de um sofrimento de quarenta dias. A desencarnação súbita de Carlos
Chagas se deu em função de um infarto do miocárdio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">É de se ver que a novidade anima tanto, a ponto de
esses que se põem a propalá-la se esquecem das palavras de Emmanuel, ao
apresentar André Luiz, no prefácio do livro “Nosso Lar”: “Embalde os
companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da
convenção. Por vezes o anonimato é filho do legítimo entendimento e do legítimo
amor (...). É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor
humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade.” E tudo indica que o
anonimato não decorreu de decisão pessoal de Emmanuel, diante do que se lê na
obra “Voltei”, no final do cap. 2, referindo-se a André Luiz: “... o esforço
dele é impessoal e reflete a cooperação indireta de muitos benfeitores nossos
que respiram em esferas mais elevadas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Diante disso, seria de se perguntar: Quem
determinou fosse suspenso o anonimato? O que mudou no cenário terrestre para
que fosse revelada a identidade de André Luiz? Qual o benefício dessa pretensa
revelação, a não ser o de provocar discussões estéreis? Em que essas
“revelações” contribuem para o esclarecimento das pessoas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Por que essa insana busca de saber quem foi André
Luiz, ao invés de estudar-lhe a obra? No cap. 10 do livro “Os Mensageiros”
encontra-se ”A Experiência de Joel”, médium dotado de extraordinária
sensibilidade, que dedicou-se exclusivamente à pesquisa de reencarnações
passadas, o que, além de nada ajudar na divulgação da Doutrina Espírita,
prejudicou-o profundamente, conduzindo-o ao grande desequilíbrio que levou para
o Mundo Espiritual, ao desencarnar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Não seria melhor ocuparmos nosso tempo em reuniões
mediúnicas destinadas a esclarecer irmãos que sofrem? O Espiritismo não tem
como bandeira a caridade? Caridade para com desencarnados sofredores, para com
crianças que carecem de orientação espírita através da evangelização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Juiz de Fora MG<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">jose.passini@gmail.com<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-56049538776833512072017-10-10T12:51:00.007-07:002017-10-10T12:51:59.217-07:00Carta Fraterna<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVLIJNKJzRW8g7ncNG-P7KDsUrOk9Ba8JaYn7A0o9PgZCJBNXhyTORtZL_fIqpX0HGMxzicOTISNjGrqajJ3_EZsfPeuJQ4pQSNzgjm3nEZy0RVnU5bz5KT2IKsCQbHYUopsZgbxb_W4/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Cônscio da responsabilidade que cabe a todos nós,
espíritas, no sentido da manutenção da fidelidade à Doutrina que nos ilumina os
caminhos, é que tomamos a liberdade de trazer-lhe, minha Irmã, meu Irmão,
algumas considerações a respeito do cuidado que devemos ter quanto ao uso do
nome “Espiritismo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No Espiritismo não há autoridades religiosas que
devam ser consultadas a fim de darem seu parecer favorável ou contrário a
qualquer publicação, seja livro, filme, programa na internet. Uma das vigas
mestras da estrutura do Espiritismo é a liberdade. Mas, essa liberdade atribui,
ao mesmo tempo, alta responsabilidade, àqueles que dirigem uma instituição
espírita, seja um centro, uma editora, uma livraria ou um clube do livro, pois
que têm responsabilidade direta por aquilo que é passado ao público, em nome do
Espiritismo. Uma análise criteriosa de algo passado ao público em nome da
Doutrina é, não raro, tachada de intolerância, de censura. Se a obra em questão
é mediúnica, há aqueles que consideram falta de caridade praticada contra o
médium, qualquer observação discordante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Espiritismo é uma doutrina de livre-exame,
adotada por livres-pensadores. Seu embasamento dá-se em Jesus e em Kardec.
Noutras religiões, há conselhos formados por membros que detêm poder no campo
doutrinário, e esses conselhos deliberam sobre pessoas que devam ser acatadas ou
banidas do grupo, como também deliberam sobre práticas, inovações e
publicações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No Espiritismo não há nada disso. Entretanto, todos
os espíritas temos responsabilidade definida naquilo que apresentamos ou que
apenas prestigiamos em nome da Doutrina. Cada espírita é, no âmbito de suas
atividades, um guardião dos seus princípios básicos, cabendo-lhe – para ter o
direito de dizer-se espírita – o dever de, no âmbito de suas atividades,
resguardar-lhe a coerência, a nobreza, a objetividade, a clareza, a simplicidade,
a fidelidade aos princípios ético-morais do Evangelho de Jesus e aos princípios
doutrinários estabelecidos pelos Espíritos Superiores, codificados por Kardec.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Assim sendo, um espírita ao tornar público algo que
diga respeito à Doutrina, não necessita obter permissão de nenhum órgão censor
ou controlador. Entretanto, deve avaliar se aquela mensagem – seja um simples
folheto, uma mensagem recebida mediunicamente num centro, um artigo ou um livro
– vai contribuir para o despertamento ou para o esclarecimento de alguém. Deve
avaliar, com segurança, se acrescenta algum conteúdo útil, ou se está apenas
repetindo lugares comuns, levando seus leitores ou ouvintes a uma perda de
tempo. A questão se reveste de maior gravidade quando o leitor ou o ouvinte não
conhece o Espiritismo. Algumas vezes, certos livros ou oradores causam péssima
impressão seja pela ingenuidade dos conceitos, seja pelos absurdos
apresentados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Infelizmente, esse é o quadro com que nos deparamos
na atualidade. Nota-se uma verdadeira avalancha de publicações ostentando o
nome de espíritas. Vão desde as simples mensagens mediúnicas obtidas em centros
espíritas, até a obras volumosas, mediúnicas ou não, cujos autores lançam ao
público, sem uma avaliação cuidadosa quanto aos efeitos que sua iniciativa
possa produzir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Há publicações contendo comunicações simplórias
obtidas em reuniões mediúnicas, sem conteúdo algum e, às vezes, com conteúdo
equivocado, até contrário àquilo que a Doutrina Espírita ensina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Outras vezes, são livros com revelações
mirabolantes, em linguagem não-condizente com a seriedade e a nobreza sempre
observadas nas expressões dos Espíritos comprometidos com o Bem. São obras que,
de permeio a algumas páginas boas, com bons comentários a respeito do
Evangelho, trazem longas descrições de zonas tenebrosas, capazes de criar
imagens negativas nas mentes menos avisadas, revivendo em muitas a terrível
imagem do sofrimento após a morte. Há livros que primam pela apresentação de
revelações atemorizadoras, profecias de ocorrências catastróficas que, embora
com datas previstas, já se têm revelado falsas, por não se terem efetivado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nota-se, no ar, uma tendência infrene de se
publicar tudo o que aparece, como se o maior trabalho que se faz no Espiritismo
fosse a sua propaganda, feita de qualquer modo. Conscientizemo-nos de que o
Espiritismo não precisa de promoções, como se fosse mercadoria a ser
apresentada ao público. Embora não pareça, há diferença entre propaganda e
divulgação. A divulgação do Espiritismo será muito mais eficaz se promovida
através de literaturas e de palestras equilibradas, comedidas e,
principalmente, da vivência pessoal, pelos espíritas, dos postulados do
Evangelho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Lembremo-nos de Kardec que, malgrado o pouco tempo
de que dispunha, face aos deveres profissionais, enfrentando os imensos tabus
religiosos reinantes, enfrentando o custo elevado de material impresso, sem
rádio, televisão ou internet, conseguiu divulgar o Espiritismo de maneira
espantosa. A Doutrina foi sendo difundida, sempre em ritmo crescente, com segurança,
firmeza e seriedade. Por que, agora, pretender-se uma propaganda leviana,
sensacionalista, oportunista? Por que nos encantarmos com o volume de edições
de livros, se não lhes avaliamos o conteúdo? Ou mesmo com o sensacionalismo de
alguns expositores desejosos de inovar? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Será lícita a falta de coragem do responsável pela
organização de palestras ou seminários, numa casa espírita, em pedir
esclarecimentos ao expositor sobre pontos julgados duvidosos em sua exposição?
Se o questionamento for acatado com boa vontade e suficientemente esclarecido,
isso mostra que o expositor está seguro do que expôs e está interessado em
servir a Doutrina. Caso contrário, ao demonstrar-se agastado, ficará
evidenciado que o amor à sua figura pessoal está acima da fidelidade aos
conceitos doutrinários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O que responderemos àqueles que, ao ingressarem nos
estudos da Doutrina, nos perguntarem sobre pontos duvidosos expostos num livro
ou numa palestra? Essa é uma difícil hora de testemunho à verdade, quando
devemos colocar o nosso zelo para com a Doutrina acima de falsas noções de
fraternidade, lembrando-nos da recomendação de Jesus: “Seja, porém, o vosso
falar: Sim, sim, Não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.”
(Mat, 5: 37). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Há aqueles que argumentam, dizendo que temos
liberdade de ler tudo, tomando como base o ensinamento de Paulo: "Examinai
tudo. Retende o bem.” (I Tes, 5:21). Sim, é verdade, não existe nenhuma
orientação espírita no sentido de proibir qualquer leitura. Mas, devemos ter em
mente que podemos comprometer o nome do Espiritismo não com o que lemos, mas
com o que damos a público em seu nome. Por isso, é lícito nos perguntemos se
temos tido o cuidado de examinar o que se publica em nome do Espiritismo. Ou
temos deixado correr? Quem é o responsável pela fidelidade doutrinária?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Urge, mais do que nunca, uma ação corajosa,
consciente de fidelidade não só à Doutrina, mas a nós próprios, à nossa
consciência, pois "quem cala, consente".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">jose.passini@gmail.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-8663775696047796322017-10-10T12:51:00.004-07:002017-10-10T12:51:31.372-07:00A COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 16pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVLIJNKJzRW8g7ncNG-P7KDsUrOk9Ba8JaYn7A0o9PgZCJBNXhyTORtZL_fIqpX0HGMxzicOTISNjGrqajJ3_EZsfPeuJQ4pQSNzgjm3nEZy0RVnU5bz5KT2IKsCQbHYUopsZgbxb_W4/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 16pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 16pt;">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">jose.passini@gmail.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O profetismo é prática milenar, conforme se
constata no verbete profeta, na Enciclopædia Britannica, na sua edição
original. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Quando se fala em comunicação com os mortos, há
dois pontos interessantes a serem observados: primeiro, há os que dizem ser tal
prática condenada “pela palavra de Deus”, citando a proibição contida no
Deteuronônio, cap. 18: 10 a 13. Em verdade, não se trata de “palavra de Deus”,
mas de recomendação pertencente à legislação mosaica; segundo, é interessante
atentar-se para o fato de que a proibição comprova efetivamente o intercâmbio
com os mortos, pois se existiu a proibição é porque existia o fato. É de senso
comum que uma legislação que regula ou proíbe algo sempre surge a posteriori, e
não a priori, ou seja, é feita sempre sobre um fato já existente. Logo, se
Moisés proibiu é porque existia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Deve ser lembrado que a proibição de Moisés visava
a coibir o abuso daqueles que mantinham o intercâmbio, usando-o para fins
frívolos ou para a solução de problemas pertencentes à esfera das decisões dos
homens e não dos Espíritos. Diga-se, de passagem, que o Espiritismo – que não
proíbe nada – desaconselha o intercâmbio mediúnico para esses mesmos fins,
esclarecendo que Espíritos superiores não se envolvem nesses assuntos, tão ao
agrado de Espíritos frívolos e desocupados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Há, também, aqueles que se baseiam na filosofia
tomista, que afirma a imortalidade da alma, mas que esta não tem vida plena sem
o corpo, considerando-o seu instrumento indispensável, a ser readquirido na
ressurreição, para o julgamento final. Não se sabe como Tomás de Aquino
explicaria o fato de dois Espíritos desencarnados, Moisés e Elias, sem corpo
material, terem conversado com Jesus, na presença de Pedro, Tiago e João (Mat,
17: 10 a 13) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Não vamos invocar o testemunho de cientistas que
pesquisaram o fenômeno mediúnico e produziram farto material bibliográfico a
respeito. Argumentaremos exclusivamente dentro da Bíblia, na tradução de João
Ferreira d’Almeida, da Sociedade Bíblica Britannica e Estrangeira, edição de
1937. Citamos o ano da publicação pelo fato de essa mesma tradução já ter
sofrido algumas “atualizações”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No Velho Testamento, (I Sam, 28), sob o título
“Consulta à pitonisa de Endor”, vemos uma autêntica comunicação do profeta
Samuel, que fora, enquanto encarnado, conselheiro do rei Saul. Este, na
iminência de uma batalha, ressentindo-se da ausência do seu conselheiro, que
desencarnara, ordenou fosse procurada uma evocadora de espíritos. Aparece-lhe
Samuel, que o aconselha a não entrar na batalha contra os filisteus, sob pena
de morrerem ele e seus filhos. Saul, que não fora buscar conselho, mas apoio,
sentindo-se desamparado, caiu desmaiado. Embora seriamente advertido, entrou na
batalha, onde pereceu, juntamente com seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No Novo Testamento (At, 16: 9), há o relato de uma
visita feita a Paulo, por um homem que, liberto do corpo físico pelo sono,
comunicou-se com ele: “E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um
varão da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos.” Nos
versículos seguintes, vê-se que Paulo foi atender o pedido, vez que
encaminhou-se à Macedônia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Em Atos (10: 30 a 32), está claramente relatada uma
comunicação de um espírito desencarnado, diretamente dirigida a um homem, sem
ao menos usar o corpo físico de um médium, conforme relato do centurião
Cornélio a Pedro: “Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em
minha casa, à hora nona, e eis que diante de mim se apresentou um varão com
vestes resplandescentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas
esmolas estão em memória diante de Deus. (...) e manda chamar Simão, que tem
por sobrenome Pedro: este está em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e
ele, vindo, te falará.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Pedro estava no terraço da casa de Simão o
curtidor, quando chegou a comitiva que viera convidá-lo. No momento em que
chegaram os enviados de Cornélio, Pedro recebe a seguinte orientação de um
Espírito: “Levanta-te pois, e desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu
os enviei.” Essa comunicação foi oportuna porque Pedro não atenderia o chamado
de um romano, pelo fato de os discípulos de Jesus acreditarem, até àquela
época, que a mensagem de Jesus deveria ser divulgada somente entre os judeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Outra comunicação de Espíritos se deu com as
mulheres que foram preparar o corpo de Jesus para a sepultura, na manhã daquele
memorável domingo: “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E
aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto
delas dois varões, com vestidos resplandescentes (...) lhes disseram: Por que
buscais o vivente entre os mortos?” (Luc, 24: 3 a 5)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">É interessante notar que os Espíritos, em vários
relatos no Novo Testamento, apareceram com vestes resplandescentes, talvez para
que não ficassem dúvidas de que se tratava mesmo de espíritos desencarnados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A comunicação recebida pelo Centurião Cornélio
também demonstra esse mesmo o cuidado observado pelo Espírito comunicante,
conforme se depreende do relato do romano a Pedro, na passagem acima citada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Apóstolo Paulo – a maior autoridade em assuntos
mediúnicos nos tempos apostólicos – deixou instruções seguras a serem seguidas
por aqueles que pretendessem estabelecer o intercâmbio, como se lê na sua
Primeira Carta aos Coríntios: “Segui a caridade, e procurai com zelo os dons
espirituais, mas principalmente o de profetizar.” (14: 1) Num trecho desse
mesmo capítulo, que o tradutor intitula: “A necessidade de ordem no culto”,
está perfeitamente caracterizada uma reunião mediúnica, para a qual Paulo dá
orientação segura, no sentido de preservar a objetividade, precavendo-se contra
o estrelismo dos médiuns: “E se alguém falar língua estranha, faça-se isso por
dois, ou quando muito por três, e por sua vez, e haja intérprete.” (27) E, a
fim de evitar o deslumbramento, deixa outra recomendação: “E falem dois ou três
profetas e os outros analisem.” (29) No capítulo 12, descreve os vários tipos
de mediunidade, como seja, a psicofônica, a de falar línguas estranhas, a de
cura e até a intuitiva – a ser exercitada pelo dirigente da reunião mediúnica
–, que ele intitula “o dom de discernir os espíritos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Cumpre notar, também, que Jesus não disse uma
palavra sequer no sentido de condenar a comunicação com os mortos, pois seria
uma incoerência, diante do fato, citado acima, narrado por três Evangelistas
(Mt, 17: 10 a 13; Mc, 9: 2 a 13; Lc, 9: 28 a 36), que se referem ao diálogo que
Jesus manteve com dois desencarnados: Moisés e Elias, na presença de Pedro,
Tiago e João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A Enciclopædia Britannica diz que profeta em Grego
clássico quer dizer “aquele que, ao falar, não o faz pelos seus pensamentos,
mas por uma revelação de fora. Cita Platão: “Não devem ser chamados profetas
aqueles que simplesmente interpretam oráculos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Em verdade, em todo o Novo Testamento não há uma
linha sequer condenando a comunicação com os mortos. A literatura existente
nesse sentido provém das interpretações equivocadas de teólogos que veem os
fatos como lhes convém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Além do mais, não há mortos, mas apenas Espíritos
encarnados e desencarnados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-6902161459060591992017-10-10T12:51:00.001-07:002017-10-10T12:51:01.349-07:00A Nova Literatura Mediúnica (José Passini)<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“E falem dois ou três profetas, e
os outros julguem.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Paulo (I Co, 14: 29)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">As palavras de Paulo – inegavelmente a maior
autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos – deveriam servir de
alerta àqueles que têm a responsabilidade da publicação de obras de origem
mediúnica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A literatura mediúnica tem aumentado de maneira
assustadora. Diariamente, aparecem novos médiuns, novos livros, alguns bem
redigidos, se observados quanto ao aspecto gramatical, mas de conteúdo duvidoso
se analisadas as revelações fantasiosas que iludem muitos novatos, ainda sem
conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame criterioso daquilo que
leem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Muitos desses livros se originam de Espíritos
ardilosos que, de maneira sutil, se lançam no meio espírita como arautos de
novas revelações capazes de encantarem leitores menos preparados, aqueles sem
um lastro de conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame lúcido,
capaz de os levar a conclusões esclarecedoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Muitas pessoas que conheceram recentemente a
Doutrina, antes de estudarem Kardec, Léon Denis, Gabriel Delanne e outros
autores conceituados; antes de lerem as obras de médiuns como Francisco Cândido
Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Franco, José Raul Teixeira, estão se
deparando com obras fantasiosas, escritas em linguagem vulgar, contendo o que pretendem
seus autores – encarnados e desencarnados – sejam novas revelações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Bezerra de Menezes, Emmanuel, André Luiz, Meimei,
Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e tantos outros Espíritos se
tornaram conhecidos e respeitados pelo conteúdo sério, objetivo, seguro,
esclarecedor de suas obras, sempre redigidas em linguagem nobre. Esses
Espíritos conquistaram, pouco a pouco, o respeito, a credibilidade e a
admiração do público espírita pelo conteúdo de seus escritos, na forma de
mensagens ou de livros, publicados espaçadamente, como que dando tempo a um
estudo sereno e criterioso do seu conteúdo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nos dias que correm, infelizmente, o quadro se
modificou. Muitos médiuns, valendo-se de nomes já conhecidos pelo valor de suas
obras, tentam impor-se aos leitores espíritas, não pelo valor das mensagens em
si, mas escorados em nomes respeitáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Sabendo-se que nomes pouco importam aos Espíritos
esclarecidos, é de se perguntar por que os benfeitores que se notabilizaram
através de Francisco Cândido Xavier haveriam de continuar usando seus nomes em
mensagens transmitidas através de outros médiuns? Se o importante é servir à
causa do Bem, por que essa continuidade na identificação, tão pessoal, tão
terrena? Não seria mais consentâneo com a impessoalidade do trabalho dos
Servidores do Bem deixar que o valor intrínseco da mensagem se revele, sem
estar escorado num nome conhecido? Por que não deixar que a mensagem se imponha
pelo valor de seu conteúdo? Por que escudar-se em nomes respeitáveis, quando o
texto não resiste a uma comparação, até mesmo superficial, de conteúdo e, às
vezes, até mesmo de forma?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Por que essa ânsia insofreável de publicar tudo o
que se recebe – ou que se imagina ter recebido – dos Espíritos? Onde o
critério, a sobriedade tantas vezes recomendada na obra de Kardec? Será que o
público espírita já leu, estudou, analisou, entendeu toda a produção mediúnica
produzida até agora?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Ao dizer isso não se está afirmando que a fase de
produção mediúnica está encerrada. Sabe-se que a Doutrina é dinâmica, que a
revelação é progressiva. Progressiva, e não regressiva, pois há obras que estão
muito abaixo daquilo que se publicou até hoje, para não dizer que há aquelas
que nunca deveriam estar sendo publicadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Infelizmente, os periódicos espíritas, de modo
geral, não publicam análises dessas obras que estão sendo comercializadas,
ostentando indevidamente o nome da Doutrina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Impera, no meio espírita, um sentimento de falsa
caridade, um pieguismo mesmo, que impede se analise uma obra diante do público.
Essas atitudes é que encorajam médiuns ávidos de notoriedade à publicação dessa
verdadeira avalancha de obras, que vão desde aquelas discutíveis a outras
verdadeiramente reprováveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nesse particular, é justo se chame a atenção dos
dirigentes de núcleos espíritas, sejam centros, sejam livrarias, a fim de que
avaliem a responsabilidade que lhes cabe quanto ao que é dado a público em nome
do Espiritismo. O dirigente – ou o grupo responsável pela direção de uma casa
espírita – responderá perante o Alto, sem a menor dúvida, pela fidelidade aos
princípios doutrinários de tudo o que se divulga em nome do Espiritismo, seja
na exposição oral, num livro ou simplesmente num folheto. O mesmo se diga
relativamente àqueles responsáveis pelas associações intituladas “clube do
livro”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">passinijose@yahoo.com.br<o:p></o:p></span></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-73687900013571674752017-10-10T12:50:00.003-07:002017-10-10T12:50:34.948-07:00Análise, Apreciação, Crítica (José Passini)<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; text-align: justify;">Qualquer obra ao ser exposta ao público
fica sujeita à análise, à apreciação, à crítica, da parte daqueles que a
examinam, seja ela uma escultura, uma música, uma pintura ou uma página
literária.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No mundo da literatura, há até a
atividade normal de pessoas que se especializam em crítica literária,
exercendo-a, sem que os autores de artigos ou de livros sintam-se ofendidos por
verem suas idéias, suas posições, ou opiniões serem analisadas, criticadas,
contestadas, desde que através de linguagem compatível com a ética e com o
respeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Esses trabalhos de crítica literária
são, não raro, usados em estudos levados a efeito em academias de letras, ou em
cursos universitários de língua e literatura, com real proveito para aqueles
que se entregam ao aprendizado da arte de bem escrever, seja num Curso de
Letras, seja num de Comunicação Social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Tendo consciência de que haverá aqueles
que analisarão e darão a público sua apreciação sobre aquilo que publica, o
autor, por certo, preocupar-se-á com o que diz, e como o diz, ou seja, com o
conteúdo e com a forma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No meio espírita, infelizmente, isso
não se dá. Atualmente, assiste-se a uma verdadeira avalancha de obras, na
maioria mediúnicas, cheias de inovações, de revelações, de modismos, sem que
haja espaço na imprensa espírita para uma apreciação séria, clara, fraterna, a
respeito de conteúdos altamente duvidosos, que são levados a público como se
fossem verdades reveladas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Paulo, a maior autoridade em assuntos
mediúnicos nos tempos apostólicos, conforme se constata nos caps. 12 e 14 da
sua Primeira Carta aos Coríntios, dentre outras orientações, recomenda: “E
falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”1 Sábio conselho, repetido
reiteradamente mais tarde na obra de Kardec, destina-se à prevenção contra o deslumbramento,
a vaidade, à atuação de Espíritos enganadores no intercâmbio mediúnico. Cuidado
semelhante pode-se observar também em João: “Amados, não creiais a todo o
espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos
profetas se têm levantado no mundo.”2<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Será que estamos esperando que aqueles
que combatem o Espiritismo venham trazer a público certos absurdos que estão
sendo publicados ante a comunidade espírita completamente silente, sem que
tenhamos meios de demonstrar-lhes que certas “revelações” foram contestadas? Ou
será que foi esquecido o brocardo: “Quem cala, consente.”? Será que Kardec não
sairia hoje em defesa dos verdadeiros postulados espíritas? Ou calar-se-ia,
receando desagradar pessoas? Onde podemos situar a recomendação de Erasto:
“Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só
teoria errônea.”3<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A Federação Espírita Brasileira e
várias outras editoras são entidades de utilidade pública e que, coerentemente
com o que ensina o Espiritismo, não visam a lucros. Malgrado esses nobres
exemplos, instalaram-se inúmeras editoras que aí estão a divulgar obras que
contrariam frontalmente os postulados espíritas, através de publicações que,
embora declarem serem os recursos obtidos destinados a entidades assistenciais
– o que jamais deve influir na análise doutrinária das publicações – agem como
entidades meramente comerciais, colocando o lucro acima do ideal da
divulgação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O médium, autor material dessas obras,
por vezes é pessoa bondosa, bem intencionada, até promotora de nobres
atividades no âmbito da assistência social. Mas o seu trabalho nesse setor será
suficiente para legitimar sua produção mediúnica, transformando-a em livros?
Lamentavelmente, há aqueles que confundem caridade com pieguismo. Dizem que não
se pode ir contra um irmão. Ninguém, em sã consciência deve criticar o autor,
mas sim a obra. Aquele deve ser preservado, em nome do respeito que se deve ter
para as suas boas intenções, mas esta deve ser analisada, dissecada. Essa
maneira de agir aprende-se com Jesus, que nunca atacava o pecador, mas o
pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Nesse contexto, deve ser ressaltada a
responsabilidade daqueles que dirigem estabelecimentos espíritas, sejam centros
ou livrarias, no sentido de fazerem a devida seleção do material escrito
divulgado no recinto da instituição. Muito maior do que a preocupação com o
conteúdo da exposição oral, deve ser o cuidado com o material impresso entregue
ao público, seja livro ou folheto avulso, pois um livro adquirido, ou tomado
por empréstimo, numa instituição espírita – principalmente para o leigo –, será
tomado como legítimo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Entretanto, há dirigentes que se
abrigam sob a capa de uma falsa caridade em relação aos autores. Omitem-se
quanto a um cuidadoso exame, deixando de ler, ou de colocar nas mãos de irmãos
responsáveis, para análise, muitas obras que estão aí a tentarem desmentir a
seriedade da mensagem espírita, permitindo seja ela apresentada na forma de
romances, relatos, “revelações”, em linguagem absolutamente não condizente com
a seriedade e com a nobreza da doutrina que herdamos de Kardec.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><sup><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">1. I Co, 14: 29</span></sup></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><sup><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">2. I Jo, 4: 1</span></sup></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><sup><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">3. O Livro dos Médiuns, 230</span></sup></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-20622139687451358722017-10-10T12:50:00.001-07:002017-10-10T12:50:07.275-07:00COBRANÇA (José Passini)<h3 style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt;">
</h3>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>
“... de graça recebestes, de graça daí.”
<i> Jesus (Mt, 10: 8)</i></b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Vez por outra, discute-se no meio
espírita a questão do pagamento de taxa de inscrição para participação em
eventos doutrinários. É tema delicado, que envolve muitas situações
particulares e, às vezes, se choca frontalmente com opiniões até apaixonadas de
alguns irmãos. Por isso, merece a atenção e a preocupação daqueles que se
propõem ao trabalho espírita, mantendo as atividades sob a sua responsabilidade
dentro dos parâmetros saudáveis que não são facilmente verbalizáveis numa lista
de “permitido/proibido”, mas intuitivamente sentidos por todo espírita que
busca agir com equilíbrio e bom-senso.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">É imprescindível tenhamos cuidado
constante, muita vigilância e apoio na oração, na busca de diretrizes do Alto,
a fim de não levarmos o Movimento Espírita a incidir nos mesmos desvios
sofridos pelo Movimento Cristão que, vagarosa e imperceptivelmente se tornou
uma religião institucionalizada, hierarquizada, na qual o trato com valores
monetários passou, da contribuição espontânea para assistência aos mais
necessitados, à fixação de taxas disfarçadas sob vários nomes, encaminhadas
para a manutenção do profissionalismo, construção de prédios e acumulação de
riquezas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Necessário se faz que nós, que
abraçamos a Doutrina Espírita – e que temos a certeza inabalável da sua missão
de reviver o Cristianismo na sua pureza, simplicidade e pujança originais –
avaliemos as ações que estão sendo levadas a efeito na nossa esfera de decisão,
com vistas aos reais objetivos do Espiritismo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Entre os extremos de dar tudo de graça
– inclusive livros – e cobrar entrada ou taxa de inscrição para palestras,
simpósios, seminários, há um meio-termo ideal, ditado pelo bom-senso.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Mesmo no tocante ao livro, devemos tomar
cuidado para que não se estabeleça uma comercialização exacerbada, em
detrimento da qualidade das obras, como, lamentavelmente, já se vê. O produto
da venda do livro espírita deve objetivar o ressarcimento dos custos, ou a
manutenção de atividade social. Infelizmente, não é o que se constata em muitos
casos, diante do alto preço de obras – algumas de qualidade duvidosa, sob o
aspecto doutrinário – que têm sido lançadas no mercado ultimamente, muitas das
quais vendidas em livrarias ou centros espíritas, cujos dirigentes, muitas
vezes, tentados pela obtenção de recursos para melhoria de instalações para ou
trabalho assistencial, deixam de examiná-las criteriosamente. Não estamos
defendendo, com isso, o estabelecimento de um “index”. Só nos move a lembrança
de que uma instituição espírita ao divulgar uma obra está – para a maioria das
pessoas – dando-lhe aval doutrinário.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">O ideal seria que as editoras fossem
sociedades civis, dirigidas por conselhos não-remunerados, como acontece nos
centros e outras entidades espíritas. Conforme as conveniências, os livros
poderiam ser confeccionados em empresas especializadas e as entidades espíritas
promoveriam a sua venda a preços capazes de apenas manter as editoras
funcionando. Somente os profissionais dessas sociedades seriam assalariados
para a prestação de serviços específicos, como existem em muitas entidades
espíritas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">
Quanto ao pagamento de taxa de inscrição, há pessoas que argumentam não terem
as casas espíritas fundos suficientes para cobrir despesas com viagem de
expositores, aluguel de auditório, material de trabalho. Daí, argumentam, a
necessidade da cobrança de taxa de inscrição.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Será que não há outros meios de se
resolver o problema? Sempre chamamos a atenção de companheiros de ideal,
dirigentes de casas espíritas, para o fato de necessitarmos de colaboradores
financeiros, a fim conseguir recursos para o pagamento de despesas, como água,
luz, telefone, material de limpeza, conservação do imóvel, etc. Há grupos
espíritas que têm excesso de escrúpulos no sentido de pedir ao público em
geral, levando o ônus financeiro a alguns poucos. Neste particular, lembramos
Emmanuel, que aconselhou: “As obras espíritas devem ser mantidas com o pouco de
muitos e não o muito de poucos.”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Concordamos que determinados eventos
demandam grande movimentação financeira, entretanto cremos que há outros meios,
que não sejam o de pura cobrança de taxa de inscrição ou ingresso. São
procedimentos mais trabalhosos, mas parece-nos serem mais féis à maneira
espírita de agir.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Por exemplo: planeja-se um seminário
para algumas centenas de pessoas. Sabemos que há custos: material para estudo,
pastas, e, às vezes, aluguel de auditório, serviço de som, etc. Nesse caso, por
que não fazer um levantamento prévio dos custos e solicitar a contribuição
sigilosa e espontânea daquele que se inscreve, alertando que, se todos pudessem
pagar, o custo “per capita” seria tal, mas como nem todos dispõem de recursos,
pede-se um pouco mais daqueles que podem doar.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Não se estaria assim evitando uma
seleção de participantes com base no poder monetário? Como ficaria a
situação de uma família que, integrada no movimento espírita, não tivesse
recursos para pagamento da taxa?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Alguém, num juízo apressado, poderá
dizer que não dará certo, vez que as pessoas não estão preparadas para uma
contribuição espontânea. Nesse caso, achamos que seria necessário inicialmente
um longo trabalho educativo dessa comunidade, a fim de sensibilizá-la para o
exercício da fraternidade cristã, o que significaria uma boa base para o posterior
aproveitamento de seminários mais teóricos.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Se medidas como essas não derem certo,
é porque aquela comunidade espírita ainda não está suficientemente madura para
empreendimentos mais amplos. Carece-lhe base. Nesse caso, seria preferível a
não-realização do evento. O prejuízo para a divulgação da Doutrina Espírita
seria menor.
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; line-height: 107%;">Lembremo-nos de que Paulo divulgava o
Cristianismo viajando a pé, trabalhando em teares alugados, hospedando-se em
casa de irmãos, falando diante de pequenos grupos. A divulgação do Cristianismo
foi feita num trabalho de “contaminação” quase que de pessoa para pessoa. Não
devemos perder isso de vista. Não desejemos trabalhos de “massificação” no
Espiritismo. Sua maior propaganda é feita pelo testemunho de vivência pessoal
dos espíritas. Lembremo-nos de que, durante mais de um século, o Espiritismo
divulgou-se sem cobrança de inscrições e de ingressos e sem essa
comercialização desvairada de livros... E divulgou-se muito, de maneira segura.
E quando nos assalte a dúvida, é só olharmos para os imensos patrimônios
materiais que os nossos predecessores nos deixaram e imaginarmos como eles
conseguiram isso tudo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Juiz de Fora
MG </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-77635533432468229422017-10-10T12:49:00.005-07:002017-10-10T12:49:41.580-07:00Considerações sobre Mediunidade (José Passini)<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
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</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A mediunidade é conhecida e registrada desde tempos
remotíssimos. Conheceram-na hindus, egípcios, os gregos e os hebreus. Os
registros mais acessíveis encontramo-los no Judaísmo, no assim chamado profetismo.
Todos os reis de Israel eram aconselhados por profetas, quando eles próprios
não o eram. Os profetas, além de anunciarem, por séculos seguidos, a vinda de
Jesus, tiveram presença marcante nas cortes de Israel, cujos reis recebiam,
através deles, orientações e até severas admoestações do Mundo Espiritual. Os
reis, que não raro eram prepotentes, por não gostarem das advertências
recebidas, às vezes ordenavam severos castigos aos profetas, conforme registra
Paulo: “Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram
vestidos de pele de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados.”
(Heb, 11: 37).</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Velho Testamento registra inúmeros fenômenos
mediúnicos, como aquele ocorrido diante do rei Baltazar e de sua corte reunida
no palácio: “... uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal,
na estucada da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava
escrevendo.” A mensagem era escrita em língua desconhecida de todos, inclusive
dos magos e adivinhos que o rei mandara chamar. É então chamado Daniel, que
decifra a mensagem, anunciando corajosamente o fim do reinado de Baltazar, que
morre naquela mesma noite. (Dan, cap. 5). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No capítulo 3, do Primeiro livro de Samuel, este,
pela sua mediunidade nascente, informa ao sacerdote Eli que ele havia caído em
desgraça diante de Deus por não educar convenientemente seus filhos. Nesse
mesmo livro, no capítulo 28, há o registro da visita que o rei Saul fez à
pitonisa de Endor, conforme título dado pelo tradutor João Ferreira de Almeida.
Há traduções mais modernas em que a palavra pitonisa foi substituída por
médium, sobressaindo-se uma que diz médium espírita. (Whatchtower Bible and
Tract Society of New York, inc.) A impropriedade da expressão é flagrante, pois
se existem médiuns desde todo o sempre, Espiritismo só existe a partir de 1857,
quando Kardec cunhou os vocábulos Espiritismo, espiritista e espírita. Foi ele
quem tomou ao latim a palavra medium, na sua forma original, para designar o
intermediário, o profeta, em linguagem própria do Espiritismo. Por aí pode-se
avaliar o grau de desconhecimento, ou o desejo de confundir... Na citada
passagem, fica patenteada a conversa do rei Saul com o espírito Samuel, através
daquela mulher. Nessa oportunidade, o rei foi advertido que, se entrasse na
batalha, morreria ele e morreriam seus filhos. Ele, que era prepotente, como
estava a buscar apoio e não conselho, entrou em luta com os Filisteus e morreu,
juntamente com os filhos, como fora previsto pelo Espírito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Entretanto, há alguns apaixonados, negadores por
sistema, incapazes de raciocinar, que dizem ter sido o rei Saul enganado pelo
Demônio. Diante disso seria de se perguntar que demônio bom seria esse que lhe
deu um bom conselho, tentando desviá-lo da morte...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Há, ainda, os que invocam a proibição de se
consultarem os mortos, contida no livro Deuteronômio, capítulo 18, a ela
referindo-se como lei de Deus. Como se sabe, as Leis de Deus são as dos Dez
Mandamentos. Essa proibição faz parte dos regulamentos disciplinares de Moisés,
que pretendeu, com essa medida, coibir os abusos do intercâmbio mediúnico – com
o que o Espiritismo concorda plenamente – com a única diferença de não proibir,
mas apenas desaconselhar, vez que o Espiritismo não proíbe nada... A
mediunidade, segundo se aprende no Espiritismo, deve ser usada para fins
nobres, de interesse geral, e não para conversa miúda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Deve-se ressaltar, entretanto, que a própria
proibição de Moisés constitui prova concludente a respeito da existência do
fenômeno mediúnico, pois ninguém proíbe o que não existe. As leis são sempre
feitas a posteriori, isto é, para regulamentar ou proibir uma atividade já
existente. Por que não há lei que proíba alguém voar sobre o quintal do seu
vizinho? Simplesmente porque o homem não voa. Mas, no momento em que se
inventar um aparelho que possibilite o vôo individual ao homem, haverá
certamente leis que irão resguardar a privacidade das pessoas, prevendo punição
àqueles que as transgredirem. A própria existência da lei constituirá prova
cabal de que, a partir de determinada época, o homem começou a voar...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Quem pode negar a condição de médium aos profetas
bíblicos? A palavra profeta, na sua origem, já indica a condição de medianeiro,
de intermediário. A edição da Bíblia Sagrada da Editora das Américas (vol. 15),
na sua Introdução Geral dos Livros do Antigo e Novo Testamentos, diz que os
homens que recebiam as manifestações divinas eram conhecidos por nebi-in
(plural de nabi), que significa “aquele que fala em nome de alguém”. Quando os
textos bíblicos começaram a ser traduzidos em Grego, a palavra nabi foi
traduzida pelo termo prophetes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O termo grego é formado pelo prefixo pro, que
significa em lugar de e phetes, que quer dizer locutor, logo aquele que fala em
lugar de alguém, por alguém. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A Enciclopædia Britannica (edição original) diz que
a origem da palavra nabi é obscura, mas que suas derivações significam “intensa
excitação”, reportando-se a uma palavra assíria que significa cair em
transe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Algumas enciclopédias, como a Britannica e a Americana
mostram o verdadeiro significado da palavra: A Britannica diz que profeta em
Grego clássico quer dizer “aquele que, ao falar, não o faz pelos seus
pensamentos, mas por uma revelação “de fora”. Cita Platão: “Não devem ser
chamados profetas aqueles que simplesmente interpretam oráculos, mas aqueles
que falam em transe.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No dicionário de Funk & Wagnalls, lê-se: “no
contexto bíblico, profetizar é pronunciar verdades religiosas sob inspiração
divina, não necessariamente predizer acontecimentos futuros, mas admoestar,
exortar, confortar”. (apud “As Marcas do Cristo”, de Hermínio Miranda).
Exatamente como entende o Espiritismo: os profetas bíblicos eram médiuns! E
existiram profetas maiores, que se notabilizaram, deixando seus nomes na
História, e outros de menor expressão, que passaram anônimos. O mesmo ocorre na
atualidade com os médiuns, sejam eles espíritas ou não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">É relevante que se diga que o Dicionário da Bíblia,
de John D. Davis, em seu verbete Espírito Familiar diz: “Espírito de uma pessoa
falecida que os médiuns invocavam para consultas, que parecem falar desde a
terra, ou encarnar-se (sic) no médium, homem ou mulher”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No Novo Testamento encontramos provas de que o
profetismo teve a sua atividade estimulada. No Cristianismo nascente, a
presença da mediunidade foi marcante. É digna de nota a naturalidade com que
são relatados os fenômenos mediúnicos no Novo Testamento. O Apóstolo Paulo,
seguramente a maior autoridade em assuntos mediúnicos do seu tempo, escreveu o
primeiro livro dos médiuns de que se tem notícia. O Apóstolo revela profundo
conhecimento do fenômeno em sua Primeira Carta aos Coríntios, nos capítulos 12
e 14. Paulo, não só reconhece o exercício mediúnico como atividade útil, como
recomenda o seu desenvolvimento, conforme se lê no primeiro versículo do
capítulo 14: “Segui a caridade, e procurai com zelo os dons espirituais, mas
principalmente o de profetizar.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">No capítulo 12, Paulo assim se refere à
mediunidade: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for
útil." E passa, a seguir, a enumerar os vários tipos de mediunidade, que
João Ferreira de Almeida, na sua tradução da Vulgata Latina para o Português,
intitula Acerca da diversidade dos dons espirituais: “Porque a um pelo Espírito
é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Paulo continua enumerando os dons, falando da
mediunidade de cura, de efeitos físicos, a que ele chama operação de
maravilhas. (A Parapsicologia diz ectoplasmia). Chega a dizer do dom de
discernir espíritos, que pode ser interpretado como a mediunidade intuitiva que
deve ter aquele que dirige uma reunião mediúnica, a fim de saber com que
espírito dialoga através de um médium.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Refere-se também à capacidade de falar línguas,
mediunidade que o Espiritismo cataloga como xenoglossia. Mas, com o bom senso
que lhe conhecemos, adverte judiciosamente, numa demonstração de que entendia a
mediunidade como prática útil, construtiva, edificante: “Mas, se não houver
intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus.” (I Co,
14: 28)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Paulo entendia o exercício mediúnico como atividade
eminentemente prática, não se perdendo ele em encantamentos místicos. É dentro
dessa perspectiva que ele recomenda: “E falem dois ou três profetas, e os
outros julguem.” (I Co, 14: 29) Essa passagem está inserida num trecho a que
João Ferreira de Almeida, em sua tradução, intitulou: A necessidade de ordem no
culto. O que demonstra ter também o tradutor entendido que a prática mediúnica
requer controle e avaliação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Essa necessidade de análise das comunicações é
enfatizada também por João (I Jo, 4: 1), quando diz: “Amados, não creiais a
todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos
falsos profetas se têm levantado no mundo.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Essas duas passagens, primeiro a de Paulo,
recomendando seja feito um julgamento após duas ou três comunicações e a de
João, no sentido de se verificar a índole do espírito que se comunica, servem
de resposta aos que dizem que é o Demônio que sempre se comunica. Ora, se se comunicassem
apenas espíritos voltados ao mal, nem um nem outro teria feito recomendações no
sentido de serem feitas as verificações e avaliadas as comunicações. Teriam,
simplesmente, dito que todas as comunicações deveriam ser recusadas por serem
produzidas por espíritos malignos, como querem aqueles que, teimosamente, negam
a mediunidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Embora existam ainda aqueles que negam a
mediunidade, os tempos estão mudando. Depois do longo e benéfico testemunho de
Francisco Cândido Xavier, muitos milhares de pessoas conseguem ver a
mediunidade como atividade caridosa e respeitável, vendo nele um profeta dos
tempos novos, um profeta cristão, que se enquadrou perfeitamente na
recomendação contida no livro Didaquê, segundo registro no verbete “profeta” da
Enciclopædia Britannica: “Profeta para ser digno de acatamento e respeito deve
ter piedade indubitável e conduta digna do Senhor.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Juiz de Fora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-21851715985123490632017-10-10T12:49:00.002-07:002017-10-10T12:49:13.065-07:00FIDELIDADE DOUTRINÁRIA (Jose Passini)<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Há pessoas que estão sempre a buscar atalhos, soluções prontas, para agirem sem o esforço da análise, do exame cuidadoso, conforme recomenda o Apóstolo Paulo: “Examinai tudo; retende o bem.” (I Ts, 5: 21). Essas pessoas, por certo, ainda não entenderam a inspirada assertiva do Codificador, ao grafar na folha de rosto do primeiro livro eminentemente religioso da Doutrina, O Evangelho segundo o Espiritismo: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.” O esforço para a construção dessa fé inabalável é penoso para aqueles que desejam receber tudo pronto. Os que assim se posicionam têm muitas dúvidas no terreno da fidelidade doutrinária. Seria do seu agrado o estabelecimento de um index para orientar o que deveriam ler, de um manual de procedimentos para as atividades desenvolvidas nos centros espíritas e, também, de uma cartilha de orientação para o seu próprio procedimento em sociedade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Em relação à fidelidade doutrinária, há posições as
mais variadas assumidas pelas pessoas. Há aquelas que desejariam houvesse uma
lista de obras “condenadas”, o que lhes facilitaria a escolha para a leitura de
informações seguras, sem terem que “esquentar a cabeça”. No outro extremo, outras
há que reagem negativamente a qualquer tipo de avaliação ou de juízo formulado
sobre uma publicação, tachando tal ato como estabelecimento de um index.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Nesse contexto, deve ser lembrado que uma das
características marcantes do Espiritismo é exatamente a liberdade que confere
aos seus profitentes. Liberdade aprendida com Jesus, que nunca constrangeu
ninguém a fazer ou deixar de fazer algo, simplesmente porque lhe fora ordenado.
O Mestre sempre buscava levar o ouvinte a entender os seus ensinamentos, raciocinando
sobre eles, o que obtinha através dos diálogos que estabelecia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Muitas passagens discutíveis do Novo Testamento,
muitas palavras e frases atribuídas a Jesus, lá estão porque o Alto o permitiu.
Apesar de muitos cortes, acréscimos e adaptações, o essencial foi conservado
intacto. O que se tornou objeto de discussão serve para aprendermos a
raciocinar em termos de fé e exercitarmos o bom-senso. Se Jesus tivesse vindo
para trazer-nos fórmulas acabadas de salvação – tão a gosto dos simplistas – não
teria sido carpinteiro, mas sim canteiro, pois trabalhando com pedras teria
oportunidade de deixar seus ensinamentos insculpidos em lajes, como verdadeiras
“receitas” de salvação, a serem seguidas ipsis verbis pelos séculos afora. Esse
desejo do Mestre, de conduzir seus discípulos ao estudo e à reflexão, fica
muito claro quando recomenda: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.” (Jo, 8: 32).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Dentro dessa perspectiva, como encontrar o ponto de
equilíbrio entre os que querem um index e um manual de procedimentos, e aqueles
que advogam liberdade ampla, total e irrestrita? Avaliar se uma obra ou uma
prática está em consonância com os princípios doutrinários é tarefa para quem
conhece realmente a Doutrina. Daí, a necessidade do estudo, da reflexão, da
análise serena e desapaixonada, a fim de que se chegue à conclusão do que está
de acordo e do que está em confronto com as verdades que o Espiritismo esposa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A preservação da fidelidade doutrinária no que diz
respeito às práticas desenvolvidas numa entidade espírita é mais fácil, pois
ninguém usaria velas, bebidas, fumaça, roupas especiais, imagens, rituais, etc.
Entretanto, quando se trata do uso da palavra, seja oralmente, seja por
escrito, a tarefa de verificação se torna mais difícil. Mais difícil porque
esbarra, quase sempre, no personalismo camuflado numa capa de inovação,
renovação, atualização, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A mediunidade tem sido veículo para a divulgação de
muitas “novidades” que deveriam ter merecido acurado exame antes de se terem
transformado em folhetos e, principalmente, em livros. Infelizmente, o
encantamento provocado pelo fenômeno ainda oblitera a visão de muitos,
conduzindo-os a entendimentos equivocados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Se houvesse mais estudo da Codificação, por certo o
número de obras anti-doutrinárias existentes, tanto pela ação de médiuns quanto
de leitores seria bem menor, para não dizermos nulo. Temos o exemplo maior em
Kardec, que se conservou sereno e judicioso, embora a imensa emoção que deve
ter sentido ao comprovar a imortalidade da alma, ao “descobrir” o Mundo
Espiritual, e ao verificar o relacionamento efetivo entre encarnados e
desencarnados. É oportuno seja lembrada a sempre atual advertência de Erasto,
que Kardec inseriu em O Livro dos Médiuns: “Melhor é repelir dez verdades do
que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.” (item 230).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A necessidade do uso do bom-senso no campo da
mediunidade é evidenciada desde os tempos apostólicos, conforme se aprende com
o Apóstolo Paulo – seguramente a maior autoridade em assuntos mediúnicos no
Cristianismo nascente – que recomenda: “E falem dois ou três profetas, e os
outros julguem.” (I Co, 14: 29). O mesmo cuidado é recomendado por João:
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus;
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (I Jo, 4:
1). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Essas recomendações continuam atualíssimas, diante
do momento que vivemos, pois atravessamos um período que nos requer muita
atenção relativamente à fidelidade doutrinária, principalmente no campo
mediúnico voltado à produção de livros. Note-se que o vocábulo produção é
intencionalmente usado aqui para substituir publicação, pela verdadeira
avalancha de obras mediúnicas que invadem as prateleiras das livrarias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Há uma ânsia desenfreada de se publicar tudo o que
médiuns invigilantes produzem, sequiosos de verem seus nomes em capas de
livros. Há editoras que descobriram um verdadeiro filão de ouro no meio
espírita. Muitos dos que adquirem livros pensando estarem ajudando instituições
de amparo a necessitados não são informados do que resta no final, depois de
deduzidas as despesas e os ganhos das editoras... Os adversários do Espiritismo
de há muito desistiram de combatê-lo através de ataques exteriores. Agora, eles
se imiscuem no nosso Os adversários do Espiritismo de há muito desistiram de
combatê-lo através de ataques exteriores. Agora, eles se imiscuem no nosso
meio, onde quase imperceptivelmente, valendo-se da invigilância de expositores
e de médiuns, buscam lançar o descrédito através de mensagens fantasiosas,
quando não ridículas. Por isso, no quadro atual, mais que nunca, deve ser posta
em prática a lapidar recomendação de Jesus: “Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação (...)” (Mt, 26: 41). Diante do exposto, fica claro que não
se pode nem estabelecer um manual de procedimentos, nem elaborar um index,
objetivando a preservação da fidelidade doutrinária. Mas, então, como proceder
diante dessa quantidade imensa de obras inovadoras e de posicionamentos
inusitados, cujas “revelações” e “modernizações” vão desde o simplesmente
discutível ao claramente anti-doutrinário?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Em atitudes discretas, equilibradas, ao amparo da
oração sincera, cada espírita consciente deve constituir-se em guardião fiel
dos princípios Em Em atitudes discretas, equilibradas, ao amparo da oração
sincera, cada espírita consciente deve constituir-se em guardião fiel dos
princípios doutrinários, o que será conseguido através do estudo, da reflexão,
do uso do bom-senso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Juiz de Fora <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-87325469489433252862017-10-10T12:47:00.004-07:002017-10-10T12:47:37.521-07:00LITERATURA MEDIÚNICA (Jose Passini)<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">“Melhor é repelir dez verdades
do que</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">admitir uma única falsidade
uma só,</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">teoria errônea.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 7.5pt; letter-spacing: 0.75pt;"> Erasto-O Livro dos
Médiuns, item 230</span></b><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt; letter-spacing: 0.75pt;">
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> Por
reviver a Mensagem Cristã na sua pureza, objetividade e pujança originais, tem
o Espiritismo sofrido ataques ao longo dos tempos. Anos a fio, aqueles
incomodados com os esclarecimentos propiciados pela obra de Kardec promoveram
verdadeiros bombardeios, objetivando descaracterizar a Doutrina Espírita como
religião cristã. Entretanto, como o bombardeio não alcançou o alvo
desejado, decidiram os promotores desencarnados a mudar a estratégia, trocando
o bombardeio pela implosão. O bombardeio sempre é mais notado pela movimentação
de recursos externos, a fim de destruir. A implosão, ao contrário, passa despercebida
até a hora do desmoronamento total.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Cansaram-se as forças contrárias
ao Espiritismo de combatê-lo de fora para dentro. Através dos médiuns usados
fora do meio espírita, as Trevas não conseguiram desacreditar a Doutrina,
embora tenham-se empenhado por larga faixa de tempo. Pelo contrário, ajudaram
muito na divulgação dos postulados espíritas, porque as acusações falsas e as
tentativas de ridicularização sempre foram rebatidas com a verdade, o que
propiciava o conhecimento da Doutrina Espírita a muitos que dela não tinham
notícia.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Por isso, atualmente ninguém sai
a público, através de periódicos ou de livros, na tentativa de atacar as teses
espíritas, numa confrontação aberta, em que haja oportunidade de debate. Quando
muito, uns ataques pela Internet, que não exibem endereço para resposta. Vê-se
que o bombardeio vindo de fora quase desapareceu. As Trevas desistiram dessa
prática. Agora, a o ataque é interno, pela implosão.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Hoje, a Treva se empenha em atuar
dentro dos arraiais espíritas, usando principalmente médiuns invigilantes, que
publicam tudo o que recebem, sem atentarem para as sábias palavras do Espírito
Erasto, conforme citado acima. Decidiram, as forças das Trevas, não mais atuar
confrontando-se, mas fingindo caminhar ao lado, falando em Jesus, falando no
Bem, doando parte do produto das edições de livros e discos a instituições de
amparo, no intuito de criar simpatia e credibilidade.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Mas, de permeio com ensinamentos
nobres, estão atitudes ridículas, conversas banais, e verdadeiras caricaturas
de respeitáveis personalidades que deixaram na Terra testemunho de trabalho e
dignidade, agora mostradas como pessoas vulgares e desprovidas do nível de
seriedade que sempre mantiveram enquanto encarnadas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Existe uma verdadeira avalancha
de obras fantasiosas que pretendem trazer novidades, que vão desde o comentário
leviano que invade a intimidade de pessoas, a pretensas revelações de novos
pontos doutrinários. São obras capazes de causar admiração naqueles que não
estudam e, por isso mesmo, se encantam e não observam que o objetivo maior
delas é levar o Espiritismo ao descrédito. </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Não podendo, os inimigos da
Verdade, combater o Espiritismo no campo das idéias, procuram minimizá-lo,
banalizá-lo através de diálogos pueris que, apresentando-se como linguagem
descontraída, mais se assemelham à conversa descompromissada de uma roda de
amigos do que a comentários em torno de temas doutrinários. Nessa tentativa de
apequenamento da mensagem espírita, valem-se de tudo, até de humorismo barato,
que tem aparecido através de médiuns fascinados, que<span style="letter-spacing: .75pt;"> ainda não atentaram para a milenar advertência: “Amados, não
creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (I Jo, 4: 1).</span></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Essa advertência do Apóstolo João
nunca encontrou tanta aplicabilidade como agora! É tempo de as livrarias
espíritas analisarem com cuidado as obras que divulgam. Não se trata do
estabelecimento de um index, mas de um critério para constatar o que é
Espiritismo e o que não é, visto que, ao divulgar uma obra – seja um folheto,
um disco ou um livro – um estabelecimento espírita está, automaticamente, pelo
menos para o leigo – e é justamente esse que deve ser orientado –
legitimando o valor e a fidelidade daquela obra quanto às bases doutrinárias. É
chegada a hora de se alertar o irmão que se deixou envolver, apontando-lhe os
equívocos, e não se calando, a pretexto de um falso sentimento de fraternidade.
O compromisso com a Verdade foi claramente declarado por Jesus: “Seja,
porém, o vosso falar: Sim, sim, Não, não, porque o que passa disto é de
procedência maligna.” (Mt, 5:37).</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Aos que acham que esse
procedimento não é consentâneo com a liberdade que o Espiritismo confere aos
seus profitentes, deve ser lembrado que sempre há um critério na seleção do que
se entrega ao público numa casa que ostente o nome “espírita”, pois o critério
deve caminhar ao lado da liberdade, uma vez que, em nome desta, ninguém
concordaria que um estabelecimento espírita divulgasse todos os tipos de livros
e revistas que são expostos em bancas e livrarias. Oportuna nessa hora, a
recomendação do Apóstolo Paulo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
as coisas me convêm (...).” (I Co, 6: 12).</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 71.25pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Juiz de Fora MG</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 71.25pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-204324280699053052017-10-10T12:47:00.001-07:002017-10-10T12:47:11.939-07:00Publicação de obras mediúnicas (Jose Passini)<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">A publicação de livros
mediúnicos tem crescido vertiginosamente. Na primeira década deste milênio, o
volume aumentou de modo a chamar atenção de muitos médiuns e a excitar o desejo
de lucro, da parte de determinadas editoras. Entretanto, paralelamente a esse
crescimento editorial, a qualidade decresceu na mesma proporção. Há livros cuja
tônica é o ataque sistemático a dirigentes espíritas e ao ingente trabalho de
Unificação. Outros, se constituem em descrições mórbidas de zonas espirituais
inferiores, com detalhamento de monstruosidades, do poder das Trevas, sem
apontar caminhos e soluções para tal estado de coisas. Alguns há que trazem
sutis mensagens de desvalorização do estudo, do esforço de auto-aprimoramento,
veiculadas em linguagem pretensamente psicológica, conducente ao desencanto. Há
ainda outros que, num discurso estéril, como arqueólogos espirituais, se lançam
à pesquisa de quem foi quem, provocando discussões que só contribuem para o
descrédito da Doutrina ante aqueles que dela se aproximam em busca de
esclarecimento. Nisso, demonstram nunca terem lido as advertências veiculadas
no trecho “O Esquecimento do Passado”, no cap. 5 de “O Evangelho segundo o
Espiritismo”, nem tampouco o cap. 10 de “Os Mensageiros”, de André Luiz, que
mostra os prejuízos sofridos por um médium que se deixou levar por essas
pesquisas do passado, nelas enovelando-se e perdendo a sua encarnação.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Diante disso, pergunta-se: Por
que esses Espíritos que agora fazem publicar tantas "revelações"
fantasiosas a respeito da vida espiritual, relatando ambientes grotescos,
aterrorizantes, pueris e mesmo cenas ridículas, levando muitos incautos à
formação de quadros mentais negativos, por que não desenvolvem os palpitantes
assuntos tratados por Kardec na Terceira Parte de “O Livro dos Espíritos”, as
chamadas “Leis Morais”? Será por falta de conhecimento ou de talento? Há todo
um manancial de temas a serem examinados à luz do Espiritismo nessa parte da
obra, que poderia ser intitulada Sociologia Espiritual. Por que não apresentam
estudos comparativos entre a sociedade terrena e as diferentes organizações
sociais existentes no Mundo Espiritual? Por que não desdobram os ensinamentos
trazidos por André Luiz a respeito da interação Mundo Físico e Mundo
Espiritual, conforme descrito em suas obras, notadamente em “Os Mensageiros”,
detalhando o trabalho levado a efeito, na Terra, pelos Espíritos desencarnados
com a colaboração de encarnados libertos pelo sono físico? Será que a esses
médiuns e aos Espíritos que por eles se comunicam escapa-lhes a consciência do
objetivo principal da Doutrina Espírita, que é a revivescência do Evangelho de
Jesus aplicado à vida diária como fator educativo do espírito imortal?
Entretanto, o que mais se vê são relatos medíocres, fantasiosos, com pretensões
de serem revelações ou romances. </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Outra vertente muito explorada
por Espíritos e médiuns pouco preocupados com a educação moral é a tão falada
transferência, para outro planeta, dos Espíritos que não assimilaram princípios
básicos de fraternidade. Esse planeta, como se fosse uma nave espacial, deveria
aproximar-se da Terra a fim de buscá-los. Baseiam-se no fato de a Terra ter
recebido, há milhares de anos, um grande contingente de Espíritos vindos de um
planeta do sistema Cabra ou Capela, conforme descrição de Emmanuel na obra “A
Caminho da Luz”. Mas os Espíritos que fazem os relatos atuais se esquecem de
que a nossa Terra não se deslocou de sua órbita para, como um ônibus, para ir
lá buscá-los. Afirmativas como essas constituem-se em verdadeiras heresias
astronômicas, que são feitas em detrimento do bom senso e da seriedade da
Doutrina dos Espíritos.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Por que, em vez de fazerem
esses relatos fantasiosos, esses Espíritos não promovem uma campanha no sentido
incentivar a educação da juventude, discutindo temas como a sexualidade à luz
do Espiritismo? Por que não discutem a responsabilidade na constituição de um
lar, a vida em família, o encaminhamento dos filhos? Por que não incentivam a
evangelização da infância, a ser levada a efeito no lar e no centro espírita?
Por que não dão notícias detalhadas da vida daqueles que desencarnaram ainda na
fase infantil? Por que não incentivam o Movimento Espírita a dar mais atenção
ao Espírito recém-encarnado, portanto necessitado de orientação, invés de
ficarem descrevendo cenas mórbidas de que teriam participado antes da sua
encarnação? É bem verdade que a resposta recebida por Kardec, conforme o item
383 de “O Livro dos Espíritos”, ainda não ecoou suficientemente nas
consciências de muitos daqueles que dirigem comunidades espíritas em todos os
níveis: "Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante
esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe
auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de
educá-lo." Então por que esses Espíritos, que se dizem tão interessados em
esclarecer, não encetam uma campanha no sentido de ajudar os recém-encarnados?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Por que esperar que ele se
torne adulto, que erre, para depois tentar convencê-lo dos valores do
Evangelho? Ou, então, aguardá-lo à mesa mediúnica, na condição de sofredor
resgatado de zonas umbralinas?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">É importante que se estude a
obra de Kardec e de médiuns verdadeiramente afinados com os ideais do
Espiritismo, ideais esses que estão muito acima da obtenção de lucro com a
venda indiscriminada de obras ditas espíritas, como se o Centro Espírita, a
Livraria Espírita, ou o Clube do Livro Espírita tivessem por finalidade única a
obtenção de recursos financeiros a qualquer preço. Lembremo-nos de que o
sucesso de um centro espírita não deve ser medido pela quantidade de passes que
dá, nem pelo volume de água fluidificada que produz, nem pela quantidade de
roupas ou alimentos dispensados, mas pelo número de Espíritos encarnados e
desencarnados que encaminha rumo ao Bem, conforme ensinado e exemplificado por
Jesus.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">
José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-20097300904956016592017-10-10T12:46:00.006-07:002017-10-10T12:46:47.294-07:00Responsabilidade Nossa <div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Conscientes da responsabilidade que cabe a todos nós espíritas, no sentido da
manutenção da fidelidade à Doutrina que nos ilumina os caminhos, é que devemos
atentar para o cuidado que devemos ter quando usamos o nome “Espiritismo”.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> No
Espiritismo não há autoridades religiosas que possam manifestar-se a favor ou
contra qualquer publicação, tachando-a anti-doutrinária, nem tampouco condenar
essa ou aquela prática levada a efeito numa sociedade espírita.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> O
Espiritismo é uma doutrina de livre-exame, adotada
por livres-pensadores. Seu embasamento dá-se em Jesus e em Kardec.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Noutras religiões, há conselhos formados por pessoas que detêm um certo poder
no campo doutrinário, e esses conselhos deliberam sobre pessoas que devam ser
acatadas ou banidas do grupo. Igualmente deliberam sobre inovações e
publicações.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> No
Espiritismo não há nada disso. Todos os espíritas temos responsabilidade
definida em tudo o que apresentamos ou que apenas prestigiamos em nome da
Doutrina. Cada espírita é, no âmbito de suas atividades, um guardião dos
princípios básicos do Espiritismo, cabendo-lhe – para ter o direito de dizer-se
espírita – o dever de resguardar-lhe a coerência, a nobreza, a objetividade, a
clareza, a simplicidade e a fidelidade aos princípios ético-morais do Evangelho
de Jesus e aos princípios doutrinários estabelecidos pelos Espíritos
Superiores, codificados por Kardec.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Assim pensando, analisemos certas publicações que nos parecem estranhas:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Fazendo-se um estudo sobre materialização, com base nas
experiências de William Crookes, de Alexander Aksakoff e de outros
cientistas que estudaram o fenômeno nos primeiros tempos do Espiritismo, vê-se
que para se obter uma materialização ou um simples efeito físico há a
necessidade do concurso de várias pessoas, de ambiente equilibrado e
previamente preparado, além de um médium.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
André Luiz, no livro "Missionários da Luz", cap. 10, intitulado
"Materialização", descreve detalhadamente os trabalhos exaustivos
desenvolvidos por mais de vinte entidades, algumas de nobre hierarquia do Mundo
Espiritual, numa sala mediúnica, onde se desenvolveriam os trabalhos de materialização.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Como conciliar o exaustivo trabalho dos autores acima citados, somado a esse
minucioso relato de André Luiz com o que se lê na obra "Por Amor ao
Ideal" (págs. 282/286), psicografado por Carlos Antônio Baccelli, onde um
Espírito desencarnado há um século teria conseguido materializar-se com os
fluidos do cadáver de um bêbado, e teria saído, materializado, de dentro da
cova, caminhado pelas ruas e se consultando com um médico psiquiatra, por
várias vezes, sem sequer dizer seu nome? E o psiquiatra não lhe estranhou as
vestes de mais de um século atrás? Nem há explicação de como falava Português.
Se fosse tão fácil e corriqueira assim a materialização, nunca se saberia se a
pessoa, que encontramos na rua, está encarnada ou se é um espírito materializado...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> No
livro "A Escada de Jacó" (págs. 186/187), do mesmo autor, é
descrito o uso de fluidos de um camelo agonizante no socorro dado por um
Espírito a um menino encarnado que tivera os dois braços arrancados por uma
explosão e que se teria tornado vidente, pois falava com o Espírito que o
socorria, comentando até os seus planos futuros de tornar-se médico também. É
de se estranhar, também, que alguém que perdera dois braços não tivesse
desmaiado ou não estivesse gritando de dor.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> Se
é tão fácil a obtenção de fluidos para socorro a encarnados, a ponto de
estancar forte hemorragia, a partir de animais agonizantes, por que os
Espíritos têm de se valer de encarnados como doadores, conforme descrito na
obra de André Luiz, acima citada, no seu cap. 7? Não seria mais fácil, para os
Espíritos, a obtenção desse fluido tão abundante nos matadouros?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> E
o que dizer ao apoio claro dado ao aborto, em caso de estupro e de anencefalia,
declarado pelo Espírito que se faz passar pelo Dr. Inácio Ferreira, no livro
“Fala, Dr. Inácio!” (pags. 128/131)?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Atavés do mesmo médium, talvez o mesmo Espírito mistificador, na obra “Chico
Xavier Responde” (pags. 136/137), apoia o aborto em caso de anencefalia,
validando-o também em caso de estupro.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> O
que responderemos àqueles que, ao ingressarem nos estudos da Doutrina, nos
perguntarem sobre isso? Onde está a nossa fé raciocinada? Onde está o nosso
zelo para com a Doutrina a que tanto devemos, face aos novos horizontes que
delineia para nós? Vamos seguir o sábio conselho de Paulo (I Tes, 5: 21):
"Examinai tudo. Retende o bem."? Temos examinado o que se
publica em nome do Espiritismo? Ou temos deixado correr? Quem é o responsável
pela fidelidade doutrinária?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Urge, mais do que nunca, uma ação corajosa, consciente de fidelidade não só à
Doutrina, mas a nós próprios, à nossa consciência, pois "quem cala,
consente".</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Com a palavra os responsáveis pelas livrarias, centros espíritas e clubes do
livro.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">passinijose@yahoo.com.br</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Juiz de Fora MG </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"><o:p></o:p></span></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-31080654181197385802017-10-10T12:46:00.002-07:002017-10-10T12:46:12.782-07:00RESPOSTA A BACCELLI<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<b style="text-align: justify;"><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Prezado irmão Baccelli,</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Que a paz de Jesus nos envolva!</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Agradou-me imensamente o recebimento de sua
mensagem, de vez que até agora não conseguira nenhum contato com você, embora
tivesse sempre enviado meus escritos aos seus editores, solicitando-lhes que
fizessem-nos chegar às suas mãos</span></i></b><b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Peço excusar-me pela forma como responderei sua
mensagem, intercalando</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">minhas declarações com as suas, pois assim me
pareceu a forma mais clara e objetiva.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">A HORA DA VERDADE – II</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Estimado irmão Passini: Jesus nos abençoe!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Desculpe-me, se tomo a liberdade de escrever para o
seu <i>e-mail</i>, intrometendo-me em sua</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">correspondência eletrônica. Ocorre, porém, que
amigos fizeram chegar às minhas mãos o artigo que publicou, dias atrás, no
jornal “O Imortal”, de Cambé-PR, que, não obstante tenha sido fundado por Hugo
Gonçalves, meu particular amigo, hoje permanece sob outra direção. O seu
endereço estava disponível no documento que divulga, em que contesta a
autenticidade das obras do Dr. Inácio Ferreira vindas por meu intermédio.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Na verdade, não havia enviado esse artigo a nenhum
órgão espírita, porque</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">julguei que ninguém tivesse coragem para estampá-lo
em suas páginas, diante da acomodação reinante na nossa imprensa, orientada no
sentido de não se dar a público nenhuma análise de obra, quando não seja para
louvá-la. Na imprensa espírita é quase nulo o espaço para a análise, o que nega
um dos fundamentos da nossa Doutrina, que é a liberdade de crítica, que
aprendemos com Paulo e com Kardec.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Ainda não aprendemos a discordar em alto nível,
esquecidos de que Jesus</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">nunca impôs nada a ninguém, e que não se agastava
quando duvidavam dele. Sei que você conhece de sobejo a passagem relatada por
Mateus, no cap. 17: 10 a 13, quando os discípulos puseram, indiretamente, em
dúvida a Sua própria condição de Messias.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">A bem da verdade, devo dizer-lhe que enviei,
endereçadas a você, através de</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">seus editores, as análises de suas obras, antes de
dá-las a público. Entretanto, fico sabendo agora que não as recebeu. Por isso,
as envio em anexo, aproveitando a oportunidade para mostrar-lhe que o meu
objetivo não tem nada de pessoal – e sim de doutrinário –, pois analiso também
outros autores.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">De início, devo concordar com você: realmente, o
Dr. Inácio que se comunica através de</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">minhas limitadas faculdades mediúnicas não é o
mesmo Dr. Ignácio que aparece em “Tormentos da Obsessão”, de Manoel Philomeno
de Miranda, psicografado por Divaldo Pereira Franco. Se bem que, como deve ser
de seu conhecimento, em “O Livro dos Médiuns”, no capítulo XIX, encontraremos:
“... qualquer que seja a diversidade dos Espíritos que se comunicam por um
médium, os ditados obtidos por ele, mesmo procedendo de espíritos diversos,
trazem o cunho da forma e da cor pessoal desse médium”.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">É verdade, mas num bom intercâmbio, a influência do
médium é pequena, e</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">tanto menor, quanto maior for a fidelidade
mediúnica. Além disso, cunho e forma, no meu entender, revelam apenas aspectos
exteriores, pois a essência da mensagem deve ser a mesma. Se a influência do
médium se desse a ponto de modificar o conteúdo da mensagem, aceitarímos as
meninas Boudin como co-autoras de grande </span></i></b><b><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">parte de<i> “O Livro dos
Espíritos”. Talvez você aceite isso, pois na obra “Fala, Dr. Inácio!” (p.15),
ele afirma que o médium é co-autor. No livro “Do Outro Lado do Espelho” (p. 170),
diz que 30% é do Espírito e 70% do médium. Note que ali ele não se refere só
àquele grupo do Sanatório: ele generaliza, dizendo que raro o médium que
consegue 50%. Observe que esse Espírito lança dúvida sobre a faculdade
mediúnica em geral.</i></span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Dr. Inácio Ferreira, de quem fui particular
amigo, tendo, inclusive, com ele trabalhado</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">no Sanatório Espírita de Uberaba, era como se
identifica nas obras de minha lavra mediúnica:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">“Sob as Cinzas do Tempo” (que você já contestou
junto à USEERJ – recorda-se? –, tentando fazer com que fosse retirada de
circulação), “Do Outro Lado do Espelho”, “Na Próxima Dimensão” e tantas outras
já publicadas e ainda a serem publicadas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Não foi minha a iniciativa de fazer contato com a
USEERJ. Enviei, a pedido de</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">um membro da Diretoria, a análise que fiz da citada
obra. Tenho a consciência tranquila de que fiz a minha parte. Entretanto, se
tivesse oportunidade de ser ouvido, teria pedido isso mesmo, pois estou
profundamente convencido que o Dr. Inácio que se comunica por seu intermédio
precisa ser evangelizado e mais educado, para que seu vocabulário e suas
posições não achincalhem a nobreza da Doutrina Espírita. Você, que conviveu
tanto com o saudoso Chico, deve ter notado que, pela sua psicografia, nunca
apareceu nada que não fosse vazado na mais nobre, respeitosa e elegante
linguagem.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Tenho toda a documentação que a USEERJ me enviou,
concluindo pela originalidade do</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">referido livro, que, aliás, se transformou em
sucesso editorial. Não contente, porém, você continua com a sua “guerra santa”
particular, que, segundo me parece, se lhe transformou em idéia fixa, ou seja,
obsessão!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Não tenho idéia fixa, pois se a tivesse, estaria
ciente do que a USEERJ está</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">divulgando. Se está vendendo seus livros, tenho
fortes razões para mandar as análises que fiz dos outros, diretamente a seus
diretores, pois se acreditam num diretor de hospital do Mundo Espiritual, que
tem crises de depressão, conforme o Dr. Inácio declara (“Na Próxima Dimensão”,
p. 138), as coisas por lá não são tão equilibradas como aprendemos com André
Luiz.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Não tenho idéia fixa, meu Irmão, apenas analiso e
posso ver que existe um</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">outro Baccelli, que não é mais aquele que foi até,
aproximadamente, o ano 2000. É fácil achar que os outros estão obsidiados, mas
repare que você produz livros mirabolantes, às catadupas, que, felizmente,
ainda não foram descobertos pelos detratores do Espiritismo. Já que você fala
em idéia fixa e em obsessão, aconselhoo a ler os caps. de 6 a 12 de ‘Os
Mensageiros”. Chego a pensar que o sucesso editorial subiu-lhe à cabeça. Você
já refletiu o sobre o peso relativo que têm o sucesso editorial e a fidelidade
à Doutrina? Temos visto muitas obras mediúnicas de valor discutível serem
publicadas no meio espírita, sempre com intenções comerciais, mesmo que a renda
seja destinada à filantropia.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">O Dr. Inácio Ferreira que, repito, escreve por meu
intermédio não é o mesmo Dr. Ignácio</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">do hoje tão conhecido Hospital “Esperança”. Aliás,
o que foi apresentado aos espíritas como</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">sendo uma revelação, na obra “Tormentos da Obsessão”,
já aparecera em dois livros anteriores</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">(confira as datas dos prefácios): “Dr. Odilon”, de
Paulino Garcia, com edição em abril de 1998, e “Lindos Casos de Além-Túmulo”,
de Ramiro Gama, com prefácio de maio de 1998, ambos recebidos por mim. O que
terá ocorrido? Como haveríamos de duvidar da honestidade mediúnica de Divaldo,
companheiro que tem percorrido o Brasil e o Exterior na divulgação da Doutrina
que nos é tão cara?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Não duvido do Divaldo. Ele continua no mesmo ritmo
de trabalho que sempre</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">executou, no mesmo estilo. Entretanto, como já
disse, você já não é o mesmo Baccelli dessa época acima referida.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Conforme ele se explicou no “Fantástico”, da Rede
Globo, comentando um outro episódio,</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">deve ter ocorrido um “fenômeno de corroboração”,
ou, se preferir, com Kardec, “Controle</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Universal do Ensino dos Espíritos”.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Portanto, caro Passini, não imagine que eu lhe
possa guardar alguma mágoa; você, sem</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">perceber, está prestando-nos excelente serviço, com
mostrar que, no Mundo Espiritual, existem</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">um Dr. Inácio e um Dr. Ignácio, personalidades
distintas – o primeiro escreve por meu intermédio, e o segundo, destacada
personagem nos livros da responsabilidade mediúnica de nosso caro Divaldo, que
nos merece o maior apreço e consideração.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Não tive o prazer de conhecer o Dr. Inácio
pessoalmente, mas conheço-lhe a</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">obra e a respeitabilidade. Não consigo vê-lo com
esse linguajar rude, vaidoso de ser contundente, ofensivo contra os espíritas e
os médiuns. Esse da obra “Fala, Dr. Inácio” é uma verdadeira caricatura, de
muito mau gosto, de um homem digno, sério, que, embora contundente enquanto
aqui na Terra – segundo você assevera – deveria ter-se refinado um pouco depois
de quase três lustros no Mundo Espiritual. Depois de treze anos, ainda estava
se queixando de que estavam vendendo sua biblioteca e que se sentia espoliado
pela perda do corpo físico. (“Na Próxima Dimensão”, p. 12).</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Como conciliar esse apego à biblioteca, diante do
que declara às ps. 207 e 208: “... desculpe-me, mas para ler, como a maioria
dos espíritas, sempre fui um tanto preguiçoso.” Se é brincadeira, é de mau
gosto, capaz de levar alguns à confusão e outros ao escárnio.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Gostaria de que, na primeira oportunidade, você
viesse a Uberaba, a meu convite, conhecer</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">o Sanatório Espírita e ouvir mais sobre o Dr. Inácio,
que você não deve ter conhecido pessoalmente, não é? O que lamento, pois você
não sabe o que perdeu... Aquele homem, que me auxiliou na construção do Lar
Espírita “Pedro e Paulo” e foi um de meus maiores incentivadores nas lides
doutrinárias, tinha um coração enorme, dono de um senso de humor que,
infelizmente, vai se mostrando cada vez mais raro em nosso meio. O Espiritismo
é uma doutrina alegre, mas você me parece sempre de mal com a vida, incapaz de
sorrir de um inocente chiste.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Como você pode dizer que pareço sempre de mal com a
vida e incapaz de</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">sorrir, se não me conhece pessoalmente?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">O Chico é um Espírito alegre. Tive, várias vezes,
oportunidade de frequentar a</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">casa de seu irmão André. Lembro-me das boas risadas
que demos em Pedro Leopoldo e, depois, em Uberaba. Mas o seu humor é fino, que
não ofende ninguém. Entre senso de humor e desrespeito, parece-me, há alguma
distância... Acho que ele seria incapaz de entrar na intimidade da vida de
alguém, como está em “Fala, Dr. Inácio! (p. 62) Seria falta de assunto? Ou
falta de respeito? Não há nada mais nobre em que ocupar sua mediunidade além de
fazer gracinhas, em linguagem própria de roda de amigos, despreocupados e
desocupados? Será que Kardec codificou a Doutrina para isso? Atente para a
conversa chula da página 108 da obra “Fala, Dr. Inácio!” Há muita diferença
entre um chiste inocente e posicionamentos doutrinários equivocados, frases de
mau gosto, e palavras insultuosas dirigidas a espíritas em geral (“Fala, Dr.
Inácio”,</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">p. 172), e a médiuns em particular (“Do Outro Lado
do Espelho”, ps. 158 a 161)</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Em tempo: Gostaria de lhe informar que médiuns e
espíritos podem, sim, cometer erros.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Por exemplo, na 1ª edição do livro “Tormentos da
Obsessão”, à página 59, terceiro parágrafo, há insignificante equívoco, que já
não mais aparece na 2ª. O espírito Manoel Philomeno de Miranda escreveu que a
médium Maria Modesto Cravo chegara ao Espiritismo pelas mãos do Dr. Inácio, e é
justamente o contrário: o Dr. Inácio é que, com D. Modesta, solidificou a sua
fé... O descuido, corrigido em “A Flama Espírita”, a pedido do próprio Divaldo,
pelo Prof. Fausto De Vito (o qual conviveu com o Dr. Inácio por 40 anos), foi
objeto de carta dirigida por ele ao mesmo Divaldo, não se deveu a erro de
paginação, ou coisa que o valha, concorda? Eu não vejo nada de mais nisto.
Chico Xavier – o grande Chico Xavier, inimitável e insuperável! –, às vezes, à
mesa do “Grupo Espírita da Prece”, em Uberaba, solicitava uma borracha
emprestada para corrigir um erro na transmissão de mensagem que terminara de
receber; à frente de todos, sem o menor constrangimento, ele apagava um nome ou
uma data, e escrevia a informação correta. Ora, médiuns e espíritos não são
infalíveis. Ou são?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Sim, o Divaldo corrigiu um pequenino equívoco e o
Chico os corrigia rapidamente, como você diz. Corrigiam antes de publicar.
Observe, entretanto, que não os continuavam publicando, como é o seu caso.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, até aqui discutimos apenas o perfil do Dr.
Inácio, que se apresenta, por</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">seu intermédio, sem a sobriedade, o equilíbio, a
serenidade, o comedimento vocabular, a afabilidade que se espera de quem se
diz, no Mundo Espiritual, dirigir uma organização direcionada à harmonização
mental de Espíritos. Mas, se fôssemos discutir os equívocos doutrinários,
teríamos de escrever outros livros...</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Pretendo, caro Prof. Passini, não retornar a tão
desagradável assunto, já que as minhas</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">tarefas em Uberaba e fora daqui me absorvem
enormemente: tenho que dar conta da psicografia diária, das palestras, das
casas espíritas que dirijo, dos 30 velhinhos sob a minha responsabilidade
direta, da minha família, enfim, de tanta coisa que os Espíritos me arranjaram
para que eu não perdesse tempo com arengas doutrinárias. Chico, certa vez, me
disse: – <i>“Baccelli, meu filho,livro espírita é como a produção que
colhemos na horta e levamos à feira: o pessoal olha e</i> <i>escolhe o que
mais lhe apetece ao paladar...”</i>Depreendi que não temos o direito de tolher
a</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">liberdade de os médiuns produzirem e exporem o
resultado da colheita.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Também eu não pretendo retomar esse assunto que,
embora possa não parecer-lhe, me é desagradável. Tenho, também, muitos
afazeres, pois além de minhas exposições orais, colaboro na divulgação do
Espiritismo em programa semanal no rádio e na televisão. Sou trabalhador ativo
da seara de evangelização infantil, há mais de trinta anos. Concordo plenamente
que não temos o direito de tolher a liberdade de médiuns e de qualquer pessoa
que publique algo, mas temos o direito – e mais do que isso – o dever de
apontar-lhes os equívocos. É o que procuro fazer.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Desculpe-me, se me alonguei em excesso, tomando o
seu precioso tempo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Sei que você é um homem de bem, íntegro, devotado
seareiro da Causa que abraçamos e</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">compreendo, sinceramente compreendo o seu zelo. Se,
em algum trecho da presente missiva, o</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">ofendi, saiba que não tive tal intenção.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Tenho a certeza de que sua intenção não é
ofender-me. Aliás, creio que não é</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">por influência sua que há tanta rudeza e
demonstrações de mau humor na obra do Dr. Inácio. Igualmente, declaro que não
me moveu nunca o desejo de ofendê-lo. Se o fizesse, estaria negando o
Evangelho, que nos é guia comum.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Com votos de Feliz Natal a você e familiares, e Ano
Novo repleto de bênçãos espirituais,</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">sou, fraternalmente,</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Carlos A. Baccelli</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Uberaba-MG, 13 de dezembro de 2006.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Saudações fraternais e votos de um Feliz Ano Novo.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #008100; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">José Passini</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-35605875905652111352017-10-10T12:45:00.003-07:002017-10-10T12:45:33.787-07:00Tolerância <div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
<i>“Trabalho, solidariedade e tolerância.”</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Allan Kardec</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Há pessoas que invocam a lapidar divisa de Kardec, na parte referente à
tolerância, aplicando essa virtude no campo das publicações de livros que estão
sendo editados sem o menor critério, tanto no que se refere ao conteúdo, quanto
à forma.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> É
evidente que a recomendação do Codificador se aplica ao relacionamento entre as
pessoas. Nesse sentido, há inúmeras páginas de benfeitores espirituais a
recomendarem o exercício constante dessa virtude no relacionamento pessoal.
Tolerância para com pessoas, não para com suas obras. Sobre estas, Kardec
sempre exercitou o mais severo critério, recomendando se fizesse o mesmo, antes
de se divulgar algo em nome do Espiritismo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Será que em nome da tolerância deve-se publicar tudo o que vem por via
mediúnica, seja uma simples mensagem ou um livro, a fim de não se melindrar o
médium? Se não há oportunidade de análise, onde situar a célebre recomendação
do Espírito Erasto, contida em “O Livro dos Médiuns” (230)?:<i>“Melhor é
repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria
errônea.”?</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.6pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> E como aplicar
o que Kardec recomenda no mesmo livro (266)?: <i>“</i></span><i><span style="color: #3d3d3d; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">Em se submetendo todas as
comunicações a <span style="letter-spacing: -.05pt;">um exame escrupuloso,
em se lhes perscrutando e anali</span><span style="letter-spacing: -.2pt;">sando
o pensamento e as expressões, como é de uso fazer-</span><span style="letter-spacing: -.05pt;">se quando se trata de julgar uma obra literária,
rejeitan</span>do-se, sem hesitação, tudo o que peque contra a lógica <span style="letter-spacing: -.1pt;">e o bom-senso, tudo o que desminta o caráter do
Espírito </span>que se supõe ser o que se está manifestando, leva-se o
desânimo aos Espíritos mentirosos, que acabam por se<span style="letter-spacing: -.35pt;">retirar, uma vez fiquem bem convencidos de que não logra</span><span style="letter-spacing: -.05pt;">rão iludir. Repetimos: este meio é único, mas é
infalível, porque não há comunicação má que resista a uma crítica </span>rigorosa.
Os bons espíritos nunca se ofendem com esta, pois que eles próprios a
aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os maus se formalizam
e <span style="letter-spacing: -.15pt;">procuram evitá-lo, porque tudo têm a
perder. Só com isso </span><span style="letter-spacing: -.1pt;">provam o que
são.”</span></span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 20.9pt;">
<span style="color: #313131; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;"> Continuando, o
Codificador cita recomendação do Espírito São Luiz:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.6pt;">
<i><span lang="PT" style="color: #313131; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; letter-spacing: -.35pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">"Qualquer que seja a confiança legítima que vos inspi</span></i><i><span lang="PT" style="color: #313131; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; letter-spacing: -.05pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">rem os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, uma </span></i><i><span lang="PT" style="color: #313131; font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 18.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Times; mso-fareast-language: PT-BR;">recomendação
há que nunca será demais repetir e que <span style="letter-spacing: -.15pt;">deveríeis
ter presente sempre na vossa lembrança, quando </span><span style="letter-spacing: -.05pt;">vos entregais aos vossos estudos: é a de pesar e
meditar, </span>é a de submeter ao cadinho da razão mais severa todas as
comunicações que receberdes; é a de não deixardes de pedir as explicações necessárias
a formardes opinião segura, desde que um ponto vos pareça suspeito, duvidoso ou
obscuro.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Diante de tal concepção equivocada da tolerância, onde se situaria a
recomendação de Jesus:<b> </b><i>“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim;
Não, não; porque o que passa disso é de procedência maligna.”</i> (Mt,
5:37)? Com Jesus aprende-se a clareza, a transparência, o amor à Verdade nas
manifestações pessoais. E com Kardec aprende-se a refutar comunicações não
condizentes com a estrutura doutrinária do Espiritismo.
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Ser tolerante será que é dar a público tudo o que se produz mediunicamente, sem
nenhuma avaliação, sem nenhum critério? E onde ficaria a recomendação de Paulo,
a maior autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos:<b> </b><i>“E
falem dois ou três profetas, e os outros julguem.”</i><b> </b>(I Co, 14:
29)? Estaria o Apóstolo faltando com a tolerância? Além do mais, é de se notar
que essa passagem está num trecho que o tradutor, João Ferreira de Almeida,
entendendo o alcance da recomendação, intitulou: <i>“A necessidade de
ordem no culto”.</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
Entretanto, aqueles que zelam pela coerência, pelo nível de linguagem, pela
manutenção da nobreza e da dignidade do discurso espírita são, não raro,
tachados de intolerantes, e, por alguns articulistas e médiuns atuais, até de
descaridosos e de inquisidores. </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;"> A
verdade é que há uma ânsia infrene de se publicar tudo o que se recebe – ou se
supõe tenha sido recebido mediunicamente –, sem uma análise criteriosa de
conteúdo e de forma. </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">Mas, quem analisaria o conteúdo e
a forma dos escritos? Seria, por certo, uma equipe formada por pessoas
equilibradas, conhecedoras da Doutrina, sabedoras da importância da sua atuação
junto ao médium. Seriam pessoas serenas, cônscias da gravidade do papel assumido
perante o Alto, pois se tornariam também responsáveis pela obra, e que, por
isso mesmo, analisariam os textos, parágrafo a parágrafo, à luz da prece,
quando obteriam de Jesus o amparo, no sentido de aumentar-lhes a lucidez, a
serenidade e o equilíbrio. Nesse círculo, constituído por trabalhadores de alta
responsabilidade, é que deve ser exercitada a tolerância entre seus
componentes, mas nunca em relação à matéria em exame.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 18pt;">
jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-70985099487510477162017-10-10T12:44:00.005-07:002017-10-10T12:44:58.638-07:00A HORA DA VERDADE<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
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</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> Dr. Ignácio Ferreira,
médico psiquiatra, Diretor do Sanatório Espírita de Uberaba por mais de
cinquenta anos, continua, no Mundo Espiritual, a dar sua colaboração no campo
de trabalho em que se notabilizou enquanto encarnado, conforme
referências na obra “Tormentos da Obsessão” e “Entre dois Mundos”, de
Manoel Philomeno de Miranda, psicografadas por Divaldo Franco, editadas nos
anos de 2001 e 2005, respectivamente .</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
No ano de 2001, vieram a lume dois livros psicografados por Carlos A. Baccelli,
tendo como autor espiritual o Dr. Inácio Ferreira: “Sob as Cinzas do Tempo” e
“Do Outro Lado do Espelho”; em 2002, foi publicado “Na Próxima Dimensão”; em
2003, “Infinitas Moradas”; em 2004, A Escada de Jacó”; em 2005, “Fala, Dr.
Inácio!”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Como constatamos fortes discrepâncias entre o perfil do Dr. Ignácio apresentado
nas obras de Divaldo Franco, e aquele retratado nas obras de Carlos A.
Baccelli, passamos a enumerá-las, a fim de que o leitor analise e ajuíze os
fatos. Mas, antes de começarmos a comparação dos perfis, vejamos a discordância
sobre as atividades desse Espírito, nas obras dos dois médiuns:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Manoel Philomeno de Miranda declara que o dirigente do grande Hospital é
Eurípedes Barsanulfo:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>“Nesse
Nosocômio espiritual encontram-se recolhidos especialmente pacientes que foram
espiritistas fracassados, graças à magnanimidade do <u>Benfeitor Eurípedes
Barsanulfo, que o ergueu, dando-lhe condição de santuário para a saúde mental e
moral, e o administra</u> com incomparável abnegação auxiliado por
dedicados servidores do Bem e da caridade.” </i>(Tormentos da Obsessão,
19)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
No livro de Baccelli, Dr. Inácio diz que é ele o Diretor do Hospital, e se
declara ansioso por livrar-se da tarefa. Como é que pode, alguém que foi
honrado com um encargo dessa natureza estar querendo livrar-se de tão
nobre tarefa, chamando-a “carma”? E o que pretendia ele? Aposentadoria,
ou ficar na ociosidade? Como é que se pode aceitar tal declaração de um
Espírito que, na Terra, embora sob condições muito adversas, dedicou-se por
mais de cinquenta anos ao serviço da psiquiatria? Onde fica a afirmação de
outros Espíritos quando se referem à “honra de servir” no Mundo Espiritual?
Vejamos como Manoel Philomeno de Miranda se refere ao Dr. Ignácio:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“Terminados os seus labores diuturnos, às 20:00 horas o <u>incansável
médico</u> me aguardava no seu gabinete, para onde rumamos, Alberto e eu.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (Tormentos da Obsessão,
198)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Mas, na obra de Baccelli, o Dr. Inácio reclama do trabalho:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“(...) grande hospital, cuja direção, no Mais Além, estava sob minha
responsabilidade (<u>eu não sei quando é que vou me livrar desse carma</u>!)</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (Na Próxima Dimensão, 12)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Entretanto, Ignácio Ferreira, no livro de Divaldo, em conversa com Manoel
Philomeno de Miranda, declara que é responsável por somente um pavilhão do
hospital:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>“Esclareceu-me
que <u>era responsável somente por um dos pavilhões</u> que albergava
médiuns e alguns outros equivocados, enquanto diversos trabalhadores (...)</i>.”
(Tormentos da Obsessão, 89)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Neste contexto, para que se delineie com justiça o perfil do Dr. Ignácio,
vejamos um trecho da obra “Entre dois Mundos”, psicografia de Divaldo Franco,
onde ele é citado, notando-se que ele é situado entre dois veneráveis nomes :</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>“Encontramo-nos,
porém, dispostos a seguir adiante, abrindo espaços para o futuro, como fizeram
nossos predecessores, particularmente o apóstolo da caridade, Dr. Adolpho</i> <i>Bezerra
de Menezes Cavalcanti, o eminente Dr. Ignácio Ferreira, o inesquecível médium
Eurípedes Barsanulfo e muitos outros que se empenharam em atender os distúrbios
mentais gerados nas obsessões de natureza espiritual.”</i> (Entre dois
Mundos, 146)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O Dr. Ignácio (grafamos conforme está no livro) apresentado nas obras de
Divaldo Franco é muito diferente do Dr. Inácio que se apresenta através de
Carlos A. Baccelli. Manoel Philomeno de Miranda refere-se a ele como o médico
prudente, ponderado, gentil, bondoso, afável, figura bem compatível com a idéia
que se tem de um Espírito a quem foi dada importante tarefa no Mundo
Espiritual. Modesto, que quase não fala de si, ficando as descrições a seu
respeito a cargo do Autor do livro.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Nas obras de Baccelli, nos relatos do seu tempo de encarnado, o Dr. Inácio
mostra-se rude, impaciente, irônico, irreverente, despreocupado com as imagens
negativas que iria suscitar nos seus leitores. Ainda que tivesse sido assim
enquanto na Terra, será que não teria mudado nada no Mundo Espiritual, depois
de treze anos? Será que para ser franco é necessário que se seja rude? Compare-se
a franqueza fraterna de Henrique de Luna, o médico que atendeu André Luiz, ao
comentar suas falhas na Terra; a delicadeza com que Clarêncio abordou aspectos
menos felizes da vida do seu tutelado; a ternura e o carinho que impregnaram
alertamentos severos que a mãe de André Luiz fez-lhe, conforme se lê em
“Nosso Lar”? Não se vê, em toda a obra de Francisco Cândido Xavier, um só
servidor do Mundo Espiritual usando expressões contundentes, mesmo quando
compelido a advertir um subalterno.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Entretanto, a rudeza, a agressividade, as expressões chulas e de desapreço a
médiuns e a espíritas continuam sendo usadas por esse Espírito, que parece não
ter aprendido nada, não se ter beneficiado da convivência – que diz desfrutar –
com Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Comparemos alguns trechos:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Ao ser convidado a participar de uma reunião mediúnica no Sanatório de Uberaba,
onde poderia se comunicar através de um dos médiuns dentre aqueles com quem
trabalhara quando encarnado, na condição de diretor, responde:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Para quê? Só se for para xingá-los... (Por favor sr. Médium e sr.
Revisor, não me queiram tolher a liberdade de dizer o que penso, da
maneira que penso.) Aliás, para que saibam que sou eu, basta mesmo que eu abra
a boca ou... que acenda um cigarro. Vou dizer a vocês o que penso: Os meus
gatos, que ainda sobrevivem no Sanatório, apesar da vontade de alguns de
expurgá-los, serão melhores intérpretes meus do que os médiuns que andam por
lá... (...) Os médiuns não querem estudar, não querem disciplina... Ficam
parados ao redor da mesa feito uns robôs; nem pensar eles pensam; esvaziam a
mente de idéias, esperando que os espíritos façam tudo... Isto não é
mediunidade, se o pobre do morto pudesse fazer tudo sozinho, os médiuns seriam
meras figuras decorativas. E, depois, mentem: dizem que são inconscientes, que
não se lembram de nada.</span></i><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(Do outro
lado do Espelho, 158 / 159)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Continuando seus ataques aos médiuns do grupo que dirigiu, no Sanatório:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>–
O médium me acolhe, me agasalha, abre a boca e só deixa passar o que não
conflita com os seus pensamentos. Sendo assim, o que vou fazer lá? Passar
raiva? Passar raiva, eu passava na condição de doutrinador, de dirigente dos
trabalhos mediúnicos do Sanatório, que fui por mais de cinquenta anos...</i><b> </b>(Do
outro lado do Espelho, 159 / 160)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Na psicografia de Baccelli, o Dr. Inácio ataca continuadamente os
médiuns. Note-se nos trechos citados o ataque indiscriminado que lhes é
feito! Será que não escapam nem Maria Modesto Cravo e o próprio médium de que
se serve? Além do mais, se aqueles médiuns que trabalhavam com ele no Sanatório
eram tão relapsos, por que ficou sendo enganado durante cinquenta anos? É muito
grave dizer que os médiuns mentem! Como é que um dirigente de reunião mediúnica
pode sentir raiva dos companheiros de trabalho? Como conciliar esse ambiente de
trabalho tumultuado pela irresponsabilidade dos médiuns e a raiva do dirigente
com o relato de Manoel Philomeno de Miranda?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <u>Dr.
Ignácio Ferreira houvera experienciado com muito cuidado, enquanto no corpo
físico, o tratamento de diversas psicopatologias incluindo as obsessões
pertinazes, no Sanatório psiquiátrico que erguera na cidade de Uberaba</u>, e
que lhe fora precioso laboratório para estudos e aprofundamento na psique
humana, especialmente no que diz respeito ao interrelacionamento entre
criaturas e Espíritos desencarnados. </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(Tormentos da Obsessão, 59)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Como conciliar o que diz o Dr. Inácio, rude, malhumorado, usuário de expressões
vulgares, capaz de escrever o trecho que citamos a seguir, com o Dr. Ignácio
citado por Manoel Philomeno de Miranda?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>–
Isto deve ser gente do Xandico – resmunguei em voz alta, acendendo um cigarro e
incinerando o abjeto bilhete, na impossibilidade de incinerar o seu
autor. </i>(Sob as Cinzas do Tempo, 179)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Essa, a reação do Dr. Inácio, ao ler um bilhete insultuoso deixado à sua porta.
Modo irreverente de referir-se a um clérigo que se opunha a ele. Se o Autor era
assim, irritadiço, à época, deveria agora fazer uma ressalva, mostrando que
reconhece o seu erro, a fim de que a atitude equivocada não sirva de modelo.
Entretanto, ao longo da obra, tem-se a impressão que lhe causa um certo prazer
mostrar-se agressivo, contundente, ríspido, treze anos depois de
desencarnado...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Não faremos mais comentários. Apenas transcreveremos trechos da obra “Tormentos
da Obsessão”, psicografada por Divaldo Franco, nas quais são postas em relevo
atitudes do Dr. Ignácio Ferreira, em relato natural, mostrando-o como Espírito
equilibrado, educado, gentil, paciente. Deixamos a você, Espírita consciente, o
trabalho de ler, comparar, meditar e formar juízo para, no âmbito das suas
atividades, tomar posição relativamente a essas obras que tentam desacreditar a
mediunidade através de uma terrível caricatura do nobre Dr. Ignácio Ferreira.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Todas as citações abaixo são do livro “Tormentos da Obsessão”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>Apresentando-se
própria a ocasião, face à presença em nosso grupo de um dos seus atuais
diretores, o <u>Dr. Ignácio Ferreira, que fora na terra eminente médico
uberabense</u>, interroguei ao <u>amigo gentil</u>, sobre a história
daquele Santuário dedicado à saúde mental, e ele, bondosamente respondeu</i>:
(29)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Sempre
gentil</u>, o caro médico elucidou</i>: (35)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Dr.
Ignácio encontrava-se sereno e bem apessoado</u>. Ante o silêncio que se fez
natural, ele começou a exposição, utilizando-se da saudação que caracterizava
os cristãos primitivos:</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Que a paz de Deus seja conosco!</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (61)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Porque diversos ouvintes se houvessem acercado do Dr. Ignácio Ferreira, fizemos
o mesmo, endereçando-lhe algumas rápidas questões, <u>que foram
respondidas com bonomia e gentileza.</u></span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (73)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <u>Com
jovialidade irradiante</u>, o Dr. Ferreira recepcionou-nos, exteriorizando os
júbilos que o invadiam, face à possibilidade de esclarecer-me em torno da das
nobres atividades daquela Casa de Socorro.</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (89</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <i>Vige, em todos os momentos, <u>expôs com delicadeza</u> </i>–
(90)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Com
a afabilidade que lhe é natural</u>, o distinto esculápio não se fez rogado,
permitindo fossem-lhe propostas as questões.</i>(146)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Desenhando
um suave sorriso na face</u>, em razão da pergunta algo ingênua, o amigo
educado retrucou: </i>(149)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Paciente
e educativo</u>, respondeu:</i> (171)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Apresentando
excelente disposição defluente do bem fazer e da alegria de servir, recebeu-nos
com demonstração de afeto</u>, logo dispondo-se a conduzir-nos à área
especializada. </i>(198)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Com
a sua proverbial prudência</u>, respondeu</i>: (206)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>Dr.
Ignácio <u>respondeu com tranquilidade</u></i>: (227)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i><u>Pacientemente</u></i>,
o Amigo explicou: (228)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>O
médico uberabense <u>recebeu-nos com efusão de júbilos</u>, explicando-me
que Eurípedes Barsanulfo, recordando-se que o prazo referente ao meu estágio
terminara, houvera-me convidado... </i>(310)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Os números entre parênteses indicam as
páginas. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
</span></b><i><span lang="FR" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José
Passini
<a href="mailto:jose.passini@gmail.com"><span style="color: #592238; text-decoration-line: none;">jose.passini@gmail.com</span></a></span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-69640584601597368732017-10-10T12:44:00.002-07:002017-10-10T12:44:31.353-07:00“Fundação Emmanuel”<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable"><tbody>
<tr><td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVLIJNKJzRW8g7ncNG-P7KDsUrOk9Ba8JaYn7A0o9PgZCJBNXhyTORtZL_fIqpX0HGMxzicOTISNjGrqajJ3_EZsfPeuJQ4pQSNzgjm3nEZy0RVnU5bz5KT2IKsCQbHYUopsZgbxb_W4/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 12pt; text-decoration-line: none;"></span></a><span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
<tr><td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Ao tecermos estes comentários sobre o livro
“Fundação Emmanuel”, não nos move outro propósito além daquele de promover uma
discussão sadia, a fim de que possam ser esclarecidos pontos um tanto obscuros
e outros que não nos pareceram consentâneos com a Doutrina codificada por
Kardec, deixando claro que discutimos idéias e não pessoas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Para maior facilidade e fidelidade, transcreveremos os trechos em estudo
em <b>negrito</b>, seguindo-se os comentários em letra comum. Como os
trechos já estão em <b>negrito</b>, não os colocamos entre aspas,
deixando-as para usar onde o Autor as usou.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Então, – indaguei –, existem demônios?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não, na acepção da palavra... Deus é único e, no final, a Luz há de
prevalecer sempre. No entanto, devemos admitir que, do ponto de vista
intelectual, em seu aspecto avesso, existem espíritos que se confrontam com o
Cristo quase em seu nível.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quase em seu nível?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quase, Inácio... São espíritos tão altamente intelectualizados, que não temos
cabeça para conceber-lhes a existência.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E onde vivem? Nas adjacências do Planeta?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Estão em toda parte, mas o seu <i>habitat</i> preferencial é o
interior do Orbe; enquanto o Senhor nos <i>atrai</i> para cima, eles
nos <i>atraem</i> para baixo...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (26 - 27)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Sabe-se que a evolução do Cristo está muitíssimo acima de qualquer outro
Espírito que a Terra conheceu, logo, esses Espíritos voltados ao mal –
que estão próximos à evolução intelectual do Cristo – devem estar muitíssimo
acima de todas as grandes inteligências que já se encarnaram no Planeta.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É, mas ele, Chico, não acreditava que fosse a reencarnação do Codificador...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (31)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Qual a utilidade de bater nessa tecla desgastada, da reencarnação de Kardec?
Que contribuição isso traz para o esclarecimento e melhoria das pessoas?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Em situações semelhantes, ele se viu muitas vezes, Odilon; as propostas que o
próprio Clero lhe fez ou lhe mandava fazer, para que regressasse às suas
origens, ou seja, ao seio da Santa Madre Igreja...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Inclusive, tentando-o com dinheiro...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Com muito dinheiro e prestígio, prometendo custear os seus estudos na
faculdade em que desejasse se matricular, em Belo Horizonte e, ainda, lhe
auxiliar a família.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (35)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Em que essa afirmativa contribui para a edificação do leitor? Onde os
documentos ou testemunhas que possam comprovar acusações tão graves? Por
que essas acusações contra a Igreja? Que benefício esse relato traz ao
Movimento Espírita?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Aqueles sonetos perfeitos e de rara inspiração e beleza, “escritos” por um
rapazinho que calçou o seu primeiro par de botinas com quase 15 de idade...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Doado por um padre! – para mim, é o único senão da história. Ora bolas, será
que em Pedro Leopoldo não havia ninguém que pudesse doar um par de botinas a um
menino pobre? Tinha que ser um padre!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (36)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
O Dr. Inácio faz sempre questão de mostrar a sua aversão à Igreja e aos padres.
Em que essa “gracinha” contribui para a difusão da nobre mensagem espírita?
Qual a sua finalidade? Encher páginas de livro?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
As páginas mediúnicas em questão se <i>inspiraram</i> no espírito de
Allan Kardec, mas não foram evidentemente, inspiradas por ele.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A mediunidade – comentei – tem tantas nuances!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Muitas, Inácio, muitas nuances que carecem ser levadas em consideração no
estudo do fenômeno.</span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(38)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
É um tanto complicada essa questão de se inspirar no Espírito de Kardec. Parece
vontade de confundir as coisas. Se um Espírito se inspirou nos ensinamentos de
Kardec e fez com que a mensagem fosse atribuída a ele, trata-se de
mistificação. Se o médium se inspirou, e deu a público como se fosse Kardec,
foi animismo. Não se trata, portanto, de nuance mediúnica.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b> </b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Exatamente. Os que correram os olhos mais detidamente sobre o livro “Paulo e
Estevão”...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Uma obra prima da literatura espiritualista!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— ... perceberão, na excelente narrativa de Emmanuel, que Jesus, redivivo, toca
diversas vezes a cabeça do ex-doutor do Sinédrio, que, num átimo, se
converte...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A súbita conversão de Paulo sempre intrigou! Ele não poderia se tornar um
outro homem, apenas pela visão ao Cristo Ressurecto...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (39)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
A referência não confere com o que está no famoso livro de Emmanuel, que
registra o seguinte: “o Mestre tocou-lhe os ombros com infinita ternura,
dizendo, com inflexão paternal: — Não recalcitres contra os aguilhões!...”</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Seria até irrelevante o fato de haver equívoco na referência ao local do toque
de Jesus, não fosse o aspecto <i>milagroso</i>atribuído ao
acontecimento: <b>Jesus, redivivo, toca diversas vezes a cabeça do
ex-doutor do Sinédrio, que, num átimo, se converte.</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Diante do relato, poder-se-ia concluir que a conversão de Saulo não se deu por
decisão própria, mas porque fora ‘tocado pela graça’, o que contraria
frontalmente os ensinamentos espíritas. Não se nega o efeito benfazejo da
presença do Mestre, mas a decisão coube a Saulo, mesmo porque, seria de se
perguntar por que Jesus não convertera os soldados que o crucificaram.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Sem a intervenção direta do Cristo, um espírito não logra cumprir a missão que
Chico Xavier cumpriu sobre a Terra.</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
– Ah! – exclamei, com sinceridade –, como anelaria que Jesus me tocasse a
cabeça com suas Divinas Mãos...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (40)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Será que o Dr. Inácio está querendo dizer que Chico Xavier foi “agraciado” com
uma prerrogativa especial? Teria ele sido escolhido para a missão, não pelos
seus valores espirituais, mas pela possibilidade de receber<i> </i><b>a
intervenção direta do Cristo</b>? O Autor parece não fazer distinção entre
intervenção de ajuda, de amparo e interveniência no livre-arbítrio de um
Espírito. Se o Mestre mudasse milagrosamente as pessoas, teria mudado Pedro,
que não o teria negado. Teria transformado também a Judas, mas, um Espírito,
quanto mais evoluído, tanto mais respeita o livre-arbítrio do próximo. </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
O personalismo campeia entre médiuns e dirigentes...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Necessitamos de rever a proposta de Unificação; o homem ainda não sabe ocupar
qualquer condição de liderança, sem que o cargo lhe suba à cabeça.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (42) </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Depois de atacar espíritas e médiuns em outras obras, agora ataca a Unificação.
Ataca essa realização gigantesca, que não encontra similar no mundo. Unificação
que foi conseguida exatamente porque nela, o amor à causa superou as posições
pessoais, graças à compreensão dos abnegados espíritas que a ela se dedicaram e
se dedicam com denodo, por amor à Verdade. Esse Movimento <i>sui generis</i> causa
admiração a todo aquele que o observa, seja do ângulo teológico, seja do
sociológico, como um fato inusitado na História: Uma comunidade religiosa que
se une em torno de uma Doutrina, em âmbito nacional, sem que ninguém tenha
autoridade religiosa ou poder decisório sobre os demais. É a verdadeira
realização da religião ensinada e exemplificada pelo Cristo, que se concretiza
através do Espiritismo.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Os centros espíritas devem guardar a sua independência; cooperar, sim, e sempre
com toda iniciativa geral de caráter doutrinário, mas não se submeterem...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A situação é delicada, Inácio. Em seu processo de hierarquização, foi que o
Catolicismo começou a se perder. Em nosso meio, a liderança deve ser
espontânea.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (42 - 43)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
É de se perguntar a que vem esse conselho extemporâneo aos centros espíritas,
no sentido de não se submeterem. Não se submeterem a que ou a quem? Novamente,
a confusão intencional entre esforço de unificação e processo de
hierarquização.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Trata-se de um plano ardilosamente preparado para desestruturar a Unificação do
Espiritismo, que vem sendo habilmente posto em prática, através de uma pregação
baseada em pressupostos falsos. Àquilo que os mal intencionados chamam processo
de hierarquização, os bem intencionados chamam de nobre esforço de trabalho
conjunto.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">— Os espíritos que integram a Fundação
“Emmanuel” sempre se comunicam, usando o seu nome?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quando o médium lhes fornece abertura e se liberta de qualquer fixação
mental, no que tange à identidade do comunicante, se lhes amplia o leque de
possibilidades junto ao medianeiro.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quer dizer que a questão da identidade do espírito comunicante...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Está mais afeta ao médium do que propriamente ao espírito, o qual, em última
análise, se preocupa com a transmissão de suas idéias.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (85)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Realmente, aprende-se com Kardec que não se deve valorizar uma mensagem pelo
simples fato de ter sido assinada por alguém de nome ilustre, mas sim pelo seu
conteúdo. Mas, ficar ao arbítrio do médium o uso do nome de
um Espírito como Emmanuel...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Por aqui também, Doutor, eles se reproduzem...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Os gatos?! – indaguei, agradavelmente surpreso, olhando de soslaio para
Odilon.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Os gatos, os pássaros, as flores...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Esse assunto de reprodução, depois da morte, é um dos
que mais me interessam – observei. — Quer dizer...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— ... que a Vida, em qualquer dimensão em que se manifeste, prossegue
inalterável, sublimando-se sempre. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(97)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
É interessante notar que o próprio Dr. Inácio, no livro “Na próxima Dimensão”
(214 - 215), relata que vira uma espécie de rouxinol chocando, e, nesse
momento, toma conhecimento do nascimento de crianças no Mundo Espiritual (sic).
Agora, neste livro, demonstra surpresa ante a reprodução de gatos... Se essa
reprodução fosse real, como o Dr. Inácio, depois de dezoito anos no Mundo
Espiritual, sendo diretor de um hospital, ainda não soubesse disso?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>Confesso-lhes
que eu não conseguia tirar os olhos do ventre daquela menina que me passou a
inspirar enorme simpatia. </b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O senhor quer tocar-lhe o abdômen, Doutor? Érica não se importa e Gustavo não
é ciumento.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Eu estava tão absorto e encantado, que mal pude atinar com a espirituosa
brincadeira de Ferdinando. Como se aquela garota, que mais me parecia uma
boneca falante de tão bela, fosse a filha que eu nunca pude ter, apalpei-lhe
carinhosamente o ventre e, pasmem, a criança deu sinal de vida sob a minha
mão... Os meus olhos se encheram de lágrimas e, notando minha forte emoção,
Érica, que conseguia ser menor do que eu, ficou na ponta dos pés e me osculou a
face.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Você está realmente grávida concluí e isso, minha filha, será um
problema! </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Um problema para nós, isto é, para mim e para o Gustavo?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não – respondi –; para os nossos irmãos na Terra!... A turma por lá...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Eu sei, Doutor, é preconceituosa...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Se fosse só uma questão de preconceitos, a questão não seria tão grave assim.
É mais sério, porque se trata de ignorância mesmo! (</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">98 - 99)<i> </i> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Quando André Luiz começou a fazer aquelas revelações extraordinárias,
principiando pelo livro “Nosso Lar”, não se preocupou com a repercussão que a
obra provocaria na Terra: tinha a segurança própria dos que detêm a Verdade. O
Dr. Inácio, repetidamente, manifesta sua preocupação com o que os espíritas
estão dizendo ou irão dizer daquilo que ele revela... E tacha a todos aqueles
que não aceitam as suas “revelações” de preconceituosos e de ignorantes!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Quando, através de Chico Xavier, André Luiz se referiu com palavras menos
fraternas àqueles que não aceitaram de imediato suas revelações?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Para quando será a criança, minha filha? – questionei.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Dentro de uma semana, completarei os cinco meses...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Faltam três, para oito...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não, doutor, o nosso tempo de gestação é menor – se passar da data, não será
muito.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E de onde vem esse menino? – criei coragem e formulei a pergunta que mais me
intrigava. Mas, antes que um dos dois, ou o próprio Ferdinando, me respondesse,
me virei para os amigos, que se mantinham em silêncio, e reclamei: — Vocês vão
me deixar sozinho nesta?...</span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(100)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Será que o Dr. Inácio não sabe que uma gestação normal dura nove e não oito
meses? Através de seus livros, pretende fazer revelações, mas será que essas <i>novidades</i> também
são novas na Colônia Espiritual onde estagia? Se isso fosse real, seria
possível que ele, diretor de hospital psiquiátrico, não soubesse – depois de
dezoito anos de desencarnado – de onde viriam os espíritos para essas <i>encarnações
espirituai</i>s<i>?</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i></b><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">— É o bisavô de Gustavo que está <i>reencarnando</i> –
disse a jovem às vésperas de ser mamãe. — Ele reside em Plano Espiritual mais
elevado, e cremos que, talvez, se não tivéssemos desencarnado, fosse estar
conosco na Terra... Muitos necessitam dele por
aqui... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Acreditamos, Doutor, que seu próximo passo será mesmo voltar ao convívio de
nossos familiares no mundo – observou o futuro genitor.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O espírito, quando pretende se demorar em determinada dimensão espiritual,
inferior à que esteja presentemente habitando, necessita ganhar corpo –
elucidou Ferdinando, resumindo: — <i>Para cima</i>, ele tem que perder,<i>para
baixo</i>, ele tem que ganhar...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (100
- 101)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Importa notar que aqui fica claro que um Espírito superior, para permanecer
nessa colônia, deveria <b><i>ganhar corpo</i></b>, ou seja sofrer um
processo semelhante à reencarnação terrena. Logo, não passariam por esse
processo Espíritos inferiores.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">—Quer dizer, então, que aqui só nascem
– ou renascem – espíritos de maior elevação?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— No plano em que estagiamos, ainda não.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Por favor, Ferdinando, seja mais claro – solicitei.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não é tão simples traduzir isto em palavras, porém vamos tentar. É que, além
das dimensões espirituais que se nos localizam <i>acima</i> e aquelas
que se nos posicionam<i> abaixo</i>...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O próprio Umbral, a Crosta, as Trevas, o Abismo...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Sim, além das mencionadas pelo senhor, existem as dimensões paralelas...</span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(100 – 101)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Há uma flagrante contradição nessa pretensa revelação de <b><i>encarnações
espirituais</i></b>, pois agora não fala mais em dimensões<b><i>acima</i></b>,
mas <b><i>paralelas</i></b>... Essa gravidez no Mundo Espiritual, já <b><i>revelada</i></b> na
obra “Na Próxima Dimensão” é tão absurda que nem merece mais comentários.
Parece até que o Dr. Inácio está querendo testar o nível de conhecimento
doutrinário dos espíritas, para não dizer o nível de bom-senso.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Estou aqui com um exemplar do “Resenha Espírita da Crosta”, nas mãos...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Como?! – interpelei, admirado.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Um periódico espírita com notícias da Terra e, em especial, do Movimento
Espírita no Brasil.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Impresso onde?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Na “Fundação”... Circula internamente.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Um jornal espírita no Além, com notícias do Aquém?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Do Aquém, Doutor, e do Mais Além!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (124)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Lê-se exatamente o contrário dessa preocupação com o que ocorre na Terra,
conforme o diálogo entre André Luiz e Lísias:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <i>“—
Mas não há recurso – indaguei – para recolher as emissões terrestres?</i></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Sem dúvida que temos elementos para fazê-lo, em todos os Ministérios;
entretanto, no ambiente doméstico o problema da nossa atualidade é essencial. A
programação do serviço necessário, as notas da Espiritualidade Superior e os
ensinamentos elevados vivem, agora, para nós outros, muito acima de qualquer
cogitação terrestre.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (N.
L., 127)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Em “Nosso Lar” não há interesse nem em notícias familiares, mas na “Fundação”
há até jornais que veiculam falatórios terrestres...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Dr. Inácio, por favor, uma derradeira pergunta...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Pois não.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É verdade também o que o <i>Resenha</i> está dizendo?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A menos que os jornais daqui também se equivoquem como os da Crosta costumam
se equivocar – respondi.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— “Aos espíritas que me criticam...” – leu o rapaz, em voz alta.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— “...ofereço, solenemente, uma banana!...” – não me esquivei de concluir, na
alusão grotesca ao gesto feito com a mão esquerda apoiar-se no braço direito,
tendo o antebraço voltado para cima com a mão fechada. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(135)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
O diálogo acima se deu no encerramento de uma palestra que o Dr. Inácio teria
proferido na “Fundação Emmanuel”. No encerramento, o Dr. Odilon, ao lado de
conceitos elevados, não deixou de fazer uma defesa do Dr. Inácio, que logo
depois foi protagonista, diante de imensa platéia, da cena acima descrita, que
dispensa comentários...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Então...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Mas – justifiquei – essa história de eu <i>oferecer</i> banana aos
espíritas é antiga, tão antiga, meu filho, que, a estas alturas, já deve ter
virado um cacho inteiro delas!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
É evidente que, uma vez mais, o meu propósito era o de provocar a descontração
dos estagiários, que ficaram a gargalhar enquanto nos retirávamos.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (136)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Será que o nobre orientador de Chico Xavier, conhecido pela sua austeridade –
não só pelas suas páginas, mas também pelas informações do próprio médium –
iria emprestar seu nome a uma <i>Fundação </i>onde fosse permitida a
circulação de jornais, revistas e panfletos que veiculariam conteúdos
inaceitáveis até mesmo em instituições terrestres? Esse tipo de imprensa e o
nível do comentário parecem mais consentâneos com o Umbral...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>Antes
que eu prossiga com detalhes do diálogo que travamos, apenas a título de
curiosidade, devo esclarecer que os quinze participantes do grupo revelavam,
inclusive, estreita semelhança fisionômica com Emmanuel.</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O senhor deve estar imaginando – disse-me Orígenes com espontaneidade –, como
se o meu pensamento para ele se desnudasse: — Emmanuéis em série, não é,
Doutor?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É!... – respondi, sem alternativa.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O senhor sabe, naturalmente, que é o pensamento que nos plasma a forma, não?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Sim! –— É, então, por esse motivo, Doutor – prosseguiu Orígenes –, que muitos
sensitivos, além de ‘psicografarem’ Emmanuel, chegam a vê-lo.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Estou...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— ... bestificado!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Se o senhor parasse de ler os meus pensamentos e de se apropriar de minha
terminologia...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— ... eu agradeceria! – emendou, desculpando-se em seguida:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não leve a mal; é involuntário... A Área em que nos especializamos nos
deixa de mente aguçada.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Meu Deus, quantos Emmanuéis! – exclamei.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Estes são os<i> originais</i>...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Acaso existem os falsos?!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É claro que sim, e em maior número. Por que o espanto, Doutor? O senhor, por
ventura, acha que, em breve – muito breve –, não haverão de aparecer outros
Inácios Ferreiras operando mediunicamente?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Tão falsos quanto o original! – respondi, ainda um tanto aparvalhado.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Segundo levantamento que fizemos, só no Brasil, existem, presentemente, mais
de cinqüenta médiuns ‘psicografando’ Emmanuel!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Outros tantos Andrés Luizes, outros tantos Irmãos X, outros tantos Meimeis...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Qual o seu nome, meu filho? – continuei, aproximando-me de um jovem que, para
mim, era a cara de Emmanuel, o verdadeiro. O verdadeiro?! – perguntava,
confuso, a mim mesmo. Que garantia possuía , já que eu nunca estivera, face a
face, com o original?!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Emmanuel! – respondeu-me o jovem de belos traços romanos, a me glosar.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Eu agora estou falando sério... Por favor, você me poupe.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O meu nome real não diria nada ao senhor e nem para os nossos irmãos médiuns
que me ‘recebem’...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Mesmo assim, eu gostaria de saber e, se possível...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— ... com carteira de identidade!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não! Todos aqui lêem pensamentos?!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Doutor, o meu nome é Joaquim da Silva.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Um “Emmanuel” que é Joaquim!... E os demais, como se chamam?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Um a um, foram se apresentando:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Carlos José! Francisco dos Santos! Luís Antônio! Marcus Vinicius! Pedro de
Souza! Hermógenes Pereira! Luciano Alvarenga!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Os outros nomes, tão comuns quanto os primeiros, poupar-me-ei de decliná-los,
em protesto por não encontrar, entre eles, nenhum Inácio.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Mas, – comecei a questionar – como entender-se, então...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— a diferença de estilo, Doutor, do Emmanuel de “Chico Xavier”, dos “Emmanuéis”
de outros médiuns? – completou Orígenes. — O problema é que os
mensageiros, como o senhor está podendo constatar, estudam, já os médiuns, não.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Ah, isso é verdade! – apressei-me em concordar.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— De resto, no entanto, o que vale é a essência do pensamento.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Ainda que, do ponto de vista do estilo, a mensagem deixe a desejar?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A autenticidade doutrinária, ou seja, o conteúdo é a característica mais
importante. Ressaltemos, porém, que os nossos mensageiros são todos instruídos
no sentido de que auxiliem o médium a se libertar e...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— a independer do nome que assume a autoria do comunicado.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O senhor aprende depressa, Doutor: conseguiu ler o meu pensamento... Com um
pouco de treino, daria um ótimo “Emmanuel” </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(140 - 142)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">Seria o caso do Doutor Inácio,
coerentemente com o que diz, não assinar seus livros. Para que identidade? Para
quem conhece um pouco da obra de Kardec e dos Espíritos equilibrados que se
comunicaram através de Francisco Cândido Xavier, de Yvonne do Amaral Pereira,
de Divaldo Pereira Franco, de José Raul Teixeira, seria necessário algum
comentário sobre tudo o que foi dito acima?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— (...) Outra constatação digna de nota é o fato de que quase todos os
artistas; em todas as épocas da Humanidade, retratarem a Augusta Face do Senhor
de maneira praticamente idêntica! Não se sabe de ninguém que O tenha retratado
ao seu tempo... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(180)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">Pelo contrário, é difícil encontrar-se
alguém que tenha sido retratado de maneira tão diversa quanto o Cristo!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
“— Inácio, meu amigo – dizia delicado cartão – , eu não me esqueci que
amanhã, 15 de abril, seria o dia de comemorarmos o seu aniversário. Com o meu
carinho e a minha gratidão, Modesta”.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Logo abaixo, estava escrito:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
“– P. S. – O nome dela é “Mimi”. Foi atropelada ontem, quase em frente à sua
antiga residência. Fiquei com muita pena dela e me lembrei de você. Só tem uma
particularidade e espero que você não se importe: “Mimi” está grávida!...”</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não, não é possível! – balbuciei, sentando-me na cama e acariciando o pêlo
sedoso da gata.</span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(183)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Novamente, a gravidez no Mundo Espiritual. Desta vez, com a agravante de não
ter-se iniciado lá, mas na Terra...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Desembuche, Manoel, antes que eu continue dizendo e escrevendo o que não
devo...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Dr. Inácio – esclareceu –, quatro padres estão à sua espera...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— <b>Quatro?!... Um só já seria muito! Que desejam? Me converter?</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Estão pedindo permissão para uma visita ao Hospital, alegando que receberam
graves denúncias.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Era o que estava me faltando: os espíritas ortodoxos de um lado e os padres
de outro! Isto é um complô! Que denúncias?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— De que, contra a vontade deles, estamos mantendo católicos internados aqui...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E <i>louco</i> tem vontade, Manoel? Por que não se entendem com o
Carmelita?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Insistem em falar com o senhor. Disseram inclusive, com base nas informações
que receberam, que mantemos um arcebispo em regime de internação
compulsória. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Certamente estão se referindo a A., que acolhemos por solicitação de sua
genitora.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Se o senhor não os atender, ameaçam denunciar-nos aos órgãos competentes;
voltarão com um mandado
judicial... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Meu Deus!, isto aqui está parecendo a Terra ... E eu, que tinha esperanças de
que, após a morte, tudo se modificasse radicalmente!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
(...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Queremos que o senhor nos dê permissão para apurar certas denúncias.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Seja mais preciso – solicitei.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Sabemos que o hospital dirigido pelo senhor mantém aqui, contra a sua
vontade...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
(...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Trata-se, especificamente, de um arcebispo da Igreja... Poupe-nos uma ação
judicial: é verdade que ele está internado neste nosocômio? (186 – 189)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">Deixamos de comentar os trechos acima,
remetendo o leitor à obra de André Luiz e de outros autores espirituais, que
nos deram uma visão muito diferente dos Planos Espirituais organizados no Bem.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>Menino
e Stela vinham sendo tratados por nós há quase cinco anos e, quando foram
transferidos para o hospital sob nossa direção, o quadro que compunham não dá
para ser descrito, sem que nos arrisquemos a impressionar as mentes encarnadas
ainda um tanto despreparadas. A entidade feminina vivia, “literalmente”, no
estômago do seu algoz.</b> (210)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Mais uma vez, o Dr. Inácio se declara diretor do hospital...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Este é o caso de um apaixonado que matou sua amada e devorou-lhe as vísceras.
No Mundo Espiritual, a infeliz ainda “vivia” dentro dele, sendo, mais tarde,
necessário que ele a vomitasse.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Já está nascendo a criança? – Perguntei.</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quase.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Gustavo, ao lado da mãe de seu primeiro filho, se mostrava naturalmente
apreensivo.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Diligente equipe médica se encontrava a postos, na expectativa do parto, o qual
deveria acontecer sem necessidade de qualquer intervenção instrumental.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
(...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Que aparelho é esse no braço dela?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
(...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É, então, um minicomputador...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Funciona como se fosse e é capaz de apontar, com precisão absoluta,
desequilíbrios de risco para o organismo.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Como, por exemplo, a iminência de um colapso cardíaco, alteração da pressão
sangüínea? </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Taxas de glicose, oscilação de temperatura, presença de um microorganismo
patogênico...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (226)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Essas, as possibilidades de um aparelho que a “parturiente” trazia no braço...
O que aconteceria se a “parturiente” sofresse um ataque cardíaco? Uma
hiperglicemia? Uma hipotermia? “Desencarnaria”?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Será que há necessidade de comentários?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— <b>Como aquele tripulante português – o senhor conhece esta? – que,
tendo subido à torre de observação da nau de Pedro Álvares Cabral, pôs-se a
gritar em desespero: — “Terra na vista! Terra na vista!...”</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
O Dr. Hernani, que sempre apreciou uma boa anedota, gargalhou e
perguntou:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E daí?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Cabral lhe respondeu: — “Então, desça, infeliz, que o médico está no
convés...”</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Dr. Inácio, e no caso não havia jeito: o tripulante era português mesmo, não
é?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Nem o próprio Cairbar conseguiu conter o riso.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Mas – tomou Hernani a palavra –, o senhor sabe aquela do papagaio que era
médium?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— A do papagaio português?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Não, este era baiano: morava num terreiro de macumba... Não sei se era
papagaio português reencarnado; o senhor sabe, a reencarnação torna tudo
possível...Quando a coisa começou, ou melhor, a sessão de terreiro teve início,
os médiuns incorporaram todos ao mesmo tempo e era só tamborete e tambor voando
para todos os lados... O papagaio, coitado, mal teve tempo de se abaixar, e um
tamborete quase lhe decepa o pescoço. — Currupaco! – disse ele no puleiro. —
Ainda bem que sou <i>médium vidente</i>, pois, no caso contrário, teria
desencarnado!... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(241)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Depois de lermos as obras edificantes de Emmanuel, temos de ler piadas de mau
gosto num livro que leva o seu nome... Onde localizar esse Espírito que, se
intitula “Dr. Inácio”, na “Escala Espírita”, que Kardec mostra em “O Livro dos
Espíritos”, a partir do item 100?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Meu caro Dr. Hernani – aparteou Odilon, aproveitando a deixa –, o senhor não
repare, se precisamos ir; temos ainda uma visita a ser feita hoje...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Que pena! – lamentou.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Voltaremos para uma nova sessão de piadas – enfatizei. — Tenho algumas para
lhe contar, mas só nós dois...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Picantes?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Piada espírita não tem graça, Hernani!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (241)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Será, ainda, necessário algum comentário? </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
De que se trata? – questionei Odilon.</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O sangue em sua roupa é conseqüência do seu condicionamento mental: todo
ferido sangra... Além das fraturas, ele deve ter tido hemorragias internas e,
certamente, foi o que ocasionou o seu desenlace.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E o líquido avermelhado que continua a lhe escorrer da fronte?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Inácio, você não ignora que em nossas <i>veias</i> alguma coisa
continua circulando, não é? O sangue é uma transubstanciação do princípio
vital. Para nós, o perispírito é um envoltório quase tão grosseiro quanto o
corpo feito de carne...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— O perispírito “sangra”?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> (256)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Esse diálogo se dá ante a visão de um jovem que desencarnara em um desastre
automobilístico.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
O que causa admiração é o fato de, depois de dezoito anos no Mundo Espiritual,
um médico, diretor de um hospital, nada saber da anatomia do perispírito...</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>Esconjuro-vos,
ó adeptos da ortodoxia retrógrada de qualquer sistema religioso vigente no
Planeta!... Afastai-vos! Deixai “Mimi” parir em paz!... Que tendes contra o dom
divino da procriação em todas as dimensões? Por que somente vos supondes viris
o bastante para o ato de fecundar? O que vos leva a crer que sejamos, após a
morte, animais, dotados ou não de razão, anjos destituídos de orgasmo? Que
Bastet, a deusa egípcia dos gatos, à qual rendo culto em minha herança
idolátrica, se compadeça de vossas almas incrédulas e pecadoras!... Vós, que
sequer sabeis onde tendes o nariz, não queirais intrometer-vos no que não é da
alçada senão dos místicos e dos poetas. Se não vos considerais preparados para
a Grande Iniciação, estacai vossos passos no pórtico do templo da Verdade!
Retrocedei, ó vós que vos apegais à letra que mata –, mesmo que essa letra seja
a da Codificação Espírita – , e não ao espírito que vivifica. Deixai “Mimi”
parir em paz!... </b>(270 – 271)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Como enquadrar esse Espírito e suas comunicações em “O Livro dos
Médiuns”? Em “O Livro dos Espíritos” poder-se-ia classificá-lo nos itens
103 e 104, como Espírito leviano e pseudo-sábio, respectivamente.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Quem se sente destituído de palavras, nesta hora, sou eu, o Chico que muitos de
vocês conheceram, e não o Allan Kardec, o apagado Professor de outras eras, que
nada mais fez do que compilar o ensino dos Bons Espíritos, e, como médium,
continuou a fazer o mesmo trabalho – o trabalho de simples intermediário, de
limitado intérprete do que os Espíritos Amigos escreveram por minhas
mãos... </b>(296)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 34.3pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
As palavras acima teriam sido proferidas durante um pronunciamento de Chico
Xavier na Fundação Emmanuel. </span><span lang="PT" style="color: #2b2b2b; font-family: "Gulim",sans-serif; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na sua infeliz tentativa de provar que Chico Xavier
foi a reencarnação de Allan Kardec, o Dr. Inácio, <span style="letter-spacing: -.1pt;">contando com o desconhecimento de muitos espíritas a respeito da
estatura intelectual do Codificador, coloca essas </span>palavras absurdas
na boca do Chico, através das quais, exagerando a humildade dele, desmerece a
ambos, ao <span style="letter-spacing: -.15pt;">dizer que Allan Kardec foi
um <b>apagado professor</b>. Nega, assim, ao insigne Codificador a
condição de brilhante educador, de autor de planos educacionais que lhe valeram
premiações do governo de França, de autor de </span><span style="letter-spacing: .65pt;">mais </span>de uma dezenas de obras
referentes aos mais diversos campos do saber; de homem dotado de assombrosa
inteligência e de cultura geral extraordinária, colocando-o na condição de um
simples escriba, que teria desempenhado um papel inteiramente passivo, sem dar
nenhuma contribuição intelectual nem moral à <span style="letter-spacing: -.2pt;">codificação do Espiritismo. Seria de se perguntar por que Jesus teria
escolhido alguém com tal capacidade (vide “Cartas e Crônicas”, cap. 28), para
ser um simples compilador dos ensinamentos dos Espíritos Superiores.</span></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Quem me dera encerrar em mim tanta sabedoria e grandeza! Tenho vindo assim,
conforme sabem alguns, desde os tempos da Hélade, quando, igualmente, na
humilde condição de discípulo, registrei imperfeitamente para a Humanidade as
inesquecíveis lições do mais sábio de todos os filósofos... Perdoem-me a
referência, que faço com o único propósito de que os amigos me vejam como
realmente sou, muito distante ainda da posição em que me colocam. Tanto como
Allan Kardec quanto como Chico Xavier, eu poderia ter feito mais, se a minha
condição humana o tivesse permitido! </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(296)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 11.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.05pt;">
<span lang="PT" style="font-family: Gulim, sans-serif; letter-spacing: -0.1pt;">Prosseguindo na sua tentativa de lançar a dúvida e a confusão no meio
espírita, esse Espírito ardiloso que se faz passar pelo Dr. Inácio Ferreira
insinua que Chico Xavier, além </span><span lang="PT" style="font-family: Gulim, sans-serif;">de ter sido Allan Kardec, foi
também Platão, apequenando a figura do eminente filósofo, colocando, também
ele, na condição de simples anotador dos ensinamentos de Sócrates. Além do
mais, essa declaração:<b>eu poderia ter feito mais, se a minha condição humana
o tivesse <span style="letter-spacing: -.4pt;">permitido! </span></b><span style="letter-spacing: -.4pt;">é inteiramente absurda, diante do que se aprende
na Doutrina Espírita, pois o Espírito reencarna e vem dar seu testemunho no
meio social que escolheu ou que lhe foi destinado, o mesmo acontecendo com a
vestimenta física de que dispõe. Será que o Chico teria sonhado em
desempenhar sua missão fora da condição humana?</span></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;"> <b>—
Muitos não aceitam que você é Kardec...</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— E qual o problema? Já fui, não sou mais... Agrada-me ser Chico Xavier, a
responsabilidade de ser médium é grande, mas é menor... Não é verdade, Odilon?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— É claro, Chico!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Deus me livre de continuar sendo o Allan Kardec que querem que eu seja! E
mesmo do Francisco que fui sobrou só o <i>cisco</i>!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Eu prefiro você como Chico – atrevi-me a dizer. Com o Codificador da
Doutrina, não poderíamos ter uma conversa tão informal assim... Seria um
despropósito e, para muita gente, uma heresia.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
— Foi por esse motivo que eu pedi que ficassem para conversar comigo: vocês me
conheceram como eu gosto de ser e como eu não quero deixar de ser! </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif;">(316)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
O Dr. Inácio, em quase todos os seus livros, faz questão de abordar esse
assunto, embora note, ele mesmo, que se trata de duas personalidades
diferentes. É de se perguntar, qual a relevância desse assunto, ainda que fosse
verdade? Revelação sem fundamento, de que nunca se ocuparam os Espíritos
Superiores.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Pela insistência com que é trazida à baila, verifica-se que tal abordagem tem o
fim exclusivo de causar confusão e de distrair os espíritas, encaminhando-os a
discussões estéreis, que só são úteis àqueles que desejam desmerecer a Doutrina
Espírita.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
Juiz de Fora MG </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif;">
passinijose@yahoo.com.br </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-28021073195854201942017-10-10T12:43:00.005-07:002017-10-10T12:43:57.691-07:00Herdeiros do Novo Mundo<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable"><tbody>
<tr><td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnVLIJNKJzRW8g7ncNG-P7KDsUrOk9Ba8JaYn7A0o9PgZCJBNXhyTORtZL_fIqpX0HGMxzicOTISNjGrqajJ3_EZsfPeuJQ4pQSNzgjm3nEZy0RVnU5bz5KT2IKsCQbHYUopsZgbxb_W4/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 12pt; text-decoration-line: none;"></span></a><span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
<tr><td style="padding: 3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Gulim",sans-serif; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">José Passini<o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Para comentarmos a obra
“Herdeiros do Novo Mundo”, de autoria do Espírito Lucius, pela psicografia de
André Luiz Ruiz, transcreveremos trechos da obra em caracteres normais,
respeitando integralmente a redação original. Nossos comentários serão grafados
em <b><i>itálic</i>o-<i>negrito.</i></b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">“Quando Noé aceitou construir a
arca para salvar do afogamento os que nela quisessem entrar, assumiu para si
próprio um imenso e extenuante trabalho. No entanto, graças ao devotado ancião,
conseguiu ele próprio e sua família encontrarem a proteção e a segurança que os
demais não quiseram, quando chegou o momento áspero da tormenta fatal.” (15)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Vê-se aqui um equívoco muito
grave, qual seja a aceitação literal da existência da Arca de Noé (Ge. 7 e 8),
que, na sua essência, contraria os princípios da evolução e retorna a atenção
do leitor a outra lenda: a de Adão e Eva, pois a vida na Terra teria recomeçado
a partir de uma única família. Além do mais, é de senso comum que nem hoje, com
toda a tecnologia naval, seria possível construir um navio capaz de abrigar
toda a família de Noé, um casal de animais de cada espécie, e, no caso dos
animais considerados limpos, seriam sete casais de cada espécie. A alimentação
teria sido para sete meses, pois foi quando as águas baixaram, depois de chover
durante quarenta dias e quarenta noites. Diz a Bíblia que a arca foi construída
de madeira. Essa mistura de algumas verdades, ditas no livro de Lucius, com
fantasias como essa é que leva muitos a se afastarem do Espiritismo.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Além do mais, até a referência
bíblica feita por Lucius é equivocada, pois não teria sido dada essa
oportunidade de embarque a outras pessoas, conforme relato de Lucius.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Moreira, pobre filho, dominado
pelas sensações do sexo, não se satisfaz com a convivência íntima que a esposa
lhe propicia. Com a mente impregnada de imagens erotizantes atrai para dentro
de sua própria alcova a companhia de perigosas e astutas entidades, que se
alimentam de suas energias sexuais exacerbadas pela fixação mental,
hipnotizando-o mais e mais com quadros excitantes, para que mantenha acesa e
intensa a chama do desejo, impedindo que o pobre homem se desconecte dessa
faixa de idéias para se sintonizar conosco. (60)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Pode até ser verdade o que
é relatado, mas não há nenhuma ressalva quanto ao fato de, no caso de haver
dignidade por parte da esposa, ficaria assegurado que a entrada de Espíritos
inferiores seria inteiramente impossível.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Na obra “Missionários da Luz”
(63 e 64) há esclarecimento lapidar a esse respeito: Um jovem que era
acompanhado de dois Espíritos, companheiros da zona do meretrício, que ele
frequentava, chegou à casa, mas os dois desencarnados lá não puderam penetrar,
conforme relata André Luiz:</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">“Curioso, observei que as
entidades infelizes mostravam-se, agora, terrivelmente contrafeitas. Alguma
coisa impedia-lhes acompanhar a vítima ao interior.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">– Naturalmente – acentuou meu
generoso companheiro – você já sabe que a prece traça fronteiras vibratórias.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">– Aqui, prosseguiu ele – reside
uma irmã que tem a felicidade de cultivar a oração fervorosa e reta</span></i></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">.<b>”</b></span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Valendo-se disso, as mesmas
astutas entidades, agora vinculadas à família de Rafael, passaram a ampliar as
carências da esposa e fustigar-lhe o desejo de aventurar-se. (89)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">O leitor que não tem formação
espírita – e é esse leitor que constitui a maioria dos compradores desses
romances –, não tem condições de saber que se a esposa foi envolvida é porque
não cultivava a oração, não mantinha idéias superiores, etc. Fica só a
impressão que ela está à mercê das forças do mal, às quais seu marido se
ligara.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">As portas da Arca já estavam em
adiantado estágio de fechamento, de modo que muitos estariam impedidos de nela
penetrar. E diferentemente do que falavam as antigas escrituras, já não se
tratava de um navio de madeira. Agora, a verdadeira Arca era o próprio Planeta
e agora os que se candidatassem a nela permanecer, deveriam demonstrar
disposição através da mudança de suas vibrações pela alteração dos interesses
imediatos e pela renovação de condutas. (96)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Comparação imprópria da Terra
com uma Arca que, num determinado momento, fecharia suas portas, como se fosse
um momento fatal. Além do mais, o livro tem muito mais de alarmante do que de
ensinamentos capazes de levar o leitor a uma reflexão serena.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">– Realmente suas ponderações são
justíssimas. Surpreende notar o tamanho do despreparo não somente do povo que
acorre à casa de Deus, mas, muito mais grave, o dos que se candidatam a ser
seus servidores qualificados, trabalhando nas dependências das instituições sob
a confiança de seus dirigentes encarnados e desencarnados. Ouso afirmar que,
dentre os problemas evidenciados na nossa rápida visitação, quase todos estavam
vinculados a desajustes na área do sexo ou da ambição.(124)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Aqui, o Espírito Jerônimo faz coro
com outros que, através de vários médiuns, levam uma mensagem de desalento aos
espíritas, notadamente a trabalhadores, além de dar o nome de casa de Deus a
núcleos espíritas. Deve ser lembrado que Jesus jamais considerou um templo como
casa de Deus.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Tão logo deixaram o posto de
comando, aproveitando a oportunidade para o entendimento direto, Bezerra
solicitou ao auxiliar que os acompanhava que explicasse aos novatos amigos como
se estruturava aquele veículo. (165)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Tudo faz crer, nessa obra, que
Bezerra de Menezes é o coordenador da retirada dos Espíritos que deverão deixar
a Terra. É curioso notar que vários médiuns atualmente relatam as mais variadas
funções desenvolvidas por esse nobre Espírito, desde a coordenação de trabalhos
no Mundo Espiritual, a tratamentos de moléstias da alma aqui na Terra, a
orientação de trabalhos mediúnicos, e agora, o coloca como comandante desse
gigantesco deslocamento de Espíritos.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">O nível 27 era destinado ao
acomodamento de entidades de evolução primária, extremamente vinculadas aos
padrões inferiores da vida, motivo pelo qual deveriam ser mantidas em câmaras
especiais, cuidadosamente construídas para que reproduzissem o habitat
primitivo ao qual se acostumavam. Apesar de já possuírem a condição hominal,
traziam o raciocínio pouco exercitado, e no caso daqueles que conseguiam
organizar o pensamento de maneira mais completa, viam-se dominados pela força
do instinto do qual não se haviam libertado adequadamente, o que os tornava
criaturas muito agressivas e dominadoras, incapazes de medir o efeito de seus
atos. (177)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">As revelações que têm sido
feitas levam-nos a entender que serão alijados da Terra aqueles Espíritos que
estão atrapalhando o progresso dos outros pelo mau uso da sua inteligência.
Por que esses Espíritos primitivos seriam encaminhados a outro planeta se
não lhes foi dada a oportunidade de discernir, de aprender, de usar o seu
livre-arbítrio, quando passariam a ser responsáveis pelos seus atos?
Primitivismo não significa maldade...</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;"> Vejamos o que se lê em “A
Caminho da Luz”, cap. III: “As grandes comunidades espirituais, diretoras do
Cosmos, deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na
dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e
impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Pelas palavras de Emmanuel,
nota-se o aspecto pedagógico, pautado nos mais legítimos parâmetros da
caridade, no deslocamento desses Espíritos aqui para a Terra. A descrição de
Lucius assemelha-se às transferências de criminosos de um presídio para outro,
conforme se faz aqui com delinquentes encarnados.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Tratava-se do espírito de uma
mulher revoltada. Atrelada aos processos de perseguição dos médiuns da
instituição, buscava usar suas fragilidades sexuais para induzi-los a condutas
infelizes fora dos trabalhos espíritas. Particularmente estava ligada aos
médiuns Cássio e Moreira, trabalhadores imaturos das lides do Bem que, sem
maiores compromissos com a própria evolução, imaginavam que a mediunidade fosse
um mecanismo neutro e automático, para cujo exercício não se fazia necessária
qualquer modificação moral, qualquer disciplina de pensamentos e sentimentos.
(...) Cássio, que era servidor da mediunidade em dois dias da semana, se
imaginava livre dos espíritos inferiores, vacinado contra suas influências. Por
isso, nos outros dias da semana, frequentava todo o tipo de festas em companhia
de pessoas menos dignas, imaginando que isso nada tinha a ver com seus
trabalhos mediúnicos. Disso decorria que, todas as noites, entidades
perniciosas o buscassem para a continuidade das festas na região inferior,
aproveitando-se de suas energias. O médium, no entanto, era outra pessoa
quando chegava o dia e o horário dos trabalhos na casa espírita, onde se fazia
passar por equilibrado cooperador, prestimoso e simpático.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">O mesmo se dava com Moreira que,
fora da instituição, costumava ser encontrado em visitas a bordéis, na
companhia de infelizes mulheres e nas mais esdrúxulas aventuras de corpo sem
freios.(218 / 219)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Que tipo de reunião mediúnica
era essa, que tinha como trabalhadores médiuns desequilibrados como esses? Que
tipo de preparação haviam recebido esses médiuns para agirem de forma tão
contrária aos princípios comezinhos de dignidade humana? Onde os ensinamentos,
os alertamentos aos médiuns, sempre tão presentes em obras não marcadas pelo
sensacionalismo? Que idéia fará uma pessoa que leia isso?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">– Seu mentiroso, embusteiro,
feiticeiro de quinta categoria! Maldita a hora em que aceitei seu convite para
vir aqui neste “trabalho especial” que resolveria meus problemas como você me
prometeu.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Alceu não cessava de agredir
Peixoto, enquanto os fortes braços dos trabalhadores o continham, tentando
reconduzi-lo ao equilíbrio. (227 / 228)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">A descrição dessa reunião
mediúnica foge a todos os parâmetros apresentados em “O Livro dos Médiuns” e
nas obras de André Luiz. Nas páginas anteriores – que não transcrevemos para
não cansar o leitor – vê-se, numa verdadeira “lavagem de roupa suja”, o
Espírito revelando fatos da vida pessoal dos médiuns, o que não ocorre numa
reunião equilibrada. Nas páginas seguintes, vê-se a presença de Bezerra de
Menezes num verdadeiro emaranhado de ações desequilibradas de médiuns e
dirigentes. Será que o Apóstolo da Caridade está tão disponível assim?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Como a maioria dos Espíritas e
dos Cristãos de todas as denominações, pensavam eles que poderiam parecer bons
de dia e maus durante a noite, parecer honestos nas manifestações sociais ou
coletivas, mas, na esfera pessoal, continuarem tão degenerados quanto a maioria
do mundo. (256)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">A maioria dos espíritas?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Generalização infeliz, que pode
levar muitos a pensar que de nada adianta ser espírita. Aqui Lucius faz coro
com o Espírito fascinador que se faz passar pelo Dr. Inácio Ferreira, que –
através do médium Carlos Antônio Baccelli – promove uma campanha objetivando
desmerecer os espíritas e a mediunidade, embora se comunique por um médium...</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Assim, enquanto esperavam o
translado para outra morada celeste de padrão primitivo, eram transferidos
provisoriamente para a estéril superfície da Lua terrestre. (298)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Nesse capítulo, vê-se uma
descrição doentia e aterrorizadora do ambiente lunar, em que os Espíritos para
ali transferidos sofreriam horrível falta de água e de alimentos, o que
contrasta com o que fora dito páginas atrás, no cap. 17, quando foi descrito o
tal veículo similar à Arca de Noé, onde havia provisões para todos.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Para a compreensão das
dificuldades enfrentadas pelos benfeitores que os amparam, a questão da
alimentação exige que lhes seja fornecida a ração diária compatível com seus
hábitos. São elaboradas formas fluídicas similares àquelas que lhes agradavam
mais ao apetite voraz e animalesco, plasmadas em elementos-força superiores à
carne sanguinolenta, mas que se parecem com ela. (178)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Por que esses Espíritos enquanto
na Arca teriam um tratamento até solícito, e depois seriam deixados à sua
própria sorte?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Observemos como estão nossos
irmãos de humanidade, compelidos a viver encerrados em um corpo celeste como a
Lua, no aguardo do translado para a casa nova que se aproxima. (493)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Aqui Lucius adere à tese de
Ramatis, que afiançou, em 1949, que se aproximava da Terra um planeta que iria
sugar os Espíritos refratários ao Bem, no final dos tempos. É de senso comum
que se um planeta se aproximasse da Terra, provocaria um total desequilíbrio na
Terra e no Sistema Solar.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">No livro “A Caminho da Luz” há o
relato de uma transmigração aqui para a Terra, sem que tenha havido necessidade
de o nosso Planeta sair para buscar os degredados de Capela. É de se perguntar
como pode um planeta se deslocar do seu sistema e viajar pelo Universo a
recolher Espíritos de outros planetas, como se fosse um ônibus espacial?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Apontou Bezerra na direção de
peculiar corpo celeste que, de imensas dimensões, devorava distâncias na
velocidade vertiginosa dos astros massivos, em obediência à órbitas
desconhecidas dos mapas solares.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">– Não é prudente que nos
acerquemos muito mais porquanto já daqui de onde estamos, recebemos o impacto
desagradável de suas emanações primitivas, carregadas de um magnetismo
inferior. (498/499)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Onde estariam Bezerra e Jerônimo
para que ele tivesse receio de aproximar-se muito desse planeta? Um planeta que
tem as dimensões imensas, conforme diz Lucius, mas que ainda não seria visível,
deveria estar a uma distância maior do que aquela da Terra a alguns planetas do
Sistema Solar. Como poderia Bezerra temer aproximar-se dele? Com que velocidade
Bezerra e Jerônimo poderiam deslocar-se no espaço sideral?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Trata-se de um mundo conhecido
das lendas antigas como o portador da destruição, causador de traumas
geológicos e mudanças bruscas na estrutura magnética e elétrica da Terra, isso
sem falar no caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua
influência provocou. (499)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Que quer Lucius dizer com </span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">“traumas geológicos e mudanças
bruscas na estrutura magnética e elétrica da Terra”<b><i>?</i> <i>Poderia
esse planeta, a milhões de quilômetros da Terra, provocar fenômenos físicos
aqui? Se assim fosse, o que aconteceria quando ele se aproximasse para receber
os Espíritos aprisionados na Lua? Quais teriam sido essas aproximações
anteriores? E que dizer do descompromisso desse Espírito com a verdade, ao
referir-se a “caos civilizatório”?</i></b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Apesar disso, a sua aproximação
é vista como um grande benefício para o aceleramento das mudanças. Ainda que
nesta distância da órbita terrena, suas magistrais dimensões e a grandeza do
seu campo magnético-psíquico já se fazem sentir ao longo de sua trajetória,
chegando aos homens bem antes de que sua massa se faça visível aos olhares
aterrados. Sua presença energética desperta nos que lhe são afins as emoções
grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que alimenta, das baixezas morais
que estimula porque, primitivo, como disse, tal orbe emite esses sinais que se
conectam com os que se lhe assemelhem em vibrações e desejos, alimentando-os
com seu psiquismo, fortalecendo-o nos desejos e nas práticas inferiores. (499)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Lucius confunde primitivismo com
desregramento. Espíritos primitivos são regidos mais pelo instinto do que pelo
raciocínio nascente. No instinto não há nem maldade nem responsabilidade.
Sabemos que serão alijadas da Terra as inteligências que, desviadas do Bem, da
Ética e do Amor, isto é dos preceitos do Evangelho. Essas não permanecerão
aqui. E viria esse planeta estimular ainda mais o mal? Não parece uma nova
versão da tentação da serpente? Mas, infelizmente, essas afirmativas
irresponsáveis perturbam muitas pessoas que, sem conhecimento espírita e sem
capacidade de discernimento, ficam apavoradas.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Precedendo-lhe a influência
magnética e gravitacional que se avoluma, observa-se, há décadas, a piora dos
padrões emocionais do planeta, o avolumar-se das crises sociais, dos crimes
hediondos, das leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações
climáticas, da surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com
modificações da posição dos polos da Terra. (499)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Quer o Autor dizer, então, que
esses problemas éticos, morais, sociais que são enfrentados atualmente na Terra
decorrem da influência desse planeta? Seria de se perguntar por que os Poderes
Maiores da Vida permitiram isso? Seria para tentar a Humanidade? E as
modificações climáticas, não decorrem da nossa irresponsabilidade no uso de
recursos naturais? Seriam provocados por fatores externos à Terra? Como pode
Lucius afirmar que há uma </span></i></b><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">“</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">variação do magnetismo planetário com modificações
da posição dos polos da Terra<b>”<i>?</i> <i>Mais uma vez, se evidencia a
tese de Ramatis, que afirmou em 1949, que o eixo da Terra começaria a se
verticalizar em 1950, e que até o fim do II milênio o fenômeno estaria
completo.</i></b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">A Terra, quando recebeu os
exilados de Capela, não era um planeta de desregramentos, de violência, de
brutalidade. Era um planeta primitivo apenas. Era uma escola mais simples, para
onde os Espíritos vieram transferidos, a fim de se reeducarem. Pela descrição
de Lucius, esse planeta é um verdadeiro inferno, onde impera o mal, a
brutalidade, o crime em todas as suas expressões.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Fenômenos inusitados confundem a
mente dos homens de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade. Várias
instituições científicas estão informadas da aproximação desse corpo massivo,
mas, por prudência ou receio de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a
reconhecer a emergência que se abate sobre toda a humanidade, preferindo adotar
condutas contemporizadoras ou, até mesmo, procurando preparar as pessoas
empregando recursos subliminares como filmes, reportagens, documentários de
desastres, tratando o assunto de maneira ficcional. (499/500)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Afirmativa sem nenhuma base
lógica. Imaginemos que se algum astrônomo na Terra observasse a aproximação de
um corpo celeste (ainda mais com as proporções descritas) ele iria se calar?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Gradualmente, porém, a
influência gravitacional desse corpo planetário vai apertar seus laços sobre os
demais planetas do sistema solar, demarcando a sua trajetória com as naturais
consequências de sua presença intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso
Sol. (500)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Lembrando-nos de que a Terra –
49 vezes maior do que a Lua – sofre sua influência numa leve aproximação desta,
o que provoca as marés, pergunta-se o que aconteceria com a aproximação de um
planeta imenso como esse “intruso”? Além do mais,</span></i></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;"> <b> </b>“</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">aproximando-se do nosso Sol<b>”<i>?
Afinal, aproxima-se do Sol ou da Terra? Será que esse Espírito não sabe a
distância que há entre a Terra e o Sol? Será não conhece princípios comezinhos
de astronomia que se encontram à disposição de nossos ginasianos?</i></b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Este é o corpo celeste que, como
um ímã poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e
exercerá, ainda mais, sobre tudo o que se sintonize com a sua vibração. Homens
e espíritos no mesmo padrão serão por ele reclamados como um patrimônio que lhe
pertence, liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução. (500)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Se tais afirmativas fossem
reais, não haveria necessidade de todo o trabalho descrito páginas atrás, no
sentido de separar Espíritos e hospedá-los na Lua até o momento da
transferência. Segundo se lê, a atração seria automática. Mas, não foi isso que
aconteceu quando a Terra recebeu os Espíritos que vieram daquele planeta do
Sistema Cabra ou Capela, conforme descrição de Emmanuel, no cap. III do livro
“A Caminho da Luz”: “Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e
de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.” Eles foram
amorosamente recebidos pelo Mestre, e não atraídos como a limalha o é diante de
um ímã poderoso.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Talvez venha a ser confundido
por muitos como um cometa, com um astro que se chocará com o nosso planeta,
como um mensageiro do mal pelo medo e aflição que provocará. Outros se valerão
dele para atormentar seus irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os
últimos bens materiais que possuam. Mal intencionados se valerão de tal
presença no Céu para apregoar o fim do mundo, levando o caos aos mais ingênuos
e despreparados. Marcada por eventos cataclísmicos datados de milênios, a
humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada qual saberá
dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para a modificação
de suas vibrações. Por fim, a aproximação maior provocará as alterações
geológicas, climáticas e energéticas que promoverão a depuração da humanidade
pelo perecimento de muitos e pela separação das almas.</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Se o planeta, que ainda está a
milhões de quilômetros de distância da Terra, está provocando os distúrbios
físio-psíquicos observados agora, o que aconteceria quando penetrasse no
Sistema Solar, conforme afirmado atrás?</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Batizado desde a antiguidade com
diferentes nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado
planeta X, também apelidado de Astro Higienizador, ou Chupão pelos
espiritualistas de diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação
dotado de uma humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados
treinados no aprendizado terreno que ajudará, acelerando sua evolução. (501)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">Como se vê, Lucius parece mais
querer atemorizar do que esclarecer.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">É profundamente lamentável que,
depois de tantas obras edificantes recebidas de benfeitores espirituais, haja
espaço para algo tão absurdo como o conteúdo desse livro, obra vendida em
livrarias e centros espíritas, distribuída por clubes do livro, cujos
responsáveis sem lhe avaliarem o conteúdo, sem um exame sério, passam-no ao
público, com o nome – atualmente muito atrativo – “obra espírita”.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">José Passini</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 9pt;">
jose.passini@gmail.com</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-43197778323003472362017-10-10T12:43:00.002-07:002017-10-10T12:43:25.031-07:00Estudando “Nosso Lar”<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQ3BgfV1zftdkJtyMGHdb0lT2zVP1veLgNZZEJrrLDtIuarLU3OHOvkyVMPgjrJPKG51_eq-UqPZlNHvpxYXql9_QesL3TeeTQji0ZBuWoWeWSCiU9A2Cc4ZGmHvXKsYu18_Q7x9S0AI/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como em outras obras, esse Espírito
fascinador, que se intitula Dr. Inácio Ferreira, continua, pelo médium Carlos
Antônio Baccelli, a sua faina de atacar os espíritas sérios, de ridicularizar o
Espiritismo, tentando diminuir-lhe o valor, através de diálogos corriqueiros,
chulos, impróprios para comentários em círculos de algum refinamento
espiritual. Agora, depois de tentar minimizar a figura de Chico Xavier através
da obra “Chico Xavier Responde”, tenta minimizar sua obra de maior impacto: “Nosso
Lar”, numa demonstração de flagrante oportunismo, diante da divulgação que se
fez em torno dos nomes do médium Chico Xavier e do livro “Nosso Lar”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Quem lê o título da obra imagina que
terá em mão um estudo sério, do ponto de vista espiritual, sociológico,
esperando um detalhamento mais avançado de como se desenvolvem as atividades
lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como se sabe, “Nosso Lar” é uma
comunidade formada por Espíritos desencarnados, onde intensas atividades de
socorro, de educação espiritual e de preparação de novas encarnações são
levadas a efeito. Mas, a decepção do leitor se acentua à medida que lê, tomando
conhecimento dos diálogos pueris, vazados no mesmo linguajar rasteiro,
incompatível com a seriedade e dignidade da doutrina<br />
Espírita, conforme suas obras anteriores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Colocaremos as palavras do livro
em <b>negrito</b> e os nossos comentários em tipo normal. Logo no
início, o Dr. Inácio transcreve um diálogo em que seus interlocutores o
bajulam, e ele, como sempre, não perde a oportunidade de vangloriar-se:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>– Talvez pela linguagem
utilizada, o meu jeito espontâneo de ser – não consigo ser o Inácio que muitos
querem que eu seja!</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não é só pela linguagem, não! –
observou a confreira – O problema é que o senhor é direto no que diz: não
efetua rodeios com a palavra. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(20)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Uma afirmativa atribuída a André Luiz:
“Não adestrara órgãos para a vida nova”, é usada em conversa própria de mesa de
bar, entre Manoel Roberto e Domingas, que diz: <b>“Tenho que me controlar
para não atacar as panelas... da Terra! Não fosse o relativo esclarecimento que
possuo, estaria vampirizando os inveterados comedores de carne apimentada!</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Após breve intervalo, Manoel Roberto
testemunhou:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Confesso que, de minha parte, não
adestrei órgãos sexuais... Não preciso dizer mais. Ou preciso? </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(21) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Dr. Inácio não esclarece como
funciona esse correio do Mundo Espiritual, que lhe leva cartas da Terra e as
coloca sobre sua mesa...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">... vasculhando papéis sobre a mesa, me
deparei com a carta que uma irmã me endereçara da Terra.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Dr. Inácio, – escrevera ela –, fico
encantado (sic) com o seu amor aos animais... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(95)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A partir daí, Dr. Inácio usa cinco
páginas do livro em que pretende estudar “Nosso Lar”, para discorrer de maneira
descompromissada com a seriedade esperada numa obra espírita, sobre gatos e
reencarnação, terminando com essa afirmativa irresponsável, capaz de confundir
qualquer neófito que esteja interessando em informar-se sobre evolução
espiritual, quando afirma que o espírito que estagia num gato pode passar
diretamente a animar um corpo humano:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Assim como Sônia</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (uma gata que
foi dele quando encarnado) <b>pode estar numa dessas morenas que desfilam
na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro, o seu Lênis – quem
sabe? – pode estar num desses recém-nascidos ainda sem nome, à espera de seus
braços, que, como os meus, também se frustraram para a bênção da maternidade
nesta vida. Eu tenho plena convicção de que você se derreterá toda, ao ouvir
uma dessas crianças chamá-la de mamãe ou de vovó! </b>(100)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Só no capítulo 13, já na página 108 do
livro, é que se forma um grupo para estudar “Nosso Lar”. Até aqui, diálogos
banais, entremeados de auto-elogios ou de bravatas do Dr. Inácio:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O senhor , então, vai continuar
escrevendo? – indagou por último.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Eu não sou homem de me intimidar, meu
caro. Passar bem!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (107)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">É importante que se atente aos diálogos
estabelecidos entre Dr. Inácio, Dr. Odilon, Domingas e Manoel Roberto. Todos
estão no mesmo plano espiritual e tecem comentários sobre as sensações dos
espíritos no Mundo Espiritual, como se lá não estivessem, todos, inclusive os
150 participantes do painel, sujeitos às mesmas condições:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Um pouco mais adiante – frisei –,
neste segundo capítulo, no sexto parágrafo, André Luiz considera textualmente:
“<i>Persistiam as necessidades fisiológicas sem alteração</i>.”</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O auditório estava em suspenso.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (115) Será que
não tinham noção da própria condição de espíritos desencarnados? Precisariam
estudar isso num seminário? A obra em análise não se destina ao estudo de
“Nosso Lar”? O “estudo” prossegue como se fosse uma conversa informal entre
desocupados... Será que os 150 participantes estariam ali para ouvir um
“bate-papo” descontraído?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Observe-se essa afirmação atribuída ao
Dr. Odilon que, segundo Dr. Inácio, é um orientador, distorcendo
atemorizadoramente a lei de causa e efeito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Conheci uma pessoa que tinha vaidade
do timbre da própria voz... Coitado, com toda certeza, se já não aconteceu, irá
renascer mudo ou com uma voz igual à minha: mais rouquenha,
impossível! </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(130)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A seguir, completamente fora de
contexto, talvez para encher páginas do livro, transcreve a carta atribuída ao
Senador Públio Lêntulos, terminando o capítulo com esta justificativa da saída
do
assunto: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Vocês estão vendo como a gente vai
longe, quando se dispõe a estudar qualquer tema da Vida à luz da Doutrina, que
é Fé Raciocinada?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(132) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Prosseguindo, gasta páginas com
brincadeiras, malbaratando o tempo de quem comprou um livro na busca de
esclarecimento, pois apesar de ter a obra o título <i>Estudando “Nosso
Lar”</i>, no capítulo que toca a questão do vestuário dos desencarnados, nada
acrescenta de elucidativo. Só brincadeiras e auto-elogio:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Olhe, Doutor, em sua companhia, eu
ficaria até duzentos </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(anos no Umbral)<b>; todavia, sem o senhor, nem um
só dia!</b> (139)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Nos capítulos seguintes, prossegue num
relato de conversação banal, entremeado de citações de trechos de “Nosso Lar”,
sem, entretanto, tecer comentários conducentes a maior compreensão do livro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Anuncia uma ida à Fundação Emmanuel a
fim de tratar de assunto muito sério, mas o que fazem, ele e o seu grupo,
acompanhados do Diretor da Fundação, é vir à Crosta visitar uma instituição
espírita. Adiante, comenta e existência de cães e cavalos, referidos por André
Luiz, não resistindo à tentação de fazer seus comentários:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Cavalos e cães que, além de comer,
fazem sexo...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Eu sabia que o senhor chegaria aí! –
comentou Domingas. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(254)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A seguir, volta a bater na tecla da
reencarnação no Mundo Espiritual:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O que vocês diriam se aqui, no Mundo
Espiritual, os homens pudessem se relacionar sexualmente, como se relacionam,
sem função reprodutora?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Virando-me na direção de Rodrigo,
interroguei:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você sabe de algum de seus colegas,
ou você mesmo, que não faça sexo por aqui?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não, Doutor, não me peça nomes. Mas
não sei de ninguém – descontraiu-se o inteligente rapaz, levando os colegas a
sorrir. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(255)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A seguir, comenta o fato de haver
pomares em “Nosso Lar”, concluindo que se há reprodução vegetal, há também a
humana, esquecido de que os frutos de uma árvore não constituem uma
individualidade:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Isso é uma aula de botânica! Brincou
Domingas.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Muitos dirão que é pornografia... Uma
banana para eles, de preferência verde!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (256)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O mesmo erro de interpretação o Dr.
Inácio comete quando comenta a existência do íbis, aquela ave semelhante ao
urubu. Sabe-se que essas aves, como cães e cavalos, se manifestam no Mundo
Espiritual com seus perispíritos, conforme se dá com os homens, mas também aí o
Dr. Inácio semeia confusão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Todavia, minha cara, a espécie mencionada
por André Luiz, <i>íbis viajor</i>, como disse, é nativa do Mundo
Espiritual, posto que em nenhuma das espécies, com que essa ave pernalta se
parece na Terra, revela as mesmas características, ou seja: <i>“devorarem
as formas mentais, odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas
umbralinas”</i>...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (258/259)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Sempre fugindo de fazer comentários
sobre “Nosso Lar”, como proposto no título da obra, Dr. Inácio transcreve o
seguinte diálogo, com o jovem Rodrigo, a respeito de banho:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Aqui tomo mais banho do que tomava lá
embaixo, quando, tantas vezes, chegando suado do futebol!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Eu não sabia que estávamos
conversando com um goleador!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Goleiro, Doutor – eu era goleiro!
Minha mãe tinha que brigar comigo para que eu não dormisse sem banho...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– E chuteira fede!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Tênis fede mais! Eu era goleiro de
futebol de salão...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Então, sua mãe, Rodrigo, é uma santa:
aquele chulé dentro de casa, à noite...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (262)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">E o diálogo humorístico continua:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Viu, meu filho, como sou portador de
doença contagiosa?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Quem me dera possuir, pelo menos, a
metade das doenças do senhor!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Pronto! Agora está me puxando o
saco... E o pior, não, o melhor é que espírito também tem isso...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(Literalmente, abrindo um parêntese,
deixem-me aqui apreciar a cara dos ortodoxos que, com certeza, estarão
exclamando, quase a espumar pela boca:<i> Blasfêmia! Pornografia!
Mistificação! Espírito chulo! Anátema! Para a fogueira! Sabe qual a minha
resposta: ah, ah, ah, ah!...</i>) </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(264)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Conforme já foi dito, o livro é
constituído de diálogos banais, de brincadeiras e de referências desairosas a
espíritas e ao Movimento Espírita, quando não é um discurso louvaminheiro ao
Dr. Inácio:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O pessoal o estima muito, Doutor –
ponderou Domingas. – Para cada um que lhe torce o nariz, o senhor tem mil que
lhe sorriem!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Eu não mereço, não...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Merece, sim!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O nariz torcido?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O senhor está se referindo é a ele?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Pensou que fosse ao quê, Domingas?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Esse Inácio! Deus o fez e quebrou a
forma – suspirou Modesta.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Quebrou de arrependimento! E o pior é
que me fez imortal: agora tem que me aguentar pela Eternidade!... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(268/269)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Algo difícil de ser entendido é o fato
de Espíritos – habitantes do Mundo Espiritual – reunirem-se, num seminário,
para receber esclarecimentos básicos de fatos que vivenciam habitualmente, como
alimentação, higiene, uso de vestuário, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Inicialmente, o grupo era de 150, mas
cresceu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Domingas, vocês estão me enganando...
Aqui tem mais de 453 pessoas!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (271)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Nesse capítulo, anunciou que iria falar
sobre a água em “Nosso Lar”, mas apenas teceu comentários filosóficos e
bíblicos, terminando assim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Então, podemos concluir que, na
verdade, a desencarnação é fenômeno de desidratação!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (273)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Nos capítulos seguintes, nada de estudo
sobre “Nosso Lar”. O Dr. Inácio recebe em seu consultório, como se fosse na
Terra, clientes agendados. Sua mesa, em desordem, encontrava-se abarrotada de
cartas chegadas da Terra, às quais ele deveria responder. Só não explicou como
elas chegaram nem como seguiriam as respectivas respostas...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Continuando, relata conversas sem
nenhuma ligação com o título do livro, citando trechos da obra de André Luiz,
mas sem qualquer elucidação séria. Comentando a entrevista que André Luiz teve
com Clarêncio – que daria ensejo a sérias reflexões – não perde a oportunidade
de fazer humorismo de mau gosto, depois de citar a postura do Ministro, em vez
de citar seu ensinamento: <b><i>– Clarêncio, contudo, levantou-se sereno e
falou sem afetação”...</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O que o senhor enxergou nesta frase?
Ela não tem nada! – objetou a senhora de inteligência vivaz.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Olhando de um lado para outro,
novamente vigiando os movimentos de Odilon, elucidei:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Com o perdão da palavra, eu enxerguei
as nádegas...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– As nádegas?! – quase que perguntaram
em coro.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– É claro! Se Clarêncio se <i>“levantou”</i> é
porque ele estava sentado! E se estava sentado, espírito tem nádegas!
Concordam?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Interessante! – tornou o nosso <i>arranhado</i> e
humanizado “disco de vinil”...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Interessante o quê?! As
nádegas?! – balbuciou um dos mais moleques, levando todo o mundo a gargalhar.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O Ministro Clarêncio não estava lá
levitando, não! – disse, procurando controlar a turma. – Como qualquer mortal,
ele estava sentado! Isso nos leva a inferir o quê?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Que não faltam cadeiras no Mundo
Espiritual! – respondeu alguém.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Nem camas, porque André Luiz estava
deitado! – observou outro.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Que espírito não é uma <i>fumaçazinha</i>,
que ande deslizando por aí! – intrometeu-se mais um.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– E que, evidentemente – disse eu –,
com todo respeito, que o Ministro não estava despojado da região glútea!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> – Interessante!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">E emendei:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Que ele é humano! Que somos todos
humanos! A menos que, dentre vocês, haja alguém desprovido dos músculos glúteo
máximos, médios e mínimos!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Doutor – perguntou a Coordenadora,
quase não se contendo –, o senhor vai colocar isso em livro?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O quê?! Os glúteos?! Vou, sim, por
que não?!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O pessoal do contra...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Deixe o povo discutir se espírito tem
nádegas ou não. Domingas, isso parece não ter importância nenhuma, mas é
importantíssimo para a compreensão da anatomia dos <i>defuntos</i>, que
somos nós! Temos ou não temos o direto de manter as nossas nádegas, e tão
enrijecidas quanto possível?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Interessante! – atalhou o boquiaberto
companheiro.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Qualquer coisa, a gente pode
organizar uma passeata, Doutor!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Pronto! Tem gente <i>infiltrada</i> aqui!...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– E com faixas , com dizeres à altura
de...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Alto lá! – aparteei, com a turma a se
contorcer. – Reivindico para mim o direito de sugerir os ditos a serem
estampados em defesa do bumbum, pois afinal de contas, estamos desencarnados,
mas não <i>descarnados</i>!</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A essa altura, com a aproximação de Odilon
e Modesta, atraídos pela nossa algazarra juvenil, entramos em silêncio.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Será que alguém que promove um
seminário para 150 Espíritos, no Mundo Espiritual, o estaria desenvolvendo em
meio a uma algazarra? Será que o Dr. Inácio Ferreira, depois de dirigir um
hospital psiquiátrico na Terra, durante cinquenta anos, estaria fazendo o papel
de animador de auditório em espetáculo de baixa qualidade no Mundo Espiritual?
E o ambiente retratado seria de tanto deboche, desrespeito e irreverência a
ponto de causar preocupação com a chegada de dois outros Espíritos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Sobre o que conversavam – perguntou
Modesta –, que sorriam tanto?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Deixem-nos participar também! –
surpreende-nos o Instrutor, passando amistosamente o braço sobre o meu pescoço.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Agora, coloca o Dr. Odilon no mesmo
nível...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Sabem o que é – tentei explicar,
piscando para a turma –, nós estávamos a falar sobre a fisiologia complexa de
certos músculos esqueléticos que, não pertencendo, propriamente, à região
lombar, nem tampouco à parte posterior da coxa...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Ah, Doutor, simplifique: sobre as
nádegas! – exclamou Odilon, a quem positivamente nada escapava.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Entre sorrisos que se multiplicaram,
confesso que só pude escutar a <i>fantasmagórica</i> voz, repetindo
feito um badalo:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Interessante!... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(343/346)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Assim o “Dr. Inácio” termina seu livro
“Estudando Nosso Lar”. Essa obra, como tantas outras escritas por esse Espírito
fascinador que se apossou das faculdades do médium, é uma agressão à Doutrina
Espírita, à nobre figura de Francisco Cândido Xavier, ao Dr. Inácio Ferreira, a
André Luiz e à sua obra magistral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Deve ser lembrado que se essa obra se
destinasse a esclarecer pormenores da vida no Mundo Espiritual, ela deveria ser
dirigida a encarnados e não a desencarnados que, em auditórios, estariam a
ouvir esclarecimentos e comentários a respeito daquilo que já constituiria a
realidade deles. É, além de tudo, uma agressão, não só à Doutrina Espírita, mas
também à argúcia do leitor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="ES" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José
Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
<a href="mailto:passinijose@yahoo.com.br"><span style="color: #ff9900;">passinijose@yahoo.com.br</span></a></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-77991278308780582632017-10-10T12:42:00.005-07:002017-10-10T12:42:43.210-07:00ANÁLISE DO LIVRO “DO OUTRO LADO DO ESPELHO”<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQ3BgfV1zftdkJtyMGHdb0lT2zVP1veLgNZZEJrrLDtIuarLU3OHOvkyVMPgjrJPKG51_eq-UqPZlNHvpxYXql9_QesL3TeeTQji0ZBuWoWeWSCiU9A2Cc4ZGmHvXKsYu18_Q7x9S0AI/s1600/passini.jpg"><b><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
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o:title="passini"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></b></a><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Ao lermos um livro novo sempre surgem
questionamentos, para os quais buscamos respostas, que deverão ser claras para
nós, antes de as “passarmos para frente”, principalmente se estamos na condição
de expositor, evangelizador ou de escritor. Atualmente, nota-se uma onda
avassaladora de novas obras, algumas até atraentes pelas novidades, mas que
postulam leitura atenta e análise criteriosa, a fim de que os malefícios de um
deslumbramento inoperante não nos atinjam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O livro em pauta, de autoria atribuída
ao Dr. Inácio Ferreira, psicografia de Carlos A. Baccelli, mostra um Espírito
muito diferente do Dr. Inácio Ferreira retratado por Manoel Philomeno de
Miranda, na obra “Tormentos da Obsessão”, psicografada por Divaldo Pereira
Franco. Nesta obra, fica-se sabendo que o ilustre clínico é responsável por um
pavilhão da grande instituição hospitalar fundada por Eurípedes Barsanulfo,
onde são tratados, amorosa e respeitosamente, médiuns que falharam no
desempenho de suas missões. Causa estranheza, na obra ora sob análise, o
ilustre clínico apresentar-se como personagem controversa, que se ufana de sua
rudeza, cuja tônica, nesta e em outras obras, é atacar os espíritas e, mais
particularmente, os médiuns, usando uma linguagem, no mínimo, vulgar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> Reparto com meus irmãos as minhas
dúvidas, sem levá-las á imprensa, por julgar não ser, pelo menos por enquanto,
produtiva tal atitude. Os trechos em <b>negrito</b> foram
transcritos <i>ipsis verbis</i> da obra citada; os números entre
parênteses se referem, às páginas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Os ataques aos espíritas são
freqüentes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O espírita tem a mania de se julgar
sempre com a verdade</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">.
(16)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Em conversa com Maria
Modesto Cravo – com quem trabalhara em reuniões mediúnicas quando encarnados –
e com outro Espírito, fica sabendo que eles visitam regularmente o Sanatório
que ele dirigira até a desencarnação:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Sim, de quando em quando, aparecemos por lá, não com a freqüência com que nos
reclamam a presença, mas aparecemos...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Até você já apareceu, Inácio, depois de morto...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Como?! Eu não tenho nenhuma lembrança... Estou-me sentindo até
impossibilitado de caminhar por aqui...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Pois é, com menos de um mês de
desencarnado, ao que bem estamos sabendo, você já estava dando comunicação...
(...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Todavia, como é possível um espírito dar comunicação sem o saber?
Questionei estupefato. (...)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">–
Os amigos reunidos evocaram a sua
presença... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">–
E eu compareci sem o saber?
</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">–
Não, com você não foi assim. A mente do médium <i>rastreou</i> o seu
psiquismo... <span style="letter-spacing: -.75pt;"> </span></span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.75pt;">
– Às vezes, quando o espírito não vai ao médium, o médium pode ir
ao espírito, Doutor – sintetizou Manoel Roberto.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– De certo modo, embora tivesse deixado o corpo, o seu psiquismo <i>pairava</i> no
ambiente do Sanatório...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– E o médium conseguiu expressar com clareza o meu pensamento?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Em linhas gerais, sim. Digamos que, no específico, não.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– O que foi que eu <i>falei</i>?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Fez algumas recomendações evangélicas, agradeceu... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(32 / 34)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Onde, afinal de contas, se encontrava o Espírito Inácio Ferreira naqueles
trinta dias? Como seria possível estar alojado no Plano Espiritual que o
acolheu, e dar comunicações sem o saber? Seria compreensível que o médium,
desdobrado, pudesse tê-lo entrevistado no Mundo Espiritual, o que é muito
diferente de <b><i>o seu psiquismo que pairava no Sanatório</i></b> dar
uma comunicação... O Autor faz confusão entre psicometria e psicofonia /
psicografia. Através destas, o Espírito pode transmitir uma mensagem atual;
através daquela, só é possível a captação de cenas já vividas no passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Vê-se claramente: ou o total desconhecimento do assunto ou o desejo de
confundir, de desacreditar a mediunidade. Afinal o que quer dizer: <b><i>o
seu psiquismo pairava</i></b><i> </i>no Sanatório? Nota-se um perigoso
incentivo para o surgimento de médiuns “rastreadores”, cujas mensagens seriam o
fruto de captações de remanescentes fluídicos em determinados ambientes. Isso
mais parece ficção, uma espécie de captação de imagens e sons através dos
tempos. Não será estranho se aparecerem “médiuns” captando o psiquismo de
Kardec, vez que na obra não foi definido um tempo de permanência desse
“psiquismo pairante”...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Ao ser convidado a participar de uma reunião mediúnica no Sanatório de Uberaba,
onde, quando encarnado, fora diretor, responde:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>Para quê? Só se for para xingá-los... (Por favor sr. Médium e
sr. Revisor, não me queiram tolher a liberdade de dizer o que penso, da
maneira que penso.) Aliás, para que saibam que sou eu, basta mesmo que eu abra
a boca ou... que acenda um cigarro. Vou dizer a vocês o que penso: Os meus
gatos, que ainda sobrevivem no Sanatório, apesar da vontade de alguns de
expurgá-los, serão melhores intérpretes meus do que os médiuns que andam por
lá... (...) Os médiuns não querem estudar, não querem disciplina... Ficam
parados ao redor da mesa feito uns robôs; nem pensar eles pensam; esvaziam a
mente de idéias, esperando que os espíritos façam tudo... Isto não é
mediunidade, se o pobre do morto pudesse fazer tudo sozinho, os médiuns seriam
meras figuras decorativas. E, depois, mentem: dizem que são inconscientes, que
não se lembram de nada. </b>(158 / 159)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Continuando seus ataques aos médiuns do grupo que dirigiu, no Sanatório:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>O médium me acolhe, me agasalha, abre a boca e só <i>deixa
passar</i> o que não conflita com os seus pensamentos. Sendo assim, o que
vou fazer lá? Passar raiva? Passar raiva, eu passava na condição de
doutrinador, de dirigente dos trabalhos mediúnicos do Sanatório, que fui por
mais de cinqüenta anos... </b>(159 / 160)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Se o grupo mediúnico era tão ruim, como pôde tolerá-lo durante cinqüenta anos?
Note-se que ele ainda não retornara àquele grupo depois de desencarnado, logo
essas impressões ele já as tinha antes de desencarnar:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>Nós, os consideramos mortos, em matéria de mediunidade temos que nos
contentar com percentagem: 30% nossos, 70% do médium... Quando, pelo menos, são
50% para cada lado, vá lá... Raro o médium que nos permite o empate. Isso sem
falarmos nos médiuns que vivem colocando palavras inteiramente suas em nossos
lábios: é um tal de termos dito, sem termos dito nada... (...) Os médiuns
hoje querem improvisar... Quanta mistificação!... </b>(160)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Mas a crítica aos médiuns não se restringe apenas àquele grupo. É generalizada:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>O cenário vocês já conhecem, de uma reunião mediúnica: médiuns
chegando em cima da hora, com justificativas vazias: “estava com visita em
casa”, “choveu na hora de sair”, “desarranjo intestinal”, “o telefone tocou”...</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>Apenas dois espíritos, dos muitos que estam no recinto, lograram dar
o ar da graça naquela noite, através da medianeira anônima: um que havia
cometido o suicídio, e eu, que, se pudesse, estrangularia alguém.</b> (161)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Mais adiante, lembrando-se de que seu livro estava sendo escrito através de um
médium, tenta isolá-lo do ataque generalizado que vinha fazendo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b>A rigor, não posso me queixar. (...) Escrevendo agora sob a ação
desta crise de seriedade que não sei de onde me veio, digo-lhes que quase todos
os comunicados mediúnicos atribuídos a mim são autênticos.</b> (166)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Em meio aos comentários sobre mediunidade e médiuns, são inseridas essas
declarações do Irmão José, a quem chama <b><i>Benfeitor</i></b>,
transcritas sem qualquer comentário, logo inteiramente endossadas pelo Autor
Espiritual:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>(...)
Não devemos culpar a Igreja pelos rumos que imprimiu ao Cristianismo; sitiada
espiritualmente, não raro se viu na contingência de ter que ceder a pressões
para sobreviver. Não condenamos a instituição que, durante séculos, foi a
guardiã dos princípios que nos são caros. Os homens é que, dominados por
interesses estranhos, a desfiguraram. </b>(179)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> Ao
dizer que a Igreja não pode ser responsabilizada “pelos rumos que imprimiu ao Cristianismo”,
o autor da declaração quer imputar a responsabilidade aos “homens que,
dominados por interesses estranhos, a desfiguraram”. Quem são esses homens, se
não membros da própria Igreja? Ou será que o autor está querendo definir a
Igreja como entidade “fundada por Jesus” e independente dos homens? É fato
notório que as pequenas comunidades cristãs dos primeiros tempos foram
rudemente perseguidas. Mas, ainda no decorrer dos primeiros séculos, homens
ávidos de poder, arrogando-se a condição de depositários absolutos da Mensagem
Cristã, constituíram a Igreja. A partir daí, essa entidade, através dos homens
que a compunham, passou a desfigurar a Mensagem Cristã, não tendo nunca cedido
a pressão de qualquer natureza. Pelo contrário, ela é que pressionou,
aterrorizou, perseguiu, encarcerou, torturou e executou muitos daqueles que se
opunham à sua sede insaciável de domínio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Outra afirmativa que
causa espécie: “a instituição que, durante séculos, foi a guardiã dos
princípios que nos são caros”. Que guardiã foi essa que, de posse das
Escrituras, fez-lhes modificações e adaptações, de acordo com seus interesses?
Foi a Igreja que criou o profissionalismo religioso entre os cristãos, a
Santíssima Trindade, as indulgências, os rituais, as liturgias, os decretos de
beatificação e santificação, os sacramentos, os ofícios religiosos pagos, a
confissão auricular, os ídolos, o Purgatório, o Inferno de penas eternas e,
acima de tudo, a Inquisição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como é que se publica
uma defesa dessas numa obra que pretende ser espírita, se a Igreja, sem
necessidade nenhuma de “sobreviver”, já toda consolidada e poderosa, perseguiu
duramente o Judaísmo, o Protestantismo e o Espiritismo o quanto pôde?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">Depois
de defender a Igreja, o Irmão José, a título de defender o Espiritismo, centraliza,
também ele, seu ataque contra a quase totalidade dos médiuns:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– (...) <b>Se não vigiarmos o suficiente, a Doutrina Espírita, que se
propõe reviver o Evangelho, se desviará de suas finalidades; infelizmente, os
prenúncios já aí estão... Pretensão à infalibilidade, elitismo, personalismo;
isso tudo, sem mencionarmos o que se vem fazendo através da mediunidade – o
canal que, na maioria dos medianeiros, é ocupado por entidades contrárias ao
movimento de libertação de consciências que o Espiritismo propõe.
Imperceptivelmente, os médiuns vêm sendo hipnotizados por espíritos que os
dominam e que lhes inoculam n´alma o <i>virus</i> da ambição
desmedida. Difícil nos depararmos com quem não esteja a serviço de si mesmo na
Causa que abraçamos!... </b>(180)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Depois desse infeliz comentário, relembra ao Dr. Inácio a reencarnação de
Torquemada, relatada no livro anterior “Sob as Cinzas do Tempo”, onde é
revelado que esse Espírito, habitando um corpo disforme, foi resgatado pelos
antigos perseguidores, depois de ter sido, no próprio berço, seu corpo engolido
por uma sucuri, conduzida por esses inimigos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– <b><span style="letter-spacing: .75pt;">Foi uma pena!... Tanto esforço do
mundo espiritual para nada. Ele já estava no corpo, no entanto foi descoberto
pelos antigos comparsas... Não podemos mais saber o paradeiro do seu espírito..
(</span></b><span style="letter-spacing: .75pt;">181)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
Aqui cabe uma pergunta: como é que um Espírito que recebeu uma nova
oportunidade de redenção, através de uma encarnação, pode, ainda na infância,
no próprio berço, portanto sem ter praticado nenhum ato que comprometesse a
oportunidade recebida, ser novamente arrebatado pelos antigos algozes? No livro
“Libertação”, André Luiz, ao manifestar sua estranheza por não ver crianças
naquela comunidade situada nas trevas, recebe a seguinte elucidação do
Benfeitor Gúbio: <i>Se a compaixão humana separa as crianças dos
criminosos definidos, que dizer do carinho com que a compaixão celestial vela
pelos infantes?</i>
Libertação, cap. IV)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
O Irmão José continua explicando que Torquemada, depois de seqüestrado pelas
trevas, retomou a condição de adulto e foi amarrado a um poste de flagelação,
ficando a queimar como se estivesse numa fornalha ardente...<b> </b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Mas o Inferno existe? – perguntei intrigado.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Sim, só que não é criação de Deus – respondeu o Irmão José, deixando-me
aparvalhado.
</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– O Inferno, em essência, está na consciência culpada, todavia, por vezes, ele
também se exterioriza... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: -141.6pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Localiza-se em alguma parte?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: -141.6pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Como não?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify; text-indent: -141.6pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– E Satanás – inquiri – existirá também? </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">(181
/
182) </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
Será que o espírita, Dr. Inácio Ferreira, esqueceu-se da Doutrina só porque
desencarnou, e agora faz essas perguntas infantis? Entretanto, seu tom não é
tão infantil quando se refere aos espíritas:</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> <b>–
Digo-lhe, sem receio de estar errando: a esmagadora maioria dos espíritas são
entidades que delinquiram. Agora, na condição de espírito livre, eu posso
enxergá-los melhor por baixo da <i>batina</i>, ops!,</b> <b>por
debaixo das vestes... Vejo antigos bispos e cardeais ocupando posições de
destaque no Espiritismo, perdidos à procura de uma hierarquia que, graças a
Deus, não mais existe. Quando ainda têm oportunidade de liderar, demonstram um
ranço religioso que trazem consigo desde muitas eras e mentem, continuando a
agir
hipocritamente. </b>(199) </span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
É verdadeiramente absurda essa acusação contra <b><i>a esmagadora maioria
dos espíritas</i></b>! Se os espíritas <b><i>quando têm oportunidade de
liderar demonstram um ranço religioso que trazem consigo desde muitas eras e
mentem, continuando agir hipocritamente</i></b>, como é que o Espiritismo tem
progredido tanto? Não dá para ver que essas palavras são oriundas de um
Espírito inimigo do Espiritismo, que só se refere a espíritas, a médiuns e ao
próprio Espiritismo para denegrir, menosprezar?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Ao preparar uma caravana para o resgate de Torquemada, algo digno de integrar
bom filme de ficção, relata instruções recebidas de outro Espírito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
– Vocês necessitarão de muita cautela. É possível que os líderes dos “dragões”,
a esta altura, já saibam; eles têm como <i>rastrear</i> os nossos
pensamentos... Possuem sensitivos a seus serviços – entidades que são
verdadeiras <i>antenas psíquicas</i>; muitos deles têm a capacidade de
deixar o pesado corpo espiritual e vir a nós, em estranho processo de
espionagem.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Mas isto é possível? Pode o inferior subir ao superior?
– Quem lhe disse, Inácio, que somos superiores? A questão não é de moralidade,
mas de intelectualidade. Se, segundo as Escrituras Sagradas, o Demônio teve
acesso a Jesus para</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Quem lhe disse, Inácio, que somos superiores? A questão não é de moralidade,
mas de intelectualidade. Se, segundo as Escrituras Sagradas, o Demônio teve
acesso a Jesus para tentá-lo... </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">(204 / 205)<b> </b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">Agora
são as Trevas que <i>rastreiam</i> a Luz!<b> </b>Deixando de
lado a questão do Demônio, o argumento é, também, absurdo, pois parece que o
Espírito admite o episódio da tentação como verdade. Além do mais, fica
parecendo que o Demônio teria mais intelectualidade do que Jesus!!!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
No deslocamento da caravana que visava à libertação de Torquemada, O Dr. Inácio
dialoga com um espírito, um <i>duende</i>, como é chamado na obra, que diz
chamar-se Labelius.<b>
</b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Quantos vocês são, por aqui?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Somos mais ou menos cinquenta!... Não nos proliferamos tanto.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Mas... nascem crianças entre vocês?...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Não somos diferentes das flores e dos pássaros...Por que não nos reproduziríamos,
se uma simples semente se reproduz? Vejo que continuam não sabendo tanto da
vida...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> (241 /
242)
</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
Segundo se entende, trata-se de Espíritos que não atingiram, ainda, a
humanização. É digno de nota o raciocínio claro e lógico do tal Labelius... E o
fato de proliferarem, nascerem crianças no Mundo Espiritual?!!!</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> <b>–
Você já se reencarnou alguma
vez? </b></span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Na espécie humana, uma única vez – respondeu.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Somos como vocês, os humanos; uns mais, outros menos dotados de inteligência;
estamos mais próximos do <i>mundo natural</i> do que do <i>mundo
racional</i>... Somos um povo, uma raça com características definidas.
</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Mas, se você
reencarnou como homem e voltou a ser duende, houve um retrocesso.<span style="letter-spacing: .75pt;">..</span></span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
– Jesus Cristo teria se degradado por ter vivido na Terra, descendo das Esferas
Luminescentes que habita? – argumentou com lógica e surpreendentes noções.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;"> (244
/ 245)</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
Um Espírito, depois de encarnar como ser humano, voltaria à condição de
humanóide? Pela leitura do texto, verifica-se que esse humanóide tem capacidade
para avaliar os homens, entre os quais diz ter estado encarnado, tendo sido
compelido a voltar àquela condição sub-humana. Como conciliar isso com item 612
de “O Livro dos Espíritos”?</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.75pt;">
No seu raciocínio, esse humanóide faz uma comparação equivocada com a encarnação
de Jesus, que veio à Terra no cumprimento de uma missão. Labelius simplesmente
teria retornado à condição anterior. O Autor não percebeu a incoerência, o
aspecto anti-doutrinário do assunto, pois ao relatá-lo, sem ressalvas,
demonstra concordar plenamente com o que foi dito. Tal posicionamento se
contrapõe frontalmente à Doutrina Espírita. Além do mais, t</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">endo-se em vista a
natureza eminentemente educadora do Espiritismo, entende-se que, numa obra
espírita, quando há o relato de uma atitude equivocada, aterrorizante ou menos
edificante, deve haver um comentário que mostre claramente o seu aspecto
negativo, a fim de que a gravidade das cenas ou dos acontecimentos não seja
minimizada, deixando passar ao leitor menos esclarecido a idéia de que se trata
de algo mais ou menos natural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.0pt; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Há muitos outros pontos anti-doutrinários na obra, mas seria por demais longa a
tarefa de examiná-los todos. Seria o caso de se escrever um outro livro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt; text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José Passini</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt; text-align: justify;">
<span lang="FR" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Juiz de Fora MG</span><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 5.0pt; mso-line-height-alt: 8.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><a href="mailto:passinijose@yahoo.com.br"><span lang="FR" style="color: #592238; text-decoration-line: none;">passinijose@yahoo.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-53127216093465688832017-10-10T12:42:00.002-07:002017-10-10T12:42:15.294-07:00CHICO XAVIER RESPONDE<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQ3BgfV1zftdkJtyMGHdb0lT2zVP1veLgNZZEJrrLDtIuarLU3OHOvkyVMPgjrJPKG51_eq-UqPZlNHvpxYXql9_QesL3TeeTQji0ZBuWoWeWSCiU9A2Cc4ZGmHvXKsYu18_Q7x9S0AI/s1600/passini.jpg"><span style="color: #592238; font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Na apresentação dessa
obra, o médium Carlos A. Baccelli diz que <b>“na condição de espírita e
médium, me senti no dever de dar-lhe publicidade, deixando a sua apreciação e
análise, no que tange à autenticidade e valor, a quantos se considerem mais
habilitados para tanto.”</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Não nos consideramos
mais habilitado, mas a examinamos não só pelo o direito de exame que nos
confere a Doutrina, mas também no cumprimento do dever de contribuir para que o
Espiritismo continue a ser essa fonte confiável de informação, de
esclarecimento e de equilíbrio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">As obras mediúnicas quase
sempre contêm um prefácio explicativo que informa o leitor como elas foram
produzidas. Nesse livro não há informação de como se teria processado esse
inusitado diálogo: se o médium desdobrou-se e foi à esfera habitada pelo Chico;
se este veio até ele para ser entrevistado como se fora um encarnado, ou se
veio para uma comunicação psicográfica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Mas, logo à primeira
resposta, tem-se a impressão de que se trata de psicografia, exercitada em
forma de diálogo, no qual o médium, teria psicografado as respostas, sem dizer
como foram feitas as perguntas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Transcreveremos
em <b>negrito</b> os trechos da obra, colocando entre parênteses o
número da página e, em seguida, faremos nossos comentários:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Mas você não era
Allan Kardec reencarnado? </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— E quem vocês pensam
que era Allan Kardec?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (9)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Nós temos a
inabalável certeza de que Allan Kardec se coloca entre os grandes benfeitores
da Humanidade, mas igual certeza temos de que não viria ele comunicar-se,
usando do seu precioso tempo e do tempo de um médium para uma conversa
informal, sem conteúdo, banal, muito distante das sábias páginas que nos deixou
na Codificação. Seria o mesmo que Michelangelo gastando seu tempo em modelar
toscas figuras de barro para exibi-las numa feira. Nem o Chico sairia da esfera
que habita para um diálogo tão pueril e sem sentido como esse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Com a
desencarnação, a linguagem do espírito pode sofrer alguma mudança?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— A linguagem, sim; o
pensamento, não. Com o passar do tempo e de acordo com o instrumento mediúnico
através do qual se manifesta, o espírito não mais se prende a certas
peculiaridades que o identificam do ponto de vista do estilo. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(10)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A afirmativa acima
parece-nos uma justificativa para o distanciamento do estilo desse Espírito do
estilo de Kardec e de Chico. Emmanuel e André Luiz, para não citarmos outros,
comunicaram-se durante décadas pelo Chico, conservando o mesmo estilo, fato
constatável até mesmo por pessoas não afeitas à literatura. Além disso, o
estilo de André Luiz não se modificava quando escrevia por Waldo Vieira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— O que teria a dizer
aos que afirmam que André Luiz fez literatura de ficção?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Que a ficção sempre
se antecipa à realidade.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (28)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Ao responder que a ficção se antecipa à realidade, esse Espírito está afirmando
que a obra de André Luiz é ficção. E qual seria a realidade que a sucederia?
Estaria justificando as obras atribuídas ao Dr. Inácio Ferreira, essas que
trazem pretensas revelações, em linguagem vulgar, zombeteira, agressiva, bem
distante daquela usada por todos os Espíritos que escreveram pelo Chico?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A obra de André Luiz,
recebida através da mediunidade missionária de Francisco Cândido Xavier, é um
verdadeiro desdobramento da Codificação. É através dessa série de livros que
pode ser vista a aplicação prática – tanto no Plano Físico, quanto no Espiritual
– das teses contidas nas obras de Kardec.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Para se avaliar a
magnitude da obra de André Luiz, atentemos às palavras do Irmão Jacob, no livro
“Voltei” (22), que transcreve o que ouviu do Espírito que supervisionava o
exercício mediúnico de Chico Xavier, ao se referir à tarefa atribuída ao autor
de “Nosso Lar”: “(...) Além disto, o esforço dele é impessoal e reflete a
cooperação indireta de muitos benfeitores que respiram em esferas mais
elevadas.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como poderia o Chico,
agora, admitir que foi uma ficção antecipando-se à realidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— O que diria aos que
se consideram donos da verdade?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Diria que nem Jesus
quis defini-la.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (28)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Movimento Espírita
tem sofrido ataques constantes através de uma literatura que, pretendendo ser
moderna, inovadora, reveladora, tacha de “donos da verdade” os espíritas
sérios, zelosos pela preservação da sobriedade, da nobreza e da dignidade da
linguagem do que se publica em nome da Doutrina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Deixando de lado esse
posicionamento falacioso da pergunta, atente-se para a pobreza e a para a
desconexão da resposta colocada na boca do Chico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Presentemente, onde
se encontraria Amélie Boudet?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Em dimensão
Espiritual Superior.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (29)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Resposta óbvia, a uma
pergunta sem sentido, no caso de um Espírito como Amélie Boudet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— E quem foi Hippolyte-Léon
Denizard Rivail?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Alguém que, não
fossem os Espíritos, teria vivido no mais completo anonimato; um homem comum,
como tantos outros que vivem esquecidos dos homens...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (45)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como poderia ter
ficado no anonimato o emérito educador que, já aos 27 anos, fora premiado pela
Academia de Arrás pela sua proposta de reforma dos estudos clássicos, tendo
publicado obras sobre variados ramos de estudos, sempre visando ao
aprimoramento dos processos de educação? Seria um homem comum, esquecido dos
homens? Note-se o que dizem Zeus Wantuil e Francisco Thiesen, na sua excelente
obra “Allan Kardec”, cap. 37, intitulado “Fertilidade Pedagógica”, que finaliza
com estas palavras: <i>Nos planos e projetos apresentados aos membros do
Parlamento, às Comissões encarregadas da reforma do ensino e à Universidade,
nota-se que o autor se adiantara de muitos anos aos processos pedagógicos então
em voga, aproximando-se, em diversos pontos, da “escola ativa”.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Aqui fica muito clara
a intenção desse Espírito de tentar diminuir a estatura intelectual do
Codificador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Por que Allan
Kardec não teve filhos?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Ele era estéril.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (45)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Na obra “Na Próxima
Dimensão” o Espírito que se faz passar pelo insigne Dr. Inácio Ferreira diz o
seguinte: <i>(...) o casal havia renunciado a qualquer tipo de convivência
mais íntima na esfera sexual, para devotar-se aos valores do espírito, e, tanto
assim que ambos não geraram herdeiros diretos (...)</i> <i>(56).</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Parece que o “Dr.
Inácio” ainda não se havia informado corretamente no Mundo Espiritual, ou será
que esse que se apresenta como Chico está equivocado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Hoje, você se sente
mais Chico Xavier ou Allan Kardec?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Ainda me sinto mais
Chico Xavier.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Mas qual prefere
sentir?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Ser Chico me agrada
mais...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Por quê?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Está mais de acordo
com o que me sinto ser.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Faltava um pouco de
Chico a Kardec ou de Kardec a Chico?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Creio que de Chico
a Kardec. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(47/48)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Mesmo que fosse
verdadeira essa tese absurda, vê-se claramente que Chico Xavier não teria tanta
falta de bom-senso a ponto de pôr mais lenha nessa fogueira que o “Dr. Inácio”
reacendeu, em ação própria de Espíritos que querem desviar do estudo sério e do
trabalho edificante as pessoas que se dedicam à Doutrina. Uma resposta como
essa é a mais evidente negação da identidade de Chico Xavier, que sempre primou
pela prudência, pelo equilíbrio, nunca entrando em discussões dessa natureza.
Além do mais, vê-se outra tentativa de diminuir a figura do insigne
Codificador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— É natural, então,
que, na atualidade, exista mais do médium na mediunidade do que da mediunidade
no médium?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Sim, é natural, mas
quem não possui bom senso não alcança esta compreensão</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">. (79)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Depois de todas as admiráveis lições sobre mediunidade veiculadas através do
Chico, num verdadeiro desdobramento de “O Livro dos Médiuns”, é possível se acredite
possa ele agora participar de um diálogo tão primário e sem sentido como este?
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Bem, pelo mesmo médium, no livro “Do Outro Lado do Espelho”, o “Dr. Inácio” faz
a seguinte afirmação, referindo-se aos médiuns: <i>– Nós, os consideramos
mortos, em matéria de mediunidade temos que nos contentar com percentagem: 30%
nossos, 70% do médium... Quando, pelo menos, são 50% para cada lado, vá lá...
Raro o médium que nos permite o empate. Isso sem falarmos nos médiuns que vivem
colocando palavras inteiramente suas em nossos lábios: é um tal de termos dito,
sem termos dito nada... (...) Os médiuns hoje querem improvisar... Quanta
mistificação!... </i>(160)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Esse Espírito que se intitula “Dr. Inácio” vem, ao longo de suas obras, fazendo
uma terrível campanha de descrédito à mediunidade, ironicamente usando um
médium para tal cometimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Como médium, Chico,
na recepção das mensagens ditas particulares, você necessitava de um contato
prévio com os familiares encarnados do espírito comunicante?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">—Ainda que fosse
mínimo.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Com qual objetivo?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— De estabelecer
sintonia, facilitando o <i>mecanismo</i> que se coloca em
funcionamento no diálogo que se estabelece entre encarnados e
desencarnados. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(70/71)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Esse Espírito sagaz
vagarosamente vai ganhando a confiança do leitor para, repentinamente, dar um
golpe dessa natureza, em que procura desmerecer a mediunidade de Chico Xavier,
tentando igualá-la à de médiuns que agem dessa forma. Infelizmente, há exemplos
concretos de médiuns que procuram inteirar-se de dados de familiares candidatos
ao recebimento de mensagens, o que é verdadeiramente incompreensível num
trabalho mediúnico sério.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Presenciamos várias vezes em Pedro Leopoldo e em Uberaba, durante
reuniões públicas, pessoas serem colhidas de surpresa, ao receberem mensagens
de parentes desencarnados, quase desmaiando de emoção, pelo fato de ainda
estarem esperando para terem um primeiro contato pessoal com o médium, quando
lhes chegava a mensagem rica em detalhes particulares. Essa resposta, atribuída
ao Chico, tem a finalidade exclusiva de diminuir o valor de sua obra
consoladora, tentando nivelar tudo por baixo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Os médiuns devem consentir que a Ciência os investigue?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— A Ciência materialista, não. Os métodos científicos com os quais se pretende
investigar a autenticidade do fenômeno mediúnico não logram aferi-los
subjetivamente.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (72)<b> </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
A Ciência materialista nunca iria investigar a autenticidade do fenômeno
mediúnico aferindo-o subjetivamente. Além do mais, não era essa a posição do
Chico – de furtar-se à pesquisa – enquanto encarnado. Ele nunca se esquivou, à
investigação promovida por quem quer que fosse. Dentre as várias vezes que se
submeteu a investigações, cite-se o seu encontro com Agripino Grieco, na União
Espírita Mineira. Ali o famoso crítico literário pesquisou à vontade a sua
psicografia, em memorável reunião em que se comunicou o Espírito Humberto de
Campos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Os espíritos, por si mesmos, podem produzir fenômenos?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Quanto mais intelectual a natureza do fenômeno, mais se impõe a necessidade
da participação do médium.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (75)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O médium declara publicamente que Chico foi a reencarnação de Kardec. Como,
então, faz ele essa pergunta ao Codificador? Seria o caso de ele dizer que a
resposta já foi dada há mais de um século, nas obras da Codificação. Além do
mais, o que seria fenômeno intelectual? Seria psicofonia ou psicografia, em
oposição a materialização? Depreende-se daí que quanto mais material é o
fenômeno, menos é necessária a participação de um médium. Teria essa afirmativa
a finalidade de justificar um caso de materialização sem o concurso de um
médium, como foi apresentado na obra “Por Amor ao Ideal” (282/6)? Ali é
afirmado que Edgar Alan Poe materializou-se sozinho. O ectoplasma usado para a
produção do fenômeno teria sido retirado por ele próprio do cadáver de um
bêbado, no cemitério, de onde teria caminhado até o consultório do Dr. Inácio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Certa vez, Emmanuel lhe disse que “não se tira nada de nada”... Que quer
dizer?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Em seu contato com os homens, o conteúdo do espírito se subordina ao conteúdo
do médium.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (75/76)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Entendendo-se essa estranha expressão “conteúdo do espírito” como significando
“cabedal evolutivo”, fica difícil entender essa subordinação do espírito aos
conhecimentos do médium. Será que o “conteúdo” dos Espíritos que dialogaram com
Kardec se subordinava ao das jovens Boudin?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Como interpretarmos a verdadeira avalanche de livros espíritas que têm sido
publicados?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Os espíritos, quanto os homens, têm o direito de apresentar o fruto de suas
reflexões sobre a Vida além da morte. Cabe aos leitores avaliar a qualidade das
obras editadas.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (76)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Interessante notar que o “Dr. Inácio”, por esse mesmo médium, revela posição
oposta, pois chegou a dar banana, não só na palavra, como também no gesto, para
os espíritas que lhe criticaram a obra “Fundação Emmanuel” (135)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Você é contra ou a favor do abortamento, em casos em que o feto esteja se
desenvolvendo sem cérebro?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Creio que o assunto seja pertinente ao livre arbítrio dos genitores,
especialmente ao da mãe, mas, qual o significado se levar a termo uma gestação
que, com os modernos recursos da Medicina, já se sabe de antemão comprometida
do ponto de vista genético? Não seria penalizar, desnecessariamente, os
familiares?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— A Medicina, todavia, não pode cometer enganos?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Tudo o que é humano é passível de erro, mas não nos apoiemos em sofismas da
inteligência para justificar pontos de vista extremistas que a Doutrina
Espírita não defende.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Impedir de o espírito reencarnar-se em um corpo sem cérebro não seria
frustrar-lhe a possibilidade de reajuste?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— O espírito não reencarna em um corpo sem cérebro.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (136/137)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O livro sob análise foi publicado em março de 2007. Nesse mesmo ano, apareceram
nos jornais e na Internet casos de sobrevivência de anencéfalos, evidenciando a
presença de Espíritos ligados a esses corpos. A Medicina pode detectar a
inexistência de um cérebro normal, mas terá condições de detectar algumas
células a que um Espírito esteja ligado? Quem pode afirmar que não se trata de
caso semelhante àquele intitulado “Gestação Frustrada”, no cap.XIII, 2ª Parte,
do livro “Evolução em dois Mundos”, ou seja, o funcionamento de um
processo educativo para a mãe? Como interromper o processo, sem o conhecimento
real das causas determinantes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O mesmo posicionamento em relação a anencefalia e ao estupro foi defendido na
obra “Fala, Dr. Inácio”. Agora, esse Espírito tenta respaldar-se no nome
respeitável de Francisco Cândido Xavier...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Em caso de estupro, é lícito o abortamento?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Em casos de estupro, a única vontade que deve prevalecer e ser respeitada é a
da mulher que foi vítima de semelhante agressão.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(140)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Nada foi perguntado a respeito de quem deve decidir sobre o abortamento ou a
manutenção da gravidez. Atente-se para a falácia da resposta: ao invés de
discutir a licitude do ato, declara o direito da mulher. Esse posicionamento é
o mesmo contido na obra “Fala, Dr. Inácio” (128), e em todos os discursos de
feministas extremadas que defendem o aborto generalizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— O espírito que reencarna através de uma violência sexual que se consumou é
inimigo da mãe?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— Nem sempre; às vezes, inclusive, pode ser um espírito que tenha com a mãe
laços de profunda afinidade espiritual. Nos casos de estupro, como em tantos
outros de natureza provacional, há de se levar em consideração a chamada Lei de
Compensação Cármica.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— O que é a Lei de Compensação Cármica?</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
— É o poder com que Deus facultou a Vida de transformar o Mal em Bem.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (141)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Fica difícil entender como alguém que considera um estupro como acontecimento
de natureza provacional – e considera essa Lei de Compensação Cármica, que não
se sabe de onde foi tirada – admita que a gravidez dele resultante possa ser
interrompida sem novas e piores conseqüências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Alongaríamos excessivamente este trabalho se fôssemos analisar todos os pontos
que nos parecem duvidosos na obra. Não podemos comentar tudo, sem escrevermos
um outro livro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Entretanto, alguns pontos devem ser ressaltados:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Francisco Cândido Xavier teve pouca escolaridade na sua última encarnação, mas
sempre respondia com sabedoria, segurança e objetividade as perguntas que lhe
eram formuladas. Quem o assistiu na televisão, ou leu os diálogos que, em
várias ocasiões, ele manteve com jornalistas, deve fazer comparação com a
pobreza das respostas que são registradas, em seu nome, na obra ora em
análise. Em verdade, certas respostas só poderiam ser pobres, diante da
trivialidade das perguntas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Chico deixou pouca coisa escrita de sua lavra pessoal, mas não há nada que se
compare à banalidade disso que está sendo atribuído a ele. Ao longo de sua
vida, sua sabedoria foi-se revelando, sobrepondo-se à pouca escolaridade que
teve na infância. Ele, como Espírito inteligente, dedicado, além de fazer vir à
tona conhecimentos de sua bagagem espiritual, muito se enriqueceu na
convivência com os Benfeitores que lhe usavam as faculdades e lhe partilhavam
os dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Para aqueles que dizem ser ele a reencarnação de Kardec, a situação é mais
delicada, pois se admitem que Chico tinha de ser assistido por Benfeitores
Espirituais para responder as perguntas, face à sua pouca escolaridade na
última encarnação, agora, com a memória integral, Chico / Kardec não
responderia com profunda sabedoria?
.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Se Chico Xavier foi a reencarnação de Kardec, fica difícil conciliar a
trivialidade dos assuntos que lhe foram submetidos agora, e algumas respostas
evasivas, com a postura do grande educador, sociólogo, teólogo, cientista,
humanista, que teve capacidade para inquirir Espíritos Superiores sobre os
assuntos pertinentes à Codificação, dialogando com eles, de igual para igual, a
fim de codificar a Doutrina Espírita. É também difícil conciliar aquela nobre
figura tão bem descrita por Humberto de Campos, no livro “Cartas e Crônicas”
(cap. 28), com essa figura tão disponível para um bate-papo informal,
superficial, aqui na face da Terra. Ou seria nos Altos Planos de onde ele saiu
para comparecer àquela memorável reunião na noite de 31 de dezembro de 1799? Ou
será que o médium foi lá a fim de entrevistá-lo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Ficam aí, Irmãs e Irmãos, nossas observações, colocando-nos, por nossa vez, à
sua disposição para ser analisado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
José Passini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Juiz de Fora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
passinijose@yahoo.com.br<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-51915101930830637712017-10-10T12:41:00.004-07:002017-10-10T12:41:39.778-07:00Análise do livro “A Vida Viaja na Luz”<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Médium Carlos A. Baccelli<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Ao longo desta análise, deveriam ser
colocados entre aspas os nomes dos Espíritos citados, pelo fato de suas
palavras e atitudes não nos convencerem da identidade a eles atribuída. Entretanto,
para facilitar a redação deste texto, deixamos de fazê-lo.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Os textos do livro serão transcritos
em </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">negrito<b>,
as páginas, entre parênteses.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Esse Espírito, que se fez passar pelo
Dr. Inácio Ferreira, depois de achincalhar a mediunidade, de atacar os espíritas,
de inventar materialização a partir de ectoplasma haurido de um cadáver de um
bêbado, de inventar reencarnação no Mundo Espiritual, de usar uma linguagem
absolutamente incompatível com a sobriedade, a dignidade e a nobreza da
Doutrina Espírita, agora coloca-se, em linguajar bem mais moderado, como
defensor do Chico, esquecido de que no livro “Chico Xavier Responde” colocou na
boca do médium desencarnado uma clara defesa ao aborto. </span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Se esse Espírito fosse realmente o
ilustre Dr. Inácio Ferreira, deveria valorizar a obra do médium Chico Xavier,
estudando e desdobrando as teses apresentadas por André Luiz, que se apresentam
como um complemento da Codificação. Mas, numa tentativa de valorizar o trabalho
equivocado do médium que lhe serve de instrumento, primeiro defende a tese de
que Chico Xavier foi Kardec, e agora apresenta Baccelli como médium de Chico,
logo, do próprio Kardec, que estaria voltando para completar a Codificação.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Mas ninguém pode querer impor
silêncio ao Chico! - , exclamou, indignado, o fiel amigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– É uma tentativa de lançar ao
descrédito toda a mensagem dele, <i>via mediúnica</i>. Veja: contestam
alguns livros de sua lavra psicográfica – tendo o visível intuito de que não
sejam admitidos por complemento da Codificação...<b> (22)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> Quem estuda a obra de André Luiz
tem uma visão clara de como se organiza a vida no Mundo Espiritual. O Dr.
Inácio nunca se refere à bela organização delineada na comunidade “Nosso Lar” e
noutras colônias, em que são ressaltados os valores espirituais, a vivência evangélica,
a ordem, a seriedade, o merecimento, a obediência.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– No outro dia, bem cedo, na companhia
de Modesta e Manoel Roberto, fui ver, nas imediações do Hospital, uma chácara
que conseguíramos em regime de comodato, para a realização de velho
sonho. <b>(25)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O Hospital dos médiuns será a
instituição mantenedora da Sociedade Protetora dos Animais “Francisco de
Assis”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Uma Sociedade Protetora dos Animais
no Além! <b>(27)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O Hospital dos Médiuns, do ponto de
vista jurídico, responderá pela Sociedade “Francisco de Assis”. <b>(30)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Dr. Inácio, em seu consultório,
encontrou sobre sua mesa uma carta <i>confidencia</i>l de Chico Xavier,
como se houvesse lá um serviço postal. (33/35)</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Essa, uma das inúmeras tentativas que
faz no sentido de tornar a vida espiritual semelhante à vivida na Terra, numa
tentativa clara de minimizar as revelações de André Luiz. Depois, recebe um
homem que havia sido condenado a 200 anos de prisão no Mundo Espiritual, e que
havia obtido licença do juiz para uma consulta:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Jamais poderia supor que, na Vida de
Além-Túmulo, a justiça funcionasse como funciona na Terra. Assim que me vi fora
do corpo, deram-me voz de prisão e fui para uma penitenciária, onde fiquei
aguardando julgamento. <b>(49)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Observe-se a continuação do relato do
madeireiro desencarnado:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Conforme lhe disse, assim que me vi
fora do corpo – tive oportunidade de ver meu corpo imóvel, caído no banheiro de
uma das minhas propriedades -, dois detetives se aproximaram e me perguntaram
se eu era o dono daquelas propriedades e da serraria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Os detetives pronunciaram o meu nome
completo. Noutras circunstâncias, como fugi inúmeras vezes, eu teria fugido,
mas... Eu tinha inúmeros contatos na polícia, Doutor! <b>(50)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Conforme lhe disse, deram-me voz de
prisão e me algemaram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– E você foi algemado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Conduzido na viatura?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Levaram-me para o presídio.
Tiraram-me as algemas, um médico me examinou e prescreveu alguns medicamentos.
Devo ter dormido uns quatro ou cinco dias seguidos... <b>(51)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A estória prossegue, dando-nos a
impressão de que o Dr. Inácio tornou-se um novelista...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Mais adiante, diz que foi a Uberaba e,
tendo materializado um ouvido e um olho (precisaria?), ouviu umas conversas de
espíritas e presenciou algumas cenas triviais, cuja descrição, como muitas
outras, serve apenas para encher páginas de livros.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>(58)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Lecionando bons costumes, diz de leu
nos jornais (sic) da localidade onde habita:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você leu, nos jornais, a lei que foi
aprovada recentemente? – Quem for pego jogando papel no chão, ou cuspindo, além
de ser multado, será condenado a um mês de serviços comunitários! <b>(60)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Difícil de comentar é a afirmativa da
possibilidade de afogamento seguido de morte na colônia “Nosso Lar”. Depois da
morte, o sepultamento, ou a cremação.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Será que, sem saber nadar, se algum
de nós cair nas águas do Rio Azul, poderá se afogar e morrer? Doutor, se
o corpo espiritual é dotado de sistema pulmonar e tudo mais, se continuamos a
inflar os pulmões de oxigênio, a resposta é lógica: sim, poderá se afogar e<i> morrer </i>! <b>(87)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">E não só <i>morre</i>, mas é
enterrado ou cremado...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Morre e é enterrado! Vai para o
cemitério, ou, como neste Outro Lado, é mais comum, para o forno
crematório! <b>(119)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Mas como pode haver desencarnação se
não há carne? Apesar do absurdo, o Dr. Inácio prossegue no seu raciocínio
falacioso, aproveitando para reafirmar sua tese da reencarnação no Mundo
Espiritual, partindo de um sofisma criando por ele próprio:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Minha gente, reflita comigo. Se do
Lado de Cá se <i>morre</i>, ou seja, desencarna-se, o que impede que
também se reencarne?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Paulo, na sua Primeira Carta aos
Coríntios (15: 40), faz distinção entre corpo carnal e corpo espiritual,
demonstrando que este sobrevive à morte: “E há corpos celestes e corpos
terrestres (...)”. Mas, O Dr. Inácio cita a passagem apenas pela metade,
tentando confundir o leitor:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– “... também há corpos
celestiais”! <b>(121)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Continuando na sua campanha de
disseminar descontentamento no meio espírita, faz acusações, como se houvesse
algum órgão censor:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Sim. Sob o pretexto, por exemplo, de
pureza doutrinária, em substituição à fraternidade, a intolerância vem sendo
adotada. Estamos quase a repetir os erros cometidos pela Igreja, no campo da
censura às novas ideias com o cerceamento da liberdade de expressão. <b>(133)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Logo adiante, o Dr. Odilon afirma
justamente o contrário, ou estará fazendo um <i>mea culpa</i> em nome
do Dr. Inácio e advertindo o seu médium?:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– É sumamente desagradável falarmos,
mas os médiuns, notadamente os psicógrafos, deveriam ser mais comedidos. Nem
todo médium nasceu para escrever sob a inspiração dos espíritos. Em
consequência, pressionados pelas editoras, os médiuns perdem todo o critério de
avaliação quanto ao que se refere à conveniência ou não de se publicar esta ou
aquela obra de sua coautoria. <b>(137)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No cap. 19, o Dr. Inácio faz uma
interpretação curiosa da Parábola do Filho Pródigo, na qual se aventura como
teólogo e produz afirmativas como esta, em que nega a encarnação como
necessidade evolutiva, quando diz que só depois de o filho ter deixado a casa
paterna é que necessitou da reencarnação (será esta uma nova versão da “queda
dos anjos”?):</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Em tradução metafísica, deixando o
Plano Etéreo, ele reencarna! Mergulha, de cabeça, na experiência da
reencarnação! Até então, ele não possuía carma, estava isento! <b>(158)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Note-se como é “terreno” o plano
espiritual em que o Dr. Inácio se situa:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Meu caro, por onde é que você andava?
– perguntei ao Cássio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Por aí, Doutor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O que está fazendo agora?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Lecionando e cuidando da Clínica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você abriu uma clínica por
aqui? <b>(178)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Na obra “Nosso Lar” há uma observação
de Lísias a André Luiz, no sentido de serem evitados comentários que não sejam
construtivos. No livro “Fundação Emmanuel”, o Dr Inácio faz referência a um
jornal, intitulado “Resenha”, que circularia naquela região, veiculando
comentários feitos na Terra. Ao tomar conhecimento de apreciações que lhe foram
desagradáveis, o Dr. Inácio dá uma banana aos espíritas que não concordam com
suas teses. No livro em estudo, há uma afirmação equivocada, afirmando a
existência de imprensa na colônia “Nosso Lar”, o que não é verdade:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– A lembrança de Altiva é interessante,
Inácio- falou Modesta -, o pessoal que lê a obra “Nosso Lar” pouco comenta
sobre a Imprensa no Mundo Espiritual. <b>(179)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Dr. Inácio, sempre diminuindo o valor
dos espíritas, e dando-se importância...</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Ultimamente, muitos espíritas
recém-desencarnados marcam consulta comigo. Não que estejam propriamente
doentes, mas desejam ajustar certas ideias em conflito com a realidade da Vida,
ante a qual se deparam na existência de Além-Túmulo. <b>(184)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Esse Espírito, que se diz Dr. Inácio,
moderou um tanto os ataques aos espíritas e as piadas que fazia em seus livros
anteriores, mas não as deixou de todo, como se vê nesses diálogos que diz ter
tido com um espírita recém-desencarnado:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você não podia: sorrir era contra a
pureza doutrinária! Aliás, para muitos espíritas, fumar é mais contra a pureza
da Doutrina do que contra a pureza dos pulmões!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O amigo agora passou a rir sonoramente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Eu mesmo, Doutor – ponderou –, já
combati muito o hábito de se comer carne... Chego a este Outro Lado e percebo
que certos espíritos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– <i>Espíritos </i>, não –
homens! – consertei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Correto. Percebo que muitos homens
estão se desabituando aos poucos... <b>(189)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Prosseguindo a conversa, passou a
entrevistar o Espírito:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você é espírita?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Sim, há mais de 40 anos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Desencarnou, e daí?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não aconteceu absolutamente nada.
Estou na mesma<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não volitou?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Mal me arrastei e estou me
arrastando...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Come e dorme?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– E bebo água!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Faz sexo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Faço!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Com o que?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Doutor, o senhor é louco!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Responda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Com as <i>coisas</i>, ué!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Você é espírito vampiro?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não, eu sou normal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Então, você faz sexo é com
desencarnado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– É! Pensou o quê? Eu não sou <i>íncubo</i>...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Tem orgasmo?...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Bem, desculpem-me, mas o restante da
entrevista é proibido para menores e não quero poluir a cabeça desse nosso
pessoal beato, que considera pecado ter orgasmo num só lado da Vida, quanto
mais nos Dois! <b>(190/191)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Numa entrevista concedida a um jornal
(sic) da colônia espiritual onde se encontrava, o Dr. Inácio declara algo
inusitado, como o fato de um Espírito desencarnado normalmente não se lembrar
de sua última encarnação:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Se estamos vindo da Terra – de sua
contraparte mais materializada –, por que não nos lembramos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Pela mesma razão que, ao reencarnar,
o espírito não se recorda de onde vem! <b>(202)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Imaginemos a confusão que causa em
alguém que se está iniciando no Espiritismo, ao ter conhecimento de que um
Espírito, que se diz médico e orientador de grupos espirituais, se apresente
resfriado, com o nariz escorrendo:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Percebendo que eu estava com o nariz
escorrendo, o companheiro me perguntou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O senhor se resfriou?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não sei – respondi – se é a “suína”,
com a qual o pessoal anda preocupado <i>lá embaixo</i>, mas estou todo
entupido, a cabeça pesada, respirando mal... <b>(209)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Em toda a obra de André Luiz não há nem
um relato de doença em Espíritos trabalhadores do Bem. O Dr. Inácio apresenta
essa novidade.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Logo pela manhã daquela quinta-feira,
depois de me ter afastado do consultório por três dias consecutivos, a fim de
me recuperar de um forte resfriado, Nelson compareceu para mais uma
consulta. <b>(227)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A informação abaixo é errada, pois
“Nosso Lar” é apenas uma das milhares de cidades espirituais. De fato, não se
pode fazer paralelo com a paródia apresentada na obra:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– A referida colônia é uma
organização <i>sui generis </i>! Não se tem paralelo a respeito em
nenhuma outra obra de cunho espiritualista, transmitida para a Terra
mediunicamente. <b>(213)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O capítulo 28 é dedicado a uma crítica
ao Movimento Espírita Unificado, e aos espíritas em geral. Depois de
muito se queixar do trabalho que tem como Diretor-Médico de um hospital,
recusa-se a filiá-lo a uma entidade de unificação existente no Mundo
Espiritual. Seu interlocutor, buscando aproximar-se do Dr. Inácio, se declara,
também ele, maçom (sic). Imaginando que seu interlocutor falasse em intervenção
no hospital, o Dr. Inácio, não perdeu a oportunidade para uma bravata:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Não é meu receio, porque, primeiro,
vocês teriam que passar por cima de mim. Enquanto eu estiver na direção deste
nosocômio, exceto Jesus e os Maiores que nos orientam, ninguém se intromete.
Nesse sentido, se fosse o caso, não hesitaria em recorrer aos préstimos de um
bom advogado! <b>(240)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Parece que o Dr. Inácio quer
materializar o Mundo Espiritual a ponto de torná-lo inverossímil... Finalmente,
depois de muita conversa, o Dr. Inácio sai-se com esta, como se circulasse
dinheiro no Mundo Espiritual:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Vocês podem contar conosco,
inclusive, se for o caso, com dinheiro para as promoções em pauta, mas não nos
filiaremos.<b> (243)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">E continua com seus ataques à
Unificação:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Quase me arrisquei a dizer que nos
moldes com que vem sendo conduzido, o Movimento de Unificação é mais
prejudicial do que útil ao Espiritismo. <b>(244)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Usa todo o capítulo 29 para descrever
uma conversa informal com a cozinheira do sanatório, o que dá ao leitor ideia
de que o hospital está no plano físico... Além do mais, diz que a cozinheira
chegara com a criança pela mão, com fome! Não é isso que se aprende com André
Luiz, notadamente nas obras “Entre a Terra e o Ceu” e “Libertação”,
relativamente a crianças desencarnadas.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Lembra-se de como cheguei aqui,
trazendo o Benedito pela mão? Medrosa e retraída feito uma cadelinha
assustada... O senhor me olhou, brincou com o Benedito, perguntou se estávamos
com fome e nos trouxe justamente para cá, a Cozinha – o senhor mesmo fez o
prato do Benedito!...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– ... que comeu feito um leão!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Estávamos com fome, Doutor. A maioria
das pessoas não sabe o que é passar fome e chegar escorraçada do mundo... <b>(260)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Algo que não encontra explicação no
livro é o fato de o Dr. Inácio receber cartas de encarnados e de desencarnados,
como essa que ele responde abaixo:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Confesso que as suas obras muito me
têm auxiliado a entender o que André Luiz escreveu através de Chico Xavier.
(...) E o senhor é o único espírito a defender a obra mediúnica de Chico Xavier
– Não generalizando, a maioria não diz uma única palavra, a não ser para
exaltar a si mesma! Receba meu abraço e bola para a frente!” <b>(264/265)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Respondendo a carta recebida, ataca
médiuns e o Movimento Unificador:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– O Espiritismo, meu amigo, para muita
gente, hoje virou meio de vida. A inquisição que os “cardeais” do movimento vêm
fazendo aos novos médiuns, no fundo, é luta pelo poder e – pasme! – pelo vil
metal! Muitos deles, sem que percebam, estão sendo usados pelos lobos disfarçados
de ovelhas... <b>(268)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Mais adiante, continuando a resposta à
“carta” que recebera, faz uma defesa da obra mediúnica de Chico Xavier, como se
aquela que ele recebeu quando encarnado, como médium, estivesse sendo
contestada. Mas a defesa que ele faz é dessas obras pretensamente atribuídas ao
Chico desencarnado, recebidas por Baccelli, materializadas em aberrações como
“Chico Xavier Responde”:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Mas, antes do ponto-final, preciso
lhe dizer mais uma coisa: não duvide de que, no próprio meio espírita, haja uma
conspiração contra as obras mediúnicas da lavra de Chico Xavier<b>! (270)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No final de sua resposta, retoma aquele
linguajar rasteiro dos seus primeiros livros:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Seja você mesmo e, conforme disse,
”bola para a frente”! Permita-me apenas pluralizar a palavra “bola”,
concitando-o a ser digno representante dos que, sem serem machistas, são machos
o suficiente para dizerem o que pensam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">P.S: No que se refere à coragem do
testemunho e verdadeiro amor à Causa, não posso deixar de reconhecer que, por
seus ovários, muitas mulheres possuem mais “bolas” do que muitos homens! <b>(271)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Depois de falar, noutras obras, em
reencarnação no Mundo Espiritual, Dr. Inácio agora tenta amenizar a tese,
misturando reencarnação com materialização, argumentando com o que relata André
Luiz em “Nosso Lar” e em “Libertação”:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Em suas bases o fenômeno é o mesmo; o
que difere é o processo... daí, <i>en</i> <i>passant,</i> nós
podermos conjeturar em torno da reencarnação nos diferentes planos espirituais
da Vida, sem que, para tanto, o sexo concorra, nos padrões com que concorre na
Terra, noutros mundos e dimensões. <b>(287)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No cap. 36 há uma curiosa carta que
Chico, desencarnado, teria dirigido ao Dr. Inácio. Sempre a tentativa do Dr.
Inácio de “materializar” o Mundo Espiritual.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>(314)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Sempre atacando e ridicularizando os
espíritas que estudam e que seguem uma linha moral :</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Os ortodoxos, no campo da Filosofia
Espírita, estão impedindo o nosso povo de pensar – estão cometendo um crime!
Essa turma de clérigos reencarnados, que se cansou de ajoelhar, mas não de ter
os outros ajoelhados diante de si, acha que a Lei de Causa e Efeito funciona
sozinha! Se fosse assim, também a Lei da Reencarnação também funcionaria – não
haveria necessidade nem de relação sexual! O espermatozóide – eu não sei por
que orifício –, sairia sozinho perguntando em cada esquina: – “Vocês viram um
óvulo dando sopa por aí?...” Ora, não façam pouco da minha já tão pouca
inteligência...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Os espíritas precisam mesmo atualizar
sua concepção de vida além da morte! <b>(318/319)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Noutra tentativa de “materializar” a
Vida Espiritual, fala de força policial no Além, que viria à Terra aprisionar
Espíritos:</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Iremos, mas vou entrar em contato com
o Dr. Elpídio, amigo meu e Delegado de Polícia, para que providencie um
destacamento policial. Aquelas entidades necessitam ser presas!<b> (319)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Conforme combinado, Odilon veio me
encontrar no hospital e, em companhia de Elpídio, previamente contatado por mim
e mais três detetives sob o seu comando, partimos em direção à Crosta <b>(324)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">– Enquanto “descíamos”, fomos, naturalmente,
integrando-nos no ambiente, de tal maneira a sermos identificados na condição
de entidades recém-desencarnadas. Inalando fluidos menos rarefeitos, na
atmosfera da Terra, promovemos relativa condensação em nossos corpos
espirituais e, então, confundimo-nos com os transeuntes da cidade que
visitávamos<b>. (324)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Confundimo-nos com os transeuntes<b>”.
Então materializaram-se, como disse no livro “Por Amor ao Ideal”, referindo-se
a Edgar Alan Poe, que se teria materializado com o ectoplasma do cadáver de um
bêbado e teria andado pelas ruas de Uberaba, a fim de consultar-se, como se
fosse um paciente encarnado. Se é assim como fala o Dr. Inácio, fica difícil
saber se estamos vendo um Espírito encarnado ou um desencarnado materializado!</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Afinal, trata-se de um trabalho
grosseiro, emanado de um Espírito que pretende informar equivocadamente aqueles
que estão se interessando pelo Espiritismo, ao tempo que conta com a falta de
cuidado daqueles que, conhecendo a Doutrina, nada fazem para coibir sua ação
nefasta.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Com a palavra principalmente os
responsáveis por centros, livrarias e clubes de livros espíritas pela
divulgação de livros como esse.</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="ES" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José Passini</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span lang="ES" style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">passinijose@yahoo.com.br</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6761341274830331123.post-30320175963948059812017-10-10T12:41:00.001-07:002017-10-10T12:41:11.027-07:00A Escada de Jacó<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">José Passini
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <a href="mailto:passinijose@yahoo.com.br"><span style="color: #592238; text-decoration-line: none;">passinijose@yahoo.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O livro, à semelhança de todos os outros recebidos por Baccelli, tem forma
impecável quanto à língua portuguesa, não se detectando nem mesmo erros de digitação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Mas, o seu conteúdo apresenta pontos que merecem atenção especial do leitor
realmente interessado em informações consentâneas com a Doutrina Espírita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Em nosso trabalho, transcreveremos os trechos que nos chamaram mais a atenção,<i> em
itálico</i>, fazendo em seguida os comentários:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>“Excetuando
a mim, evidentemente, eu não sei o que seria dos homens na Terra sem a
abnegação dos anônimos seareiros da Espiritualidade, sem uma mãe ou um pai ou
um irmão que vença a barreira das dimensões diferentes e volte para estender as
mãos aos que prosseguem lutando na retaguarda! Sinceramente, eu não sei o que
haveria de ser dos próprios espíritas sem o estímulo dos companheiros que já
realizaram a Grande Travessia!...”</b></span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (21)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Para que esses <i>anônimos seareiros da Espiritualidade</i> possam
comunicar-se é necessário que seja por via mediúnica. Mas como poderá haver
comunicação confiável, se ele próprio já fez as seguintes acusações aos médiuns
do Sanatório que dirigiu, conforme relata na sua obra “Do Outro lado do
Espelho”?: – <b>O médium me acolhe, me agasalha, abre a boca e só <i>deixa
passar</i> o que não conflita com os seus pensamentos. Sendo assim, o que
vou fazer lá? Passar raiva? Passar raiva, eu passava na condição de
doutrinador, de dirigente dos trabalhos mediúnicos do Sanatório, que fui por
mais de cinqüenta anos... </b>(159 / 160) – <b>Nós, os consideramos
mortos, em matéria de mediunidade temos que nos contentar com percentagem: 30%
nossos, 70% do médium... Quando, pelo menos, são 50% para cada lado, vá lá...
Raro o médium que nos permite o empate. Isso sem falarmos nos médiuns que vivem
colocando palavras inteiramente suas em nossos lábios: é um tal de termos dito,
sem termos dito nada... (...) Os médiuns hoje querem improvisar... Quanta
mistificação!... </b>(160)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>“...
poucos são os medianeiros com os quais, efetivamente, podemos contar no serviço
de esclarecimento: a maioria trabalha atendendo aos próprios interesses e às
suas ambições pessoais.”</i></span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(19 - 20)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O ataque aos médiuns tem sido uma constante nas obras do Dr. Inácio Ferreira.
Já que esse Espírito quer alertar, por que fica só na crítica? Por que não faz
como André Luiz que nos mandou advertências mas também orientações? Algumas
obras tratam especificamente de mediunidade, como: “Desobsessão”, “Nos
Domínios da Mediunidade”, além de outras, onde há referências, sempre no
sentido de orientar e não simplesmente criticar. Limitamos nosso comentário às
obras recebidas por Chico Xavier, por ser ele o único médium a que o Dr. Inácio
se refere.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i> <b>“Mesmo
dentre os que residem em nossas cidades de além-túmulo raros os que revelam
certa preocupação com o futuro: continuam vivendo como se quase nada se lhes
tivesse alterado ao redor e pouco se interessam pelo que ficou para trás,
inclusive suas relações de afeto. Pode lhes parecer estranho o que dizemos, mas
assim é: em muitos espíritos, a morte do corpo só faz acentuar a indiferença de
seus sentimentos.”</b></i><b>(</b>21)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Essa afirmativa contraria frontalmente o que ensinam os Espíritos através de
outros médiuns, a começar por Francisco Cândido Xavier. As obras de André Luiz
mostram exatamente o contrário: o trabalho que deve ser feito com os
recém-desencarnados, no sentido de que não voltem imediatamente aos locais onde
passaram seus dias e também que adiem o encontro com familiares e outras
afeições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>“<i>Eu
já me havia habituado a circular por ali e, portanto, o fazia sem qualquer
receio, mesmo quando o Manoel Roberto ou um outro auxiliar não me estivesse
acompanhando.”</i></b> (22)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Será que haveria o perigo de ataque da parte de algum interno? Ou será que o
Dr. Inácio busca pôr em relevo a sua coragem, como sempre o faz? Em “Nosso
Lar”, aprendemos que os Espíritos desequilibrados, recolhidos às Câmaras de
Retificação, ficam em suas enfermarias, não se registrando casos de risco para
alguém que circule pelos corredores. Alguém poderá argumentar, dizendo que os
internados em Nosso Lar são menos agressivos, mas, nesse caso, os pacientes do
Dr. Inácio deveriam – por questão de bom-senso e ordem, sempre presentes em
instituições organizadas no Bem – ficar confinados, de modo a não oferecerem
risco a ninguém, nem obrigarem os médicos a se fazerem acompanhar de guarda-costas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“<i>O silêncio era quase total, só interrompido pelo serviço de enfermagem que
velava pelos internos da instituição que eu fora chamado a dirigir</i>.”</span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (22)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Não só nesta obra, mas também em outras, nota-se o desejo claro de mostrar-se
sempre como dirigente, embora, noutras ocasiões, aparente modéstia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“<i>Comigo nunca precisará se desculpar; o senhor é um dos poucos que me
inspiram respeito e em cuja presença me sinto aliviado..”.</i></span></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(23)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <i>“
— Nunca mantive com alguém um diálogo assim; não me julgava capaz... Eu vivia
me escondendo, a sós com minhas vozes e visões...”</i></span></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (29)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Ora, Inácio –
respondeu-me com intimidade –, eu jamais me aborreceria com você. Afinal, o seu
coração não tem tamanho!... Sei que você sempre age levado pelo impulso de
ajuda.</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (262)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Ao longo do livro, o
Autor transcreve sempre referências elogiosas à sua pessoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b><i>“Acordando
mal-humorado, respondi ao cumprimento de Manoel Roberto com um simples muxoxo e
fui direto para o meu gabinete.”</i></b> (30)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
É difícil crer que alguém que foi colocado por Eurípedes Barsanulfo à frente de
um hospital psiquiátrico no Mundo Espiritual ainda tenha crises de mau-humor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b><i>“
— Pior que isso, Manoel – creio que o Odilon concordará –, é quando nos
desfiguram os comunicados... Infelizmente, eu já tive que deixar médium falando
sozinho! Muitos, à minha revelia, colocaram palavras nos meus lábios...”</i></b> (42
- 43)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
O trabalho, ora sutil, ora escancarado de desacreditar a mediunidade é
facilmente detectável. Em todas as obras, o Dr. Inácio ataca os médiuns. É de
se observar o subsídio que esse Autor fornece àqueles que procuram desacreditar
o fenômeno mediúnico. Se um Espírito esclarecido, a ponto de ser diretor de um
hospital no Mundo Maior, não é capaz de verificar, antecipadamente, através de
que categoria de médium vai comunicar-se, sendo compelido a deixar sua mensagem
a meio...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b><i>“
— Concordo em gênero, número e grau – afirmei, não contendo a própria
indignação.” </i>(61)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“ —A pretexto de se lutar contra o terrorismo internacional – opinei indignado
–, mais uma guerra que o homem trava em nome de Deus; hegemonia política,
fanatismo religioso...”</span></i></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(63)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Onde a serenidade de um diretor de hospital psiquiátrico? Sempre indignado!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b><i>“Talvez
os nossos companheiros no corpo estranhem, mas o fato é que nem todos os
espíritos que nos rondam a instituição se revelam em condições de serem amparados
por nós, sendo que muitos simplesmente recusam se internarem em um nosocômio de
orientação espírita; o preconceito e o fanatismo, como tantas outras mazelas do
ser humano, igualmente sobrevivem à morte e prosseguem lhes entravando o
progresso...”</i></b> (69 - 70)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Causa estranheza a localização desse hospital, que parece não estar situado
numa colônia espiritual, mas em plena zona de sofrimento, como unidade isolada,
com espíritos desequilibrados a rondá-lo. É estranho, também, o fato de ser um
hospital espírita. Quais as características que o distinguiriam de outros
hospitais citados na literatura mediúnica de vários autores? Sabemos que há
comunidades sectárias, que assim permanecem exatamente pela falta dos
esclarecimentos que a Doutrina Espírita propicia à criatura, alargando-lhe os
conceitos de filiação a um único Deus e, conseqüentemente, ampliando-lhe os
horizontes de fraternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Teria Eurípedes Barsanulfo fundado um hospital rotulado sectariamente de
espírita, a pondo de se tornar conhecido até em zonas inferiores?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“Aos poucos, fui acompanhando meu declínio físico e intelectual... O enfisema
pulmonar crônico me fazia esperar pela <u>morte</u>todos os dias; de forma
que, de maneira providencial, gradualmente fui me desapegando de tudo,
inclusive do corpo desfigurado pelo tempo.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (83)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
Como conciliar esse desapego acima citado com o que o mesmo Espírito disse na
obra “Na Próxima Dimensão”? (12):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">
“Ainda lutando para me adequar à nova realidade, quando vi que a minha
biblioteca estava sendo desfeita – o recanto em que eu passava a maior parte do
meu tempo ocioso –, provoquei um encontro espiritual com Chico Xavier e, por
via mediúnica, solicitei àquela que fora minha esposa no mundo que não
continuasse dispersando meus livros: eu ainda necessitava deles, não para
compulsá-los, mas é que, depois de perder o corpo, a sensação de perda que nos
acomete é muito grande, para que nos conformemos em perder mais alguma coisa.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Diante de tal afirmativa,
fizemos, quando analisamos o livro citado, o seguinte comentário: <b>É
estranho, também, o fato de um Espírito em quem seria natural presumir-se
equilíbrio e desapego, ter acesso à mediunidade e ter ocupado o tempo de Chico
Xavier para dar um recado de sua preocupação com a biblioteca que deixara na
Terra. Estava no Mundo Espiritual ou ficara agarrado às coisas materiais?
Note-se que se trata de um psiquiatra que estudou Espiritismo durante décadas.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">E isso na boca de
alguém que se diz diretor de hospital psiquiátrico situado no Mundo Maior!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“ — Para aparecer
alguém e colocar tudo a perder, não é, Modesta? Eu não sei o que o Odilon tem a
dizer, mas, no que me compete, eu o mandaria às favas... O Espiritismo não tem
dono e a mediunidade também não! Se, na condição de espírita, eu tivesse que
prestar obediência a alguém, eu não seria espírita! Vocês me conhecem, e neste
ponto, sou radical.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (94)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Observe-se o
palavreado pouco próprio de quem se diz um Trabalhador do Bem. Assemelha-se
mais à fanfarronice própria daqueles que não procuram cultivar a sobriedade,
sobriedade que deve ser a marca distintiva das palavras de um médico de almas.
Pelo contrário, temos lições claras de incitação à rebeldia. Será que esse
Espírito não vê diferença entre obediência empregado/patrão e a disciplina
necessária a ser vivenciada entre dois irmãos que trabalham na seara do Cristo,
onde um orienta e o outro deve seguir-lhe as recomendações, a fim de que o
trabalho se desenvolva com eficiência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“O espírito obsessor
a gente sabe que é obsessor; o adversário da Causa a gente sabe que é
adversário; mas o espírita que, a pretexto de defender a pureza doutrinária, é
um lobo em pele de cordeiro... Por esse motivo é que eu não aceitava ingerência
no Sanatório; se tivesse fraquejado, eles não teriam esperado que
desencarnasse, a fim de me colocarem para fora!...”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (95)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Dr. Inácio aqui
está advogando em causa própria, pois as suas obras atuais não resistiriam a um
exame de Kardec. É fácil acusar de<i>lobo em pele de cordeiro</i> aqueles
que lhe analisam a obra. Esse Espírito não aceita, de forma alguma, que alguém
avalie o que ele escreve, nem como escreve. Recrimina qualquer apreciação que
lhe seja desfavorável, em ataques em que, quase sempre generaliza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— A verdade é que
todos ainda não passamos de um bando de insanos – esta é a minha opinião. —
À custa de censurar os outros, apontando-lhes os erros e mazelas,
disputamos a Preferência Divina, querendo, a qualquer preço, chegar primeiro ao
ponto que nos compete: agimos quais se fôssemos “espermatozóides pensantes”, em
disputa para, finalmente, alcançar o “óvulo” e fecundá-lo. Que morram os
demais! Não são problema nosso! Não procuramos, aos olhos de Deus, nos destacar
pelo próprio valor, mas, sim, desmerecendo os “concorrentes”; somos filhos tão
personalistas, que queremos o colo do Pai só para nós, mesmo que, para tanto,
tenhamos que atentar contra o direito dos nossos irmãos...”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (96)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Começando por essa
comparação esdrúxula, o Dr. Inácio faz um discurso pessimista, doentio,
altamente destrutivo, no qual ele falsamente se inclui, querendo mostrar
que os espíritas estão a se combaterem numa luta pela conquista de um céu
fácil. Se os espíritas agissem assim, o Espiritismo não teria conquistado o
espaço que tem, nem o respeito da sociedade brasileira. Esse Espírito faz
questão de ignorar o quanto os espíritas têm feito, apesar de alguns
derrotistas como ele. É visão equivocada de quem não quer ver o imenso número
daqueles que se entregam, com abnegação e denodo, ao trabalho de evangelização
de crianças, de jovens e de adultos, conquistando, pela seriedade e segurança
de seu trabalho, cada vez mais a admiração da sociedade. Não quer ver o imenso
trabalho de assistência a necessitados, do corpo e da alma, que é desenvolvido
pelos espíritas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Espiritualmente,
americanos e ingleses estarão sendo amparados? Contam com a retaguarda dos
espíritos que lhes são afins?”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(121)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Será que o Autor não
leu a obra “Os Mensageiros” que, no capítulo 18, revela o trabalho de amparo
espiritual propiciado indiscriminadamente aos combatentes desencarnados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— Acusam-me de
“humanizar” em excesso os espíritos, mas, se existe, a diferença entre espírito
e matéria é tão tênue... Para onde olho, eu só vejo matéria! Para mim,
inclusive, Deus é matéria!”</span></i></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(124)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Vê-se, aí, o desejo de
confundir, ao tratar de maneira tão leviana um assunto que foi discutido com
seriedade pelo Codificador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Além disso, nunca se
viu na literatura mediúnica, um Espírito usar tanto as páginas de um livro para
defender-se daquilo que chama de acusações. No livro “Fala, Dr. Inácio!” (80),
queixou-se de um espírita que contou as 25 vezes em que ele se referiu ao
cigarro: <b><i>“— Outro chegou a contar o número de vezes que, em “Sob as
Cinzas do Tempo”, se refere ao cigarro...”</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Corpos dilacerados
voaram a grande distância e, então, um fato inesperado aconteceu: o espírito de
uma jovenzinha, não aparentando mais que treze anos de idade, com o abalo da
explosão teve, instantaneamente, as faculdades psíquicas dilatadas e pôde
ver-nos com nitidez. A sua casa fizera-se em pedaços e os seus familiares
simplesmente haviam desaparecido na poeira...</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Fixando-se em Odilon
que, com certeza, de nós quatro fora quem mais lhe chamara a atenção, a
adolescente, trêmula e em pranto convulsivo, correu em sua direção e se lhe
atirou aos braços paternais, enlaçando-se-lhe ao pescoço.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (181)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">A cena acima se passa
numa região de conflito no Iraque. É de se estranhar que um Espírito,
subitamente libertado do corpo físico por efeito de uma explosão, já goze de
tanta desenvoltura e lucidez. E o cordão fluídico, que só foi cortado horas
após a desencarnação, no caso de Dimas e Fábio, em <i>Obreiros da Vida
Eterna</i>; de Jacó, em <i>Voltei</i>; de Otília, em <i>Além da Morte</i>;
e dos cinco jovens acidentados em <i>Nas Fronteiras da
Loucura </i>? Poder-se-ia argumentar dizendo que isso não seria impossível
para um Espírito altamente evoluído. Mas, um outro argumento se impõe: será que
um Espírito de tal elevação, a ponto de não sofrer os efeitos de uma
desencarnação violentíssima, iria procurar, como criança indefesa, abrigo nos
braços do Dr. Odilon? Estaria essa jovenzinha mais preparada para a
desencarnação do que Paulo? É interessante compararmos a situação do Apóstolo
com a da jovem Jamile, logo após o golpe mortal<i>: “O valoroso discípulo do
Evangelho sentia a angústia das derradeiras repercussões físicas; mas, aos
poucos, experimentava uma sensação branda de alívio reparador. Mãos carinhosas
e solícitas pareciam tocá-lo de leve, como se arrancassem, tão só nesse contato
divino, as terríveis impressões dos seus amargurosos padecimentos. (...) Tentou
levantar-se, abrir os olhos, identificar a paisagem. Impossível! Sentia-se
fraco, qual convalescente de moléstia prolongada e gravíssima.”</i> <i>Paulo
e Estêvão </i>(549).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“A cena era
comovedora e, confesso, não consegui conter as lágrimas, que escorreram
silenciosas, pelo meu rosto coberto de pó.”</span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(181)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como é que um
Espírito desencarnado fica com o rosto coberto de pó?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— Qual é o seu nome,
minha filha? – perguntou Odilon, com inexcedível ternura.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Jamile, meu nome é
Jamile, senhor! Por favor, não deixem que os soldados me peguem!... Eu morava
com minha mãe, minha avó e um irmão menor; o meu pai foi morto antes de a
guerra começar... Eu não tenho mais ninguém, por favor, leve-me daqui!...”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (182)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Não há nenhuma
indicação, na obra, de que a equipe falava árabe, ou algum dialeto daquela
região. Como conciliar essa facilidade de comunicação, diante do relato do
socorro a desencarnados em campos de batalha, contido no livro “Os
Mensageiros”? Pela palavra de Alfredo, fica-se sabendo que no socorro, nesses
casos, <b>“para cada grupo de cinqüenta infelizes, as colônias do Velho
Mundo fornecem um enfermeiro-instrutor, com quem nos possamos entender, de modo
direto.” (99</b>) No livro “Esperanto como Revelação”, lê-se: <b>“Na
esfera imediata à moradia humana, porém, o problema da linguagem é daqueles que
mais nos afligem o senso íntimo. Ainda aqui, aos milhões, não obstante se nos
descerrem horizontes renovadores, achamo-nos separados pela barreira
lingüística.” </b>(134)<b> </b>E na obra “Voltei”, Jacob, chegando à
Califórnia, onde visitaria Thomas Edison, diz: <b>“Passei a usar o inglês
para melhor entender-me.” </b>(136)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— Doutor, não me
deixe morrer! O que houve com os meus braços, que não consigo senti-los? Onde
estão o meu pai e a minha mãe, a minha avó e os meus primos? Está doendo muito,
Doutor!...”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (186)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O menino, sem os dois
braços e com o corpo queimado, conseguia vê-lo e saber que se tratava de um
“Doutor”, e ainda se comunicava com ele... Mas em que língua?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“A uns duzentos
metros do local, um camelo atingido por tiros de metralhadora agonizava e
observei que, de sua boca e narinas, escorria uma substância esbranquiçada.</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— O “plasma” daquele
pobre animal nos servirá. Teça com ele uma espécie de manta... Não temos tempo
a perder!”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (186)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">O Dr. Inácio fez esse
pedido a um companheiro de equipe, e continuou ouvindo o menino:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— Doutor – voltou a
falar-me o menino, cujo espírito eu podia ver quase a destacar-se do organismo
físico em lastimável condição – , onde estão os meus braços? Eu queria ser
médico como o senhor, mas... e agora? O que farei sem minhas mãos?”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (187)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">É impressionante que
uma criança que teve os dois braços arrancados por uma explosão, e está se
esvaindo em sangue, possa falar com tanta tranqüilidade e ainda comentar os
planos que tinha para o futuro... Ainda mais com um Espírito desencarnado...
Seria o menino médium vidente, ou estaria o Dr. Inácio materializado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Eu dialogava com o
garoto, procurando mantê-lo consciente, até que Manoel Roberto retornasse e o
socorro de uma equipe médica nas imediações o conduzisse a um dos poucos
hospitais que haviam ficado de pé em Bagdá!</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Eis, doutor, o que
pude fazer – disse-me o amigo, estendendo-me uma manta de gaze tenuíssima, com
a qual envolvi o corpo de Ismail, também com o propósito de aquecê-lo.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (187)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No livro
“Missionários da Luz”, aprendemos que, nos matadouros, espíritos infelizes
“sugam as forças do plasma sanguíneo dos animais.” (135) Entretanto, seria de
perguntar: se esse recurso é viável, por que os Espíritos, trabalhadores do
Bem, não se valem dele para socorro aos encarnados no trabalho regular que
fazem a benefício de encarnados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Acompanhando meu
pequeno paciente até ao veículo à guisa de ambulância, depositei em sua fronte
o meu ósculo paternal e não consegui conter as lágrimas, que viraram lama ao se
confundirem com o pó!”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (188)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Novamente, o corpo
espiritual do Dr. Inácio sendo empoeirado pela matéria física...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Nesse instante,
Aldroaldo, que se conservara ao lado de Odilon, se aproximou e disse-me que
precisávamos partir; não nos convinha permanecer por mais tempo, pois a onda de
saques que começava na capital iraquiana dava ensejo a que outras entidades
que, até então, se mantinham escondidas, entrassem em cena, ameaçando-nos a
segurança.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (188)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Como é que pode uma
equipe que trabalha no Bem temer Espíritos infelizes? Não aprendemos, em
dezenas de obras mediúnicas, que os Espíritos inferiores não vêem aqueles que
lhes são superiores, a não ser quando estes desejam ser vistos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“— A questão, meus
amigos – ponderou Odilon –, começa com o descaso dos dirigentes espíritas no
que se refere à evangelização infanto-juvenil; as nossas crianças e
adolescentes não têm o incentivo de freqüentar a casa espírita e,
conseqüentemente, não são educados à luz da Doutrina... Os evangelizadores não
têm o apoio de que necessitam para levarem adiante a sublime empreitada.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (215)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Realmente, é muito
pouca a ênfase dada ao trabalho de evangelização da infância e da
juventude, da parte de muitos centros. Mas, a FEB e as Organizações Estaduais e
Municipais têm programas para o trabalho. Há, sim, necessidade de um
despertamento maior da parte dos Centros Espíritas. Entretanto, o ataque acima
é generalizado, o que não é justo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Valendo-me do
tumulto que se estabelecera no salão da boate, começamos a nos afastar,
todavia, vendo um toco de cigarro aceso no chão, apanhei-o e, pedindo a Deus
que me perdoasse, sendo o último da fila, retrocedi, sem que os amigos
percebessem e, confesso, não resisti à tentação: adentrei o recinto do
laboratório instalado no interior da caverna e, com um bastão, derrubei todos
os líquidos de natureza inflamável de sobre a mesa, que escorreram em direção a
diversas caixas ali depositadas, soprei, para avivar a brasa do guimba de
cigarro que recolhera e, sem pensar duas vezes, lancei-o sobre aquela <u>mistura
diabólica</u> e, em fração de segundo, o fogaréu se fez, espalhando-se com
rapidez...”</span></i></b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span></i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">(254) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Esse, o desfecho da
visita feita por uma equipe de Espíritos, guiados por um ex-policial, a uma
região das Trevas. (caps. 32 e 33) Se se tratava de simples observação – e o
incêndio do Dr. Inácio não estava no programa – por que não se valeram da
condição de invisibilidade própria dos Espíritos trabalhadores na seara do Bem,
conforme se lê em várias ocasiões em obras de André Luiz?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Qual o proveito dessas
descrições minuciosas de zonas de desequilíbrio? Parece que essa onda de
terrorismo via mediúnica começou com o livro “O Abismo”, de Rafael Américo
Ranieri, que relata, ao longo da obra toda, zonas tenebrosas, com minúcias
completamente desnecessárias, numa ânsia doentia, criando quadros negativos nas
mentes fracas, ao invés de dar ensinamentos proveitosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No livro “Libertação”
(54), há o relato de uma visita de Gúbio e André Luiz a uma região semelhante a
essa que o grupo em questão teria visitado, mas Gúbio e André Luiz tiveram uma
finalidade além da simples observação, qual seja a de entrar em contato com
Gregório, objetivando um trabalho aqui na face da Terra. Como eles tinham
necessidade de conversar com esse Espírito, fizeram-se visíveis, através de um
processo, incômodo e relativamente demorado, de adensamento do corpo
espiritual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Pasmem comigo os
prezados leitores, mas o fato é que, em determinado local, fomos abordados por
um homem alto, de chapéu na cabeça e surrado sobretudo, que, aproximando-se,
puxou conversa e quis <u>negociar</u> – é isto mesmo o que vocês
estão lendo – quis negociar a nossa reencarnação, dizendo-nos:</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">— Posso conseguir
para vocês o que pretendem...Conheço toda a gente que mora nas imediações e,
talvez, se fizerem questão, os dois podem ir juntos... O meu preço é razoável:
se puderem pagar e não forem exigentes em demasia... Hoje, com a disseminação
do hábito de beber e do uso de drogas por parte dos jovens, <u>coisas
assim</u> ficaram mais fáceis de se obter. O que vocês têm para me dar em
troca? Deixarão para trás algum bem que lhes pertença?”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (271 – 272)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Estavam, o Dr. Odilon
e o Dr. Inácio, providenciando a reencarnação de um matador impenitente que
estava internado no hospital, quando encontraram essa estranha criatura acima
descrita. Será que reencarnações podem ocorrer desse modo? Espírito desocupado,
agindo à margem da Lei, poderia oferecer reencarnação, como se estivesse ao seu
alvitre, como um agenciador?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Além do mais, por que
dois Espíritos ligados à psiquiatria estariam encarregados de promover a
reencarnação de um Espírito, quando se sabe que há trabalhadores especializados
em reencarnações?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">“Não tivemos que
esperar muito. Curtindo tremenda ressaca, o casal se despiu dos trajes mais
íntimos e, com certeza, o resto os nossos irmãos nos dispensarão de relatar.
Digo-lhes somente que fiquei sem entender quando, após terem atingido o
orgasmo, Flávio foi praticamente <u>sugado</u> dos meus braços e,
como se o perispírito ainda mais se lhe restringisse, atravessando a barreira
das dimensões diferentes, encolheu-se feito um filhote de pássaro no ninho.”</span></i></b><span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;"> (282)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">No livro
“Missionários da Luz” (207), o instrutor Alexandre, diante da preocupação de
André Luiz quanto à possível violação da intimidade do casal, diz o seguinte:
“Não é necessária nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos
do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas. Você
sabe que a fecundação do óvulo materno somente se verifica algumas horas depois
da união genésica. O elemento masculino deve fazer extensa viagem, antes de
atingir o seu objetivo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Gulim, sans-serif; font-size: 10pt;">Seria
lícita a presença dos dois Espíritos no momento íntimo do casal? Poder-se-ia
argumentar, dizendo que não constituíam um lar <i>em bases retas</i>,
mas, por isso, dois trabalhadores do Bem iriam se prevalecer dessa condição de
inferioridade moral dos dois para violar-lhes a intimidade? Será que a ética
varia de acordo com o nível moral do ambiente ou da pessoa com a qual se
interage, ou ela deve ser absolutamente invariável nas almas bem formadas? <o:p></o:p></span></div>
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Jorge Hessenhttp://www.blogger.com/profile/01929357676130523655noreply@blogger.com0